quinta-feira, 27 de junho de 2013

Swallows over Lisbon: when a city loves tradition


"(...) A concept similar to that of Catarina Portas. Two streets over and around the corner is one of her shops, which also sells only traditional and national goods like cosmetics, kitchen or office supplies. “We believe that there is a future for old Portuguese products,” she says. And her idea – with which she seemed to be the trendsetter – has been working for seven years. Later, when the trend seemed to approach its peak, she expanded and bought three of the historical Quiosques de Refresco– commercial stands from the 19th century that are located at public places in the city. There, enjoying traditional drinks like leite perfumado, milk laced with cinnamon, lemon and sugar, people refresh themselves. “Why drink Coca Cola if you are able to support your own country so delicious?” Asks customer José Silva as he enjoys his beverage." Katja Vogt, CulTour Magazine.

terça-feira, 25 de junho de 2013

O novo sinónimo de Verão é... Sovina

Porque cerveja é sinónimo de Verão e ser "Sovina" afinal até é uma coisa boa. Já à venda n' A Vida Portuguesa do Porto em breve também em Lisboa. €2.70 por uma garrafa de 33cl e €6.70 pela de 75cl. Artesanal, do Porto para o mundo.

Foto originária de Veloculture Porto.

O que nós gostamos das histórias por trás das marcas... Esqueçam Os Três Mosqueteiros, chegaram Os Três Cervejeiros.

"Esta é daquelas histórias sobre as quais se fazem filmes. Como Steve Jobs ter começado a Apple numa garagem ou Mark Zuckerberg ter criado o Facebook para colmatar a sua falta de charme pessoal com as miúdas. A nova cerveja do Porto, chamada Sovina, existe porque alguém não desistiu de lutar pelo que gosta. Primeiro foi Alberto Abreu, um homem comum, com um emprego no ramo imobiliário, mas que secretamente gostava tanto de cerveja que obrigava a família a fazer viagens temáticas à Alemanha e trocar as idas a museus por visista a cervejarias. Demorou décadas até encontrar Pedro Sousa, que por sua vez conheceu a cerveja com 14 anos. Tão novo, pensa o leitor, e já na má vida. Não é o caso. Pedro e o irmão ganharam vontade de fazer vinho quando presenciavam as vindimas. Como não havia uvas, viraram-se para a cidra e mais tarde para a cerveja.
O irmão desistiu para dedicar-se à faculdade mas Pedro continuou: requisitou livros, comprou ingredientes e levou castigos da mãe por deixar o forno ligado a torrar cevada um dia inteiro.
Produzia 20 a 30 litros de cerveja em casa, para a alegria de amigos e família. Autodidacta, durante anos aprendeu tudo sobre a arte da cerveja.
Quando Alberto e Pedro se cruzaram a química era indelével. A empresa Os Três Cervejeiros é composta por Alberto, o genro Arménio Martins ("especialista em beber" e que, já agora, é designer e tratou da imagem das garrafas) e Pedro Sousa.
Fazer cerveja foi a catarse e (...) começaram a produzir. No cervejaartesanal.com explicam todo o processo para fazer cerveja caseira. Disponibilizam kits, equipamento e ingredientes com venda online e distribuição para todo o país, a partir do seu armazém na Boavista. É também aqui que fazem a cerveja: moagem do malte que é misturado com água quente - a temperatura influencia o corpo da cerveja - e depois de fervido é separado o mosto do líquido, lavado para extrair mais açúcar e novamente fervido. O lúpulo, uma planta prima do cannabis (mas sem as características interessantes da parente) é adicionado depois, confere o sabor amargo e funciona como bactericida.
Por fim a cerveja fermenta nas cubas e só vê a luz do dia quando o consumidor a abre. Uma cerveja artesanal é mais sensível, sem conservantes e dura um ano. As diferenças da industrial? "Fácil, explica Pedro, alguém que sempre tenha bebido sumo de pacote vai achar intenso o sabor de um sumo de laranja natural". Logo a cerveja sabe a cevada, até porque é 100% produzida à base de malte, enquanto as outras adicionam outros cereais." Time Out Porto


