sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Boas Festas

É com esta ilustração, do primeiro pinheiro adoptado pela realeza, que vos desejamos FESTAS FELIZES. Que o Natal seja delicioso, para abrir o apetite para o ano novo que aí vem.

"Nada, nem o ar amuado de D. Pedro, conseguia estragar as festas de Natal. Na Alemanha, onde havia grandes florestas, era costume montar-se nesta época, uma árvore, enfeitada com flores, bonecos e bolas. Em Portugal, o uso era antes o Presépio, com o Menino Jesus nas palhinhas. Em 1844, D. Fernando resolveu fazer uma surpresa à família. Colocou em cima de uma mesa um pinheirinho, pondo ao lado os presentes. Foi a primeira árvore de Natal portuguesa."

Na imagem, o príncipe D. João ao lado da árvore de Natal, 1844. Água-forte do rei D. Fernando. De "O Filho da Rainha Gorda" Maria Filomena Mónica, Quetzal Editores.

"Oferecer o que é nosso"

"Se ainda não fez uma única compra de Natal, não desespere: há uma loja dois em um que, além de lhe resolver o desafio, contribui ainda para a auto-estima de Portugal. Desengane-se quem pensa que A Vida Portuguesa é uma loja saudosista e sacuda o pó dos seus pensamentos vendados. Esta brilhante e bem conseguida ideia de Catarina Portas é o futuro de Portugal." Sancha Trindade do blog Lisboa na ponta dos dedos.

Quem conta um conto...

Não nos ocorre melhor maneira de celebrar a magia da quadra natalícia do que com o brilho nos olhos das crianças. Por isso, este ano n'A Vida Portuguesa, o Natal é mesmo dos miúdos. Temos espreguiçadeiras mini da Lona, coloridos ténis Sanjo e os livros que continuam a fazê-los sonhar, dos clássicos intemporais de Sophia ao encanto moderno do Planeta Tangerina.

E por isso, inaugurámos este ano a iniciativa "A Hora do Conto", uma desculpa para ler umas histórias e dramatizar outras para os garotos de todas as idades. Hoje às 17h00 na loja do Chiado (que, a propósito, está aberta amanhã entre as 10h00 e as 17h00 e reabre dia 26 no horário habitual, das 10h00 às 20h00).

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Mercearia Portuguesa

A actriz Margarida Vila-Nova mudou-se para Macau por uns tempos e por lá se tornou lojista e empresária à frente de uma Mercearia Portuguesa de sucesso. Um presente a louvar a coragem de portugueses que partem para terras distantes para venderem o que de melhor fazemos. É disto que precisamos!

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

De farripas a tapetes

"Era uma vez uma artesã, descendente de uma linhagem de tecedeiras, que adquiria junto dos pastores a lã que depois lavava, tratava, fiava e tecia. E, durante o processo de secagem, o quintal enchia-se de farripas brancas, quais flocos de neve".

Podia muito bem ser o princípio de uma história de encantar mas, não só é verídico, como continua a acontecer numa pequena empresa familiar de Mirandela. E o resultado final, que nos chega na forma de tapetes, mantas e demais agasalhos de inverno, é um trabalho prodigioso.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Ervas para redescobrir

Tem que ser uma das mais perfeitas e deliciosas prendas que se pode oferecer este Natal. O livro de Maria Manuel Valagão, "Natureza, Gastronomia & Lazer" está cheio de dicas, receitas e conhecimento sobre as rervas que dão um toque especial a todo e qualquer prato. E ensina a plantar "plantas silvestres alimentares e ervas aromáticas condimentares", numa altura em que se redescobre o pazer das pequenas hortas. Ou, como explica Miguel Esteves Cardoso...

"O livro não só revela a espantosa riqueza vegetal do nosso país como ensina a identificar, criar e cozinhar com cada planta. Longe de ser um compêndio científico, transborda de amor pelas nossas plantas, quase todas estupidamente esquecidas ou desconhecidas, lembrando-nos que elas existem e que são saborosas e que deveriam voltar a fazer parte da nossa cultura alimentar, alegrando-a e, deliciosamente, variando-a."

"Se o livro fosse apenas um inventário - sumarento e cientificamente apetrechado - de plantas e de receitas, já seria útil e apetitoso. Mas é muito mais do que isso: é um retrato apaixonado de Portugal, cuidadosamente pintado por quem o conhece e ama há muito tempo."

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Entre contos e colheres

Na loja do Chiado prossegue este fim-de-semana A Hora do Conto. Entre as 16h00 e as 17h00, suba ao segundo andar da Rua Anchieta 13, traga os seus pequenotes e venha desfrutar de um momento de calmia literária entre o stress das compras natalícias. No domingo teremos a dramatização do livro "A Colher de Pau". E, quem sabe, ainda volta para casa com umas dicas para o jantar...

