quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Saltar de corda


"Ainda estamos longe de saber qual é a sensação de regressar ao passado numa máquina do tempo. Mas quem entra na loja A Vida portuguesa talvez tenha uma experiência semelhante. Neste espaço, é possível encontrar produtos antigos que fazem parte do nosso imaginário: desde a pasta medicinal Couto à Farinha 33, sem esquecer aqueles brinquedos de sempre, como o pião ou os berlindes. Agora que o tempo quente nos convida a sair de casa, que tal largar os videojogos e redescobrir essas brincadeiras tradicionais? Saltar à corda é uma boa sugestão."

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Ao vivo e a cores


A marca Musgo Real foi criada em 1920, em tons de verde, mas está mais actual - e mais colorida - do que nunca. Porque não abre mão da produção manual artesanal nem da qualidade dos ingredientes de base (como a lanolina, glicerina, manteiga
de Karité e óleo de coco, todos eles garantes de uma pele saudável e aveludada). E porque é a prova de que uma marca (quase centenária) pode e deve actualizar-se com cores e perfumes vibrantes, que dão energia ao acordar. Do sabonete ao after-shave, passando pelo creme de barbear, é toda uma linha de cuidado masculino. Reinventada para os nossos dias. Para redescobrir. Todos os dias.

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Reinventar a história


""Autenticidade, genuidade e confiança num saber fazer" são as principais coordenadas que definem a marca (Ach. Brito) desde a sua criação, em 1887, por Ferdinand Claus e Georges Schweder, dois alemães que viram em Portugal a oportunidade de um negócio que florescia em países como a França. Tendo em mira uma elite endinheirada, habituada a consumir produtos de higiene importados, fundam no Porto a Fábrica de Produtos Chimicos Claus & Schweder - a primeira fábrica nacional de sabonetes e perfumes, com rótulos sugestivamente estrangeiros. Nessa altura, o Porto era uma cidade ilustrada por "carros de bois e pessoas descalças, onde a maioria da população nem sequer tinha casa de banho", explica José Fernandes, diretor-geral da Ach. Brito, sublinhando o arrojo dos alemães na aposta em produtos requintados. A qualidade dos produtos, no entanto, foi de imediato reconhecida e premiada internacionalmente; primeiro na Universal Exposition Saint Louis /EUA), em 1899, e depois na Exposição Internacional de Higiene, Ofícios Y Manufacturas de Madrid, em 1907.
Durante a I Guerra Mundial, Claus e Scheweder fogem do país e encerram a fábrica, mas o seu saber fazer é (re)inventado por um dos colaboradores - o português Achilles Alves de Brito -, que cria, em 1918, a Ach. Brito. Adquire a Claus Porto, transformando-a na sua marca premium, e cria novos produtos que têm marcado gerações de portugueses. Como, por exemplo, a linha Musgo Real, a fragância composta de vetiver, com acento de patchouli, criada em 1920, que tem permanecido no mercado ininterruptamente com o mesmo aroma e a mesam nota, estando agora em preparação uma nova colecção com diferentes aromas e embalagens com diferentes cores. Ou, por exemplo, a Água de Colónia Lavanda, o clássico aroma fresco a alfazema, a primeira colónia de muitos portugueses.
Hoje são mais de 500 referências, 150 fragâncias. Cerca de um terço da produção é exportada para os cinco continentes, para mais de 50 países. Sendo os EUA o principal mercado internacional da Ach. Brito, são também relevantes mercados como o Canadá, a Inglaterra e a Alemanha. Com 56 trabalhadores, uma das premissas da empresa é "fazê-los felizes" e, segundo José Fernandes, enquanto isto acontecer "a Ach. Brito é uma empresa de sucesso".