"Quando Alberto Abreu, Arménio Martins e Pedro Sousa decidiram criar a Sovina, não imaginaram que, um ano depois, toda a maquinaria e tempo passado a fazer cerveja não fosse suficiente para responder ao número cada vez maior de encomendas. A Sovina começou por produzir algumas caixas de dois tipos de cerveja artesanal: a Amber (uma receita francesa) e a Helles (uma receita de Munique). Neste momento, há mais quatro tipos: Stout, Bock, IPA e, a mais recente, Trigo. A Time Out foi até à fábrica da Sovina aprender como se faz a cerveja de trigo. Durante o tempo que lá estivemos, misturou-se malte com água numa grande panela, a coisa ferveu durante horas, o cheiro tipo Nestum espalhou-se no ar e depois esse preparado foi filtrado. O resultado dessas primeiras horas foi um chá quentinho com sabor a Cerelac e muitos cereais que, a posterior, servirão para alimentar animais. Depois disto vem a fermentação, que leva o seu tempo - no caso da cerveja de trigo, três semanas. Ou seja, no momento em que lê isto, eles devem estar a provar o néctar para decidir se está suficientemente bom para ser engarrafado. Os três cervejeiros (este até é mesmo o nome da empresa) começaram este negócio de cerveja artesanal por brincadeira. Alberto, amante de cerveja, tinha o sonho desde sempre; Pedro costumava pegar fogo à casa enquanto torrava malte no forno da mãe para fazer cerveja caseira e Arménio, que tratou da imagem da marca, ajuda nas provas e na confecção. A Sovina está à venda em quase todos os restaurantes da Baixa do Porto." Time Out Porto


E o que é que se faz com uma garrafa Sovina depois de (bem) bebida? Siga as instruções aqui.


segunda-feira, 24 de junho de 2013

Festejos sanjoaninos

Este ano os festejos na loja do Porto são brindados e regados com a deliciosa novidade para as nossas prateleiras que é a cerveja artesanal Sovina. Já à venda n'A Vida Portuguesa da Rua Galeria de Paris (20, primeiro andar), em breve também na loja de Lisboa. À vossa e à do São João!

A Vida Portuguesa agradece as fotos cortesia Cerveja Sovina retiradas daqui.

domingo, 23 de junho de 2013

Deliciosa tienda

"Shopping a la portuguesa (¡y sin toallas!). La capacidad para repensar la artesanía tradicional y poner en valor lor productos locales no la tienen todas las culturas. La portuguesa sí. A Vida Portuguesa es un proyecto de Catarina Portas que decidió inventariar los productos de la vida cotidiana del país que habían atravesado décadas. Y surgió esta deliciosa tienda en la que la pasta de dientes Couto con las harinas Farinha 33. Tras arrasar en Lisboa, A Vida Portuguesa ha abierto en Oporto, en el número 20 de la calle Galerías de París.

Rua Anchieta 11, Lisboa. Tel. 213 465 073"
CondéNast Traveler, Espanha.

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Precisa-se: gente para A Vida

Já não é segredo para ninguém que A Vida Portuguesa vai abrir uma loja nova em Lisboa e, portanto, precisa de expandir a equipa (onde homem também entra). Se têm força braçal, um sorriso sempre pronto e um amor inesgotável à causa do bem saber fazer português, mandem por favor o vosso currículo, com foto e uma breve carta de apresentação para lojaintendente@avidaportuguesa.com
A Vida agradece.


Foto de Pedro Guimarães.

Lisbon's authentic treasures

A cuidadosa selecção d' A Vida Portuguesa em destaque no "T+L's Definitive Guide to Lisbon", que também gaba a cidade de ser um dos destinos mais vibrantes da Europa.

"A clutch of small, stylish, and affordable hotel and restaurant openings has revitalized Lisbon′s oldest neighborhoods, turning Portugal’s capital into one of Europe’s most vibrant destinations. (...)