Degustação Nero

Amanhã pelas 16h00 não perca a sessão de degustação das Conservas Nero na loja do Porto (Rua Galeria de Paris 20, 1º). Para provar: o Bacalhau Naval, as Sardinhas Luças e o Atum Catraio. Todos deliciosos representantes da tradição dos melhores enlatados portugueses. Com a assinatura Nero, a marca que chamou a atenção ao introduzir no mercado o peixe espada preto em conserva. A provar que é possível inovar e continuar fiel à tradição.

"Para contar o presente, José nero recua aos antepassados: a família italiana que sempre se dedicou à conservação de peixe, na altura em sal, e que veio para Portugal para vender sardinhas (sobretudo) para Itália. Antes da I Grande Guerra, eram eles e as família Ramirez e Luça os únicos detentores de fábricas de conservas. Foi o avô paterno de José quem, em 1912, abriu uma delas em sociedade com os amigos, em Sesimbra. Os anos passaram e ele foi adquirindo a parte dos sócios. Na década de 50 foi obrigado a mudar-se para Matosinhos, onde havia mais peixe. O negócio passou para o filho e, mais tarde, para os netos - entre eles José Nero. (...)

Cresceu entre cheiro a peixe e processos de conservação que se foram alterando ao longo de mais de um século. Descendente de uma das únicas famílias donas de uma fábrica de conservas em Portugal antes da I Grande Guerra, José Nero decidiu no ano passado recuperar o negócio. De novo trouxe o peixe-espada em conserva. De trás fez renascer produtos de sucesso como o atum Catraio. revivalismo, qualidade, ou ambos, o negócio vai de vento em popa." Texto de Sónia Simões, Diário de Notícias, 22 de Novembro 2011.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Mais Lisboa, Mais Pessoa

Marina Tavares Dias tem feito um trabalho admirável em prol do património dos lisboetas e isso comprova-se mais uma vez com o lançamento não só de uma mas de duas novas edições. Acabam de sair para as livrarias dois tomos com a sua dedicada assinatura: "Lisboa Misteriosa" e "Lisboa nos Passos de Fernando Pessoa". Com apresentação de Catarina Portas, amanhã às 18h30 na FNAC do Chiado. Entretanto, deixamo-vos com a apresentação da editora Objectiva: "O que queremos realmente dizer quando contamos que caiu o Carmo e a Trindade? Porque que é que já não existem as Obras de Santa Engrácia? Qual é o animal mais célebre da Penha de França? Será que Martim Moniz ficou mesmo entalado na porta do castelo? Ulisses foi ou não o fundador de Lisboa? Afinal, quem é o padroeiro da cidade? Será que o Rossio já cabe na Rua da Betesga? Porque é que Campo de Ourique ficava rés-vés? Qual a Palma que deu nome à Rua e a Figueira que deu nome à Praça? Estes são alguns dos mistérios aqui desvendados por Marina Tavares Dias (jornalista, fotógrafa, escritora e olisipógrafa). Lisboa Misteriosa é um magnífico álbum, com fotografias raras que ilustram o texto pautado pelo mistério e pelas lendas. Histórias que ouvimos desde sempre e que passaram de boca em boca. Aqui se esclarecem as suas origens, enriquecendo a história da nossa Lisboa. Uma homenagem sem par à Cidade das Sete Colinas." "Lisboa e Fernando Pessoa são indissociáveis, como o demonstra Marina Tavares Dias, profunda conhecedora da cidade e também da vida e obra do poeta. Viagem única através de textos e de imagens inéditas da época, este passeio pela Lisboa pessoana remete-nos para uma Baixa Pombalina alegre e animada, muito diferente da actual, e para uma cidade em que bairros residenciais, como Campo de Ourique, eram ainda considerados pitorescos e muito longínquos do centro. Um passeio memorável e uma vivência ímpar de cenários que o poeta conheceu, tal como ele os conheceu. Eis o que Marina Tavares Dias nos oferece nestas páginas." Editora Objectiva.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Dizeres em medalhas

Tradicionais do Norte de Portugal, as Medalhas de Amor são cunhadas e esmaltadas na aldeia de Travassos, o coração da produção do ouro minhoto português. Corações dizem "Beija-me" ou "Não me beijes", um cometa acompanha a sorte de "Deus Te Guie" ou simplesmente "Amo-te" e ficam lindas suspensas em fitas de cor. Para quem mora no nosso coração.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

"Toma e embrulha!"

"Porque os presentes podem ter mensagens lá dentro, mais doces e sarcásticas, perguntámos a dez ilustres portugueses o que ofereceriam a três famosos. Textos de Bernardo Mendonça e Joana Flora.