O charme das embalagens
Em 1953, perseguindo uma estratégia de diferenciação, a Ach. Brito cria nas suas instalações uma litografia, assumindo o controlo de todo o processo, desde o fabrico ao acondicionamento dos produtos, passando pela rotulagem. (...)
Foi a esse arquivo de imagem que a Ach. Brito recorreu há dez anos quando perspectivou uma estratégia de conquista de novos mercados internacionais sustentada na colocação dos produtosClaus Porto nas melhores lojas de design do mundo. Marcou presença, é claro, em feiras internacionais, mas sobretudo centrou-se em traçar no mapa os pontos de venda que lhe interessava e foi à conquista. "Não digo que tenha sido fácil, mas quando se mostra com verdade a nossa história, do outro lado, a reacção é de surpresa: há cem anos que isto é assim?", recorda José fernandes das primeiras abordagens ao mercado internacional. E avança: "Se na loja onde fazemos questão em estar não nos dão as melhores condições, não interessa. Acreditamos no nosso produto".
Depois de estarem em lojas como a Saks, em Nova Iorque, a Christian Lacroix, em Paris, ou A Vida Portuguesa, em Lisboa e no Porto, "tudo foi acontecendo com naturalidade", lembra José Fernandes, "a mensagem foi passando": das lojas para a comunicação social e daí para figuras públicas como Oprah Winfrey, Nicholas Cage, Kate Moss ou Molly Simms...
Com a mediatização da Claus Porto, os portugueses, que tinham a marca registada na memória, voltaram a interessar-se pelos históricos sabonetes. E neste ponto o diretor-geral da Ach. Brito faz questão de salientar que o facto de não terem dinheiro para divulgar os produtos, os levou a procurar estratégias mais criativas e a apostar nos pontos de venda de excelência como chamariz para novos clientes. É essa mesma estratégia de ponto de venda de excelência que a Ach. Brito está a usar com a Confiança, outra marca histórica, de 1894, que adquiriram em 2008 e que começa agora a ser exportada para um segmento intermédio de consumidores. Tal como a Ach. Brito, a Saboaria e Perfumaria Confiança conta a história dos portugueses e das suas preferências. As figuras típicas e castiças do país, as flores associadas a espaços emblemáticos, como Sintra, a Torre de Belém, São Pedro do Sul, a memória das praias dos anos 40, são estampa de embalagens reunidas numa coleção exclusiva, "Portugueses Confiantes", uma parceria com A Vida Portuguesa."

Ana Serpa, revista UP. Agosto 2012.


segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Páginas em branco

Foi com todo o gosto que vimos chegar mais uma remessa dos nossos cadernos exclusivos Emílio Braga. Estes e outros essenciais do regresso às aulas na nossa papelaria online.

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Criôlo

"Felizmente ainda há prazer
Navegar, navegar, navegar
A canção a renascer
Afro-Xula pra dançar."

Já não passamos sem o Bernardo F (também conhecido por B Fachada) a girar no nosso mp3 - sim, que nós também sabemos ser parciais a uma ou outra modernice! O último álbum, "Criôlo", também está à venda nas lojas de Lisboa e do Porto, por dez módicos euros. E é de uma frescura contagiante. Em escuta aqui.


quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Retalhos da vida de uma loja




A Vida Portuguesa agradece a visita do Diário de Lisboa. Outras lojas em destaque: a Chapelaria Azevedo e a Luvaria Ulisses.



sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Olhá sardinha linda!

"Noutro tempo, dos pregões, eram as varinas que as traziam em canastras pela cidade, colina acima, colina abaixo. Hoje, as sardinhas, emblema do Verão e de Lisboa, veem reforçado o seu estatuto de ícone popular, como símbolo das Festas de L
isboa desde 2003 e através do concurso de criatividade que a EGEAC lança desde 2011 para a campanha de comunicação das Festas de Lisboa.
Democratizada a sardinha como símbolo, ei-la então chegada a A Vida Portuguesa em várias representações das sardinhas Festas de Lisboa. Sardinhas para espalhar pelas paredes em silhuetas plásticas, em forma de íman para colar no frigorífico, ou estampadas em sacos para as levarmos a passear nas tardes de Verão. A sardinha é vossa!"