Looking to uncover the city’s most authentic treasures? Check out these boutiques.

A Vida Portuguesa: Come here for a well-curated selection of homegrown goods (Confiança soaps; Tricana conserves), handicrafts (hand-loomed blankets), and bric-a-brac."

Alexandra Marshall
T+L's Definitive Guide to Lisbon
Travel + Leisure


domingo, 16 de junho de 2013

A Vida Pública

Do Público de hoje. Os antigos, genuínos e deliciosos produtos de criação nacional no jornal de referência português.

quinta-feira, 13 de junho de 2013

ANTÓNIO, O SANTO POP


"O 13 de Junho é dia de Santo António mas também de celebração de um outro António, que nesse dia, corria o ano de 1984, nos deixou a pensar em milagres. Foi recentemente, e muito justamente, canonizado como santo padroeiro do panteão pop deste país com o nome que decidiu tomar em vida, António Variações.
O que fará um santo nos nossos dias? Como é que se passa a ter hagiografia, mais que biografia? Será à partida um ser com algo de excepcional, uma diferença e um mistério, e cuja busca e perseverança lhe trilham um destino maior do que lhe era prometido. Um ser com um dom que é também generosidade, capaz de tocar os outros, sacudindo-lhes espíritos, abrindo-lhes ideias, soprando-lhes felicidade. Um homem, cuja história da vida, da morte e da sua herança se torna à distância exemplar, que poderemos um dia contar aos outros como uma quase lenda, de como a diferença, a vontade, a verdade e a arte podem vingar até a morte mais injusta.
Nascido em berço católico, Variações afirmou um dia “Agora respeito todas as religiões e sou demasiado liberto para as aceitar”. Compôs uma canção ao seu Anjo da Guarda e cantou-a um dia, despindo-se, de tronco nu, diante de uma plateia fardada numa base militar: “Ele não usa a arma / Ele não usa a força / Usa uma luz / Com que ilumina a minha vida”.

Variações lançou luzes em muitas direcções. Na Lisboa cinzenta desses anos, fez da excentricidade o seu hábito e vestiu-se como mais ninguém tinha coragem, abrindo caminho a todos os outros que ansiavam também em exibir a sua diferença. “Nunca me vesti como o faço por provocação aos outros, mas como um acto de liberdade para comigo próprio” disse (e cantou “Lá vai o maluco / Lá vai o demente / Lá vai ele a passar / Assim te chama toda essa gente/ Mas tu estás sempre ausente / Não te conseguem alcançar”).

Na sua obra, foi ao rock e experimentou-o com as suas raízes folclóricas minhotas, com genuinidade e sem vergonha, coisa rara nesses tempos ainda de campos extremados. “Como português andava deprimido com a falta de orgulho nacional e tudo o que puder fazer para virar as pessoas para a sua terra, eu faço”. A sua Nossa Senhora chamava-se Amália, “basta-me ouvir a voz dela para ter visões” confessou, e enlevou a diva caída em desgraça pós-revolução, levando-a de volta para um palco magno consigo, gravando o “Povo”, dedicando-lhe discos. Na sua música, como na sua vida, foi sexualmente livre e pôs um país inteiro a trautear a “Canção do Engate” e outras que tais, explícitas mas mais que libertinas libertárias. E desamarrou também os nós que lhe prendiam o destino de miúdo nascido na aldeia a sonhar com o espectáculo. Autodidacta musical, gravou aos 37 anos mas fê-lo na companhia dos maiores, com músicos dos GNR no primeiro LP e dos Heróis do Mar no segundo, editado nos dias do fim, aos 39 anos. As voltas do destino e a qualidade da obra vingaram-lhe todas as ambições quando as suas maquetes caseiras, regravadas pelos Humanos, lhe deram os primeiros lugares dos tops, vinte anos depois da morte.

Por tudo isto, nestes dias, seja no Santo António, seja nas comemorações do 10 de Junho ou seja no Arraial Pride, temos todos algo a agradecer-lhe. Pois António foi a voz de um homem livre. Santo pop e padroeiro da liberdade.