Catarina Portas. Empresária.

Lápis Viarco para Vítor Gaspar. Ofereceria ao ministro das Finanças uma dúzia de lápis Viarco, fabricados em São João da Madeira. Para lembrar que os produtos portugueses também são bons, são baratos, são locais (ambientalmente mais económicos) e dão emprego num país que necessita deles como de pão para a boca. A Viarco tem quase cem anos, simboliza o saber fazer português, que é bom e recomenda-se. Além disso, estamos em tempo de fazer contas. Um lápis significa também um desejo de regresso a uma economia mais real. Não deveria o Estado dar o exemplo e gastar lápis portugueses, em vez dos alemãos ou chineses que os organismos e repartições públicas parecem preferir?

Sabonetes para Margarida Vila-Nova. Escolheria para a atriz, que se mudou para Macau por uns tempos e por lá se tornou lojista e empresária à frente de uma Mercearia Portuguesa de sucesso, uma caixa de belos sabonetes portugueses Ach. Brito. Um presente a louvar a coragem de portugueses que partem para terras distantes para venderem o que de melhor fazemos. É disto que precisamos!

Uma Pandeireta para Rui Reininho. Ao Rui daria uma pandeireta tradicional com uma inusitada ilustração de gatinhos pândegos (assim como nós!), por me fazer feliz há 30 anos, desde que começou a cantar com os GNR. Comprei o álbum "Os HOmens Não Se Querem Bonitos" aos 16 anos. É um disco que sei de cor, como se fosse uma casa minha. Mais tarde ganhei o Prémio Gazeta Revelação com a reportagem "24 Horas na Vida de Rui Reininho", que mais uma vez me fez feliz. Mais tarde ainda, fomos felizes juntos. E hoje que sorte que tenho em chamar amigo a este homem que admiro, seja no palco ou na vida." Expresso, 10 Dezembro 2011.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Leituras e travessuras

"A Hora do Conto" repete este fim-de-semana, tanto no sábado como no domingo, entre as 16h00 e as 17h00. Na extensão da loja do Chiado, Rua Anchieta, número 13, segundo andar. Para os gaiatos e as gaiatas de todas as idades, uma sessão de leitura para descomprimir da corrida às compras de Natal e redescobrir algumas preciosidades da literatura infantil portuguesa.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Para o sapatinho masculino

O Diário Económico quer ver os homens portugueses mais bonitos e cuidados e inclui um pincel Semogue e uma Pedra Hemostática na selecção das prendas para este Natal. Para desfrutar do ritual de barbear, o ano inteiro. Ambos à venda n' A Vida Portuguesa.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

A lovely shop

"I had already been told that I would love A Vida Portuguesa (Rua Anchieta 11, avidaportuguesa.com). Its walls are lined with soaps, oils, toothpastes, petroleum jelly in retro boxes and store cupboard staples such as Zelly's flour. Run by Portuguese journalist Catarina Portas, this shop is lovely. I walked out with armfuls of Zelly products, as well as a sardine grill for the barbecue, a stunning, iridescent ceramic sardine, tins of sardines, a stove-top toast maker, bright orange and red melamine plates and piles of Couto toothpaste and petroleum jelly in bright orange and black boxes." Audrey Gillan, The Guardian.

domingo, 4 de dezembro de 2011

Os Reis de Sophia

Hoje à tarde, a partir das 16h00, não perca a sessão de leitura n' A Vida Portuguesa do Chiado. Uma iniciativa que se vai repetir aos fins-de-semana e arranca com "Os Três Reis do Oriente" de Sophia de Mello Breyner Andresen. Um clássico da literatura infantil portuguesa em pura antecipação natalícia. Para miúdos e graúdos. No segundo andar da Rua Anchieta, 13.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Segunda Vida

Em Dezembro há mais Vida Portuguesa na Anchieta. À semelhança do ano passado, a loja do Chiado expande-se até ao segundo andar para dar espaço a todos os mimos natalícios. Há um espaço "Lar, Doce Lar", uma zona onde nos permitimos "Viver no... Campo", a "Sala do Antigamente" (com uma secção especial "República em Saldos") e uma "Sala dos Gaiatos" . Aqui, no domingo, teremos uma sessão de leitura entre as 16h00 às 17h00. Estão convidados os gaiatos e as gaiatas de todas as idades.

A Vida Portuguesa está aberta todos os dias até 25 de Dezembro. Véspera de feriados, sextas e sábados das 10h00 às 21h00. Domingo e feriados das 11h00 às 20h00. E entre segunda e quinta das habituais 10h00 às 20h00. Tanto em Lisboa como no Porto.