Nota: este texto é dedicado ao João Maia, que um dia assinará um filme sobre Variações, esperemos."

Crónica de Catarina Portas para o jornal Público de 16 de Junho de 2007.

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Leituras de férias


"Parece um detalhe mas tenho para mim que a invenção e generalização das malas de viagem com rodas incorporadas é um dos mais importantes e engenhosos feitos dos nossos tempos. Sobretudo para quem gosta de partir para dias de vagar e lazer com uma família alargada de livros, ou seja, possibilidade de escolha consoante o espírito dos dias, entre os livros que nunca se leram, os que se empilham às cabeceiras das camas de cidade mais as curiosidades das novidades, enfim, as tais leituras de férias que podem ser tantas e tão díspares. E porque os livros são tão parecidos com as cerejas para certos devoradores, que sabem que um livro pode levar a outro com urgência desesperada, como resolver o dilema do transporte limitado?

A este propósito, lembro-me sempre do grão vizir citado por Alberto Manguel na sua maravilhosa “Uma História da Leitura”. Conta ele que, no séc. X, o grande bibliófilo e grão vizir da Pérsia de seu nome Abdul Kassem Ismael resolveu de uma genial forma o desejo de companhia da sua biblioteca ao longo das suas deambulações. Falamos de uma biblioteca vasta, atente-se, composta de 117.000 volumes  - pois sabe-se lá, de óasis em óasis, os apetites que podem acometer um grão-leitor... Assim, esta colecção era transportada por uma caravana de quatrocentos camelos, especialmente treinados (e este é o pormenor que encanta qualquer maníaco da catalogação de uma biblioteca) para caminharem por ordem alfabética dos volumes que carregavam no dorso.

Dir-me-ão os fãs das novas tecnologias que tudo o que relato já não faz sentido, num tempo em que um aparelhómetro que quase nada pesa pode carregar consigo os livros, quem sabe até os quatrocentos camelos. Mas a esses responderei que não há ecrã que saiba como o papel manchado e sublinhado, a lombada aberta e marcada, um volume muito anos depois reaberto, largando nos dedos alguns grãos de areia fina recordadndo um fim de tarde na praia ou soltando as folhas que marcaram as páginas lidas à sombra de uma árvore. O acto de apropriação de um livro pelo seu leitor é também físico e aí não há e-book que lhe alcance a magia, vos garanto.

Mais aceitável, sem malas de rodas ou sem camelos à mão, é quando muito recorrer às bibliotecas locais, que são hoje muitas e dadas a muitas surpresas. Pois uma biblioteca conta muito da história do seu lugar e do seu povo. A mais inesperada que me foi dada descobrir situava-se em Inhambane, pacata cidade da costa moçambicana. Numa tarde sossegada, acompanhada de muitos jovens estudantes locais, os meus olhos espantaram-se ao percorrerem as prateleiras. Primeiro sucedia-se um vastíssimo lote de obras portuguesas, entre finais do séc. XIX e início do séc. XX, que iam das “Viagens na Minha Terra” até muitas outras obras mais esquecidas, de colecções com nomes delicodoces, e tão absurdamente exóticas nestas paragens. Imediatamente seguidas por outro largo conjunto que abarcava as obras completas de Lenine a Mao, mais uma quantidade infindável de opúsculos revolucionários e anti-coloniais da segunda metade do século passado, exibindo despudoradamente a evolução das influências históricas de uma nação."

Crónica de Catarina Portas para o Público de 14 de Julho de 2007.

terça-feira, 11 de junho de 2013

As lojas de Lisboa

Para a revista UP, Catarina Portas elegeu as suas 10 lojas lisboetas preferidas.



"As lojas fazem parte do ADN das cidades e revelam muitas das peculiaridades dos seus habitantes. Aberta ao mundo há mais de 500 anos, Lisboa tem um apurado instinto comercial e as suas montras refletem a história da cidade, a que se juntam os tiques e modas da globalização. Das grandes marcas internacionais aos produtos que fazem parte da identidade do país, pelas ruas há de tudo um pouco. Descubra algumas das mais carismáticas guiado por Catarina Portas, a CEO da marca A Vida Portuguesa, cujas lojas, em Lisboa e no Porto, vendem o que de melhor se faz em Portugal, desde sempre."



1. Retrosaria

“A Rosa Pomar é uma das minhas heroínas. Historiadora, dedicou-se às artes têxteis e aqui, na sua Retrosaria de primeiro andar (e também online), além de vender tecidos estampados brilhantemente escolhidos no mundo inteiro, comercializa as lãs de diversas raças de ovelhas portuguesas, que tem vindo a lançar, e divulga tudo o que sabe em workshops sempre esgotados. Preciso e precioso, como o livro Malhas Portuguesas que acabou de editar.”
Terça a Sábado, 10h – 19h
Rua do Loreto, 61, 2ºdto

+351 21 347 3090



2. Luvaria Ulisses

“Será a mais pequena loja da cidade mas também uma das suas grandes maravilhas. Desde 1925 vende apenas luvas – mas que luvas! Ao balcão, calçando as peles macias e coloridas, somos as elegantes do Chiado de outros tempos. Imperdível.”

Segunda a Sábado, 10h – 19h
Rua do Carmo, 87
+351 21 342 0295



3. A Vida Portuguesa

“A aposta era simples: juntar num mesmo espaço produtos, marcas e fábricas portuguesas com história, tradição e manufatura. Num lugar que foi um achado, um antigo armazém centenário, com marcas de vida e de história. Ainda há quem se confunda sem saber se está num museu, mas não, esta é uma loja que hoje atrai visitantes do mundo inteiro e vende o melhor que fazemos.”

Segunda a Sábado, 10h – 20h
Domingo, 11h – 20h
Rua Anchieta, 11
+351 21 346 5073



4. Claudio Corallo
“O Claudio Corallo, italiano a viver em São Tomé, é o rei do chocolate artesanal alternativo. Planta uma diversidade extraordinária de espécies de plantas de cacau e café e faz com esses frutos da natureza coisas mágicas: cacau quente, pepitas, bombons e chocolates – é experimentar o de flor de sal e pimenta. Pequenina e escondida, esta loja é um dos melhores segredos lisboetas.”

Segunda, 14h30 – 19h30
Terça a Sábado, 10h – 20h
Rua Cecílio de Sousa, 85

+351 21 386 2158



5. Paris em Lisboa
“São as madeiras trabalhadas, a ordem reinando sobre todas as coisas, dois andares com o melhor do têxtil de casa, português, mas também o estrangeiro. Gosto da Paris em Lisboa porque de todos os grandes armazéns do Chiado – que arderam no incêndio de 1988, ou que continuam a arder mercê das marcas-iguais-em-todo-o-lado –, este foi o que ficou das minhas memórias. Requinte, e não luxo, que é coisa nova e rica, é aqui.”

Segunda a Sábado, 10h – 19h

Rua Garrett, 77
+351 21 342 4329



6. Conserveira de Lisboa
“Desde os anos 30 que a Conserveira de Lisboa é uma marca diferente: encomenda as suas próprias receitas aos melhores fabricantes de todo o país e nestas latas só entra peixe fresco e pescado em águas portuguesas. A loja é toda uma montra imensa e minuciosa de uma das grandes especialidades portuguesas. Cavala, petingas, ventresca de atum e ovas de sardinha são as minhas favoritas.”

Segunda a sábado, 09h – 19h
Rua dos Bacalhoeiros, 34

+351 21 886 4009



7. Silva Joalheiros

“Não sei passar pelo Largo Camões sem prender os olhos nas montras da Ourivesaria do Sr. Silva, figura de esmero e generosidade extraordinárias. Joias antigas são uma das especialidades desta casa que já as vende também para museus e coleções. Um dia, quando for crescida, se me der para princesa, é aqui que virei às compras.”
Largo Camões, 40
+351 21 342 6320



8. Tabacaria Mónaco

“Desde finais do século XIX que a Mónaco vende jornais e tabacos, portugueses e estrangeiros, no Rossio, numa loja estreitinha que é afinal um corredor sumptuoso. Rafael Bordalo Pinheiro concebeu toda a decoração, dos fios telefónicos com andorinhas pousadas, ao teto onde elas voam no céu. Foram as primeiras andorinhas que assinou, duma mania que se tornou nossa.”

Segunda a Sexta, 09h – 19h
Sábado, 09h – 14h
Praça Dom Pedro IV, 21

+351 21 346 8191




9. A Carioca

“Há anos que compro aqui o café, Palace ou Presidente, meio quilo máquina de êmbolo, por favor. E empregados experientes mergulham a medida nos grãos, a máquina antiga mói ruidosamente, o cheiroso é fechado no saco prateado. Toda uma cerimónia que me encanta (quais cápsulas, qual carapuça!). Guloseimas, chás e todos os apetrechos completam a oferta da antiga e reluzente Carioca.”

Rua Misericórdia, 9
+351 21 346 9567



10. Deli Delux

“A despensa mais aprazível da cidade é o Deli Delux. Mercearia internacional, charcutaria e uma garrafeira invejável já fazem do Deli o melhor lugar da cidade para gulosos e gourmets. Mas a beleza do espaço, a cafetaria e a sua esplanada sobre o rio, com um copo de vinho e uma tábua de queijos, rematam um dia feliz. Tranquilo e perfeito.”
Terça a Sexta,12h – 24h
Sábado, 10h – 24h
Domingo, 10h – 20h
Av. Infante D. Henrique Armazém B Loja

+351 21 886 2070

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Santo António 2013



Santo António nasceu português, junto à Sé de Lisboa, em 1195, com o nome de Fernando de Bulhões. Em 1220 em Coimbra, fez-se frade franciscano, escolhendo o nome António. Rapidamente se fez notar pelo seu talento de pregador, partindo para Itália onde morreria em Pádua em 1231, após uma brilhante carreira como professor de Teologia.

Canonizado um ano após a sua morte, já no séc. XIII era patrono de mais de 40 igrejas em Portugal, tornando-se no séc. XVI o santo nacional português. Patrono dos bons casamentos e advogado dos objectos perdidos, este santo douto e bom é celebrado em Lisboa, a 13 de Junho, com arraiais e uma antiga procissão que atravessa o bairro de Alfama.

Característicos destas festas são os vasos de mangericos adornados com cravos de papel e quadras populares, e os tronos, pequenos altares votivos pelas ruas que pedem moedinhas, uma tradição que ficou do peditório para a reconstrução da sua igreja após o terramoto de 1755.

Na colecção de A VIDA PORTUGUESA pode encontrar uma caixa especial “Faça o seu trono de Santo António”, kit para montar um altar doméstico e celebrar esta festa antiga, citadina e graciosa.

Há mais vida no Público

A partir de hoje, há "antigos, genuínos e deliciosos produtos de criação portuguesa" na loja (física e online) do jornal de referência português. E isto só podem ser muito boas notícias.



"Ao longo dos últimos anos pesquisámos, do Norte ao Sul de Portugal, produtos de criação e fabricação portuguesa. Que produtos são esses? São produtos que atravessaram gerações e nos tocam o coração."

As palavras lêem-se no manifesto da loja A Vida Portuguesa e explicam bem que tipo de produtos lá pode encontrar. A Vida Portuguesa nasceu de uma investigação da jornalista Catarina Portas sobre os produtos antigos portugueses: aqueles que conhecemos há várias décadas, que mantiveram as suas embalagens originais ou ainda se inspiram nelas, e aqueles que ainda se fabricam com uma dose importante de manufactura.

Com lojas no Chiado, Lisboa, e nos Clérigos, Porto, A Vida Portuguesa está a devolver uma época aos portugueses desde Novembro de 2004.

A partir de agora, os produtos (d' A Vida Portuguesa) estão também à venda na loja PÚBLICO de Alcântara, junto ao Museu do Oriente e em http://loja.publico.pt/. As icónicas pastas de dentes Couto ou o restaurador Olex estão nas suas embalagens originais, bem como os chocolates Regina, produtos da Fábrica Coração ou as latas da Conserveira de Lisboa.

Na altura em que o tempo pede sardinhas e bailaricos, destacamos ainda o trono de Santo António. O kit para Montar um Altar Popular vem numa caixa de cartão duroilustrada que contém uma escadaria, a imagem de Santo António, uma folha de autocolantes decorativos, um cravo de papel e sementes de manjerico. Para assinalar ainda melhor a data dos santos populares, agora pode adquirir este trono nas lojas PÚBLICO por um preço promocional de 28€ até ao dia 30 de Junho. Uma oportunidade a não perder."

quinta-feira, 6 de junho de 2013

City Guide Lisbon

"The top spots to sleep, eat, shop and sip a sundowner in Portugal's capital:

A Vida Portuguesa. Former journalist Catarina Portas has single-handedly revived many classic Portuguese brands and sells them under one roof in an old perfume factory in Chiado. Pick up wool blankets from the Alentejo, handmade soaps from Porto and tea cultivated on plantations in the Azores." Ivan Carvalho, revista Scanorama, Junho 2013.

Faça Você Mesmo

Descobrimos por estes dias um blogue que adapta à língua portuguesa a melhor tradição do DIY (Do It Yourself) que os ingleses tornaram famoso. Que inspira a dar um novo sopro de vida a peças antigas, refrescar um interior descaracterizado ou a criar do zero peças decorativas únicas. Com bom gosto e sentido de humor. Faça Você Mesmo; vai ver que não é tão difícil como isso. Experimente começar com as nossas andorinhas.



Um "faça você mesmo" capaz de fazer levantar vôo a qualquer parede velha ou cansada. Ou como fazer um relógio de parede usando as Andorinhas Bordalo Pinheiro, um exclusivo da marca A Vida Portuguesa.



Para além do charme decorativo, as nossas "Andorinhas para Colar" também provam ter preciosos poderes "anti-embate". Como se pode verificar no blogue TO DIY OR NOT TO DIY. Aqui, numa janela algarvia.


quarta-feira, 5 de junho de 2013

Clássicos da Invicta



Localizada bem no coração da cidade do Porto, no primeiro andar do número 20 da Rua Galerias de Paris, "A Vida Portuguesa", vizinha da famosa Livraria Lello, nasceu a acreditar que os produtos antigos portugueses têm futuro. Num espaço recuperado, com mais de 300 m2 e com vista privilegiada para a Torre dos Clérigos, a loja desafia os visitantes a fazerem uma viagem ao passado, apresentando-lhes muitos produtos que ainda mantêm as suas embalagens originais e que são fabricados com uma dose importante de manufatura. A Loja apresenta, assim, parcerias estabelecidas com diversas marcas portuguesas de renome para a criação de produtos exclusivos, de que são exemplos os sabonetes Ach. Brito e Confiança, as andorinhas Bordalo Pinheiro, o lápis Viarco e os cadernos Emílio Braga e Serrote."

Texto: Mariana Albuquerque
Fotos: Virgínia Ferreira
revista Viva

segunda-feira, 3 de junho de 2013

A vida sanjoanina

A Vida Portuguesa do Porto comemora o São João com uma montra que eleva a interactividade a todo um outro nível. É puxar o cordelinho e accionar os martelinhos. Ora experimentem!

Da grelha à sardinha do Bordalo, passando pela pega e o avental. Tudo para um São João feliz!

Com a Encerite, a Couto e o Lavicura
Sem São João ninguém nos atura

As azeitonas e as conservas, a alegria não engana
até se juntam à festa as peças coloridas da Faplana

O mapa do Porto para não se perderem
e os Sanjo para os pés não doerem

Mais as figurinhas que não podem faltar
para os santos pouplares festejar

Apitos, martelos e martelinhos
tudo para pôr os foliões aos saltinhos

É martelar, martelar
para o São João festejar