sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
Matar saudades
Depois do sucesso de A Vida Portuguesa no Chiado, a baixa portuense recebe agora a segunda loja desta marca lançada por Catarina Portas. "Neste novo espaço vendemos o mesmo que em Lisboa. Temos secção de perfumaria, mercearia, drogaria, brinquedos, papelaria, têxteis e outras utilidades", diz-nos.
Mais artigos exclusivos, resultantes de parcerias com novas marcas, e algumas novidades são esperadas ao longo deste novo ano, nomeadamente a edição de um livro que coligará a investigação dos últimos cinco anos sobre fábricas, marcas e produtos antigos portugueses. A receptividade das fábricas para voltar a ter os seus produtos no mercado tem sido bastante positiva, o que tem facilitado o crescimento de A Vida Portuguesa.
"Reafirmar a história de uma marca, o seu passado e o seu saber fazer é meio caminho para todos os negócios e produtos do presente", acrescenta Catarina. Uma loja online, que resulta de uma parceria com a Feitoria, http://loja.avidaportuguesa.com, para que possa escolher e receber em casa todos os produtos disponíveis nas lojas foi outra das apostas.
Rua Galeria de Paris 20, Porto. www.avidaportuguesa.com
A comprar!
Caderno Emílio Braga:
O característico caderno português, com 100 folhas, em versão de capa estampada numa edição especial para A Vida Portuguesa.
Tamanho pequeno €9
Tamanho maior €11,50
Caixa de Sabonetes Lisboa à Noite:
Inspirada nos dancing clubs de Lisboa dos anos 20, é uma edição da Ach Brito em exclusivo para A Vida Portuguesa €29
Andorinha:
Um clássico de Rafael Bordalo Pinheiro, feito a partir dos moldes originais do criador de louça das Caldas da Rainha.
Mais pequena €6,50
Maior €8,90
Por Patrícia Cabral, no último número da Blue Travel.
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
Cosmética vintage
"Há quem procure os cosméticos do passado na ânsia de reviver memórias de infância. São, sobretudo, as fragrâncias que nos transportam para tempos felizes e nos lembram as mães e as avós que usavam determinados produtos. Porém, há também quem procure nestes cosméticos qualidade e requinte. A crescente procura veio reposicionar certas marcas. Muitas abandonaram o cariz populista do passado e passaram a ser consideradas um "clássico chique". Resta acrescentar que o reconhecimento internacional de muitos produtos (o melhor exemplo são os sabonetes Ach. Brito) acabou por despertar um novo interesse nos consumidores nacionais. A Vida Portuguesa e a Drogaria Oriental são dois espaços onde ainda se podem adquirir cosméticos do tempo das nossas avós. Impõe-se uma visita." Flash! 23 de Fevereiro.
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
Pequenos, grande prazeres
A Flash! desta semana traz uma selecção de coisas que estão "Sempre na Moda". "A tradição ainda é o que era em pequenos prazeres, peças de arte, roupa... Coisas que adoramos, que se reinventam no tempo". Como os pastéis de nata, as bebidas que são só nossas ou as lojas tradicionais.
"As velhinhas mercearias renasceram das cinzas com glamour e qualidade. A jornalista Catarina Portas é uma das impulsionadoras deste comércio, onde só entram produtos nacionais. Lá, pode encontrar a velhinha pasta Couto ou os famosos sabonetes Ach Brito. Prova de que o nosso comércio tradicional está a dar!"
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
Rapa, Tira, Deixa e Põe...
E lembram-se do jogo do Rapa? Outro brinquedo em madeira, tão tradicional como o pião, que fez com que muitos miúdos se sentissem milionários com um punhado de feijões. Também se podem usar euros, numa versão mais moderna. Basta um Dado do Jogo do Rapa... E um punhado de feijões, pedras, moedas ou o que se quiser. As regras são simples:
Para começar cada um dos jogadores coloca em jogo um feijão. E à vez, cada um vai jogando o dado. O T é de Tira e o jogador tira um feijão. O D é de Deixa e tudo fica igual. O P é de Põe e o jogador deve colocar no meio mais um feijão. O R, claro, é de Rapa e o jogador rapa o jogo, ou seja, recolhe tudo. Jogo infantil tradicional em Portugal, crê-se ter por origem o "dreidel", jogo tradicional judaico. Os dados do Rapa escolhidos por A Vida Portuguesa são fabricados artesanalmente na região de Barcelos, no Norte de Portugal.
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
Um clássico a brincar
"Na primeira metade do século XX, uma das jogatinas preferidas da rapaziada nos pátios das escolas primárias era o jogo do pião. Este jogo infantil remonta à antiguidade. A maneira de jogar parece simples, mas requer alguma perícia. O pião de madeira deverá ser envolvido com um baraço (cordão) e de seguida atirado ao chão, ficando a bailar na maior quantidade de tempo possível. O jogo pode fazer-se de duas formas: ou se trata de uma competição com tempo fixo, ou de um encontro em que o objectivo é fazer o pião tocar nos restantes piões em prova projectando-os para fora do círculo de jogo desenhado no chão continuando a girar. Consideram-se fora de prova os piões que saírem desse mesmo círculo. Os piões escolhidos pela loja A Vida Portuguesa são fabricados de forma artesanal na região de Barcelos, Portugal." Maria João Veloso, "Made in Portugal". Revista UP, Fevereiro 2010.
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
O mapa do Porto que urge redescobrir
O artigo, na íntegra, aqui: Público, Cidades, 14 de Fevereiro 2010.
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
A reinvenção do Porto
Legenda: O 3C é o mais recente restaurante-bar da Rua Cândido dos Reis, paralela da Rua Galeria de Paris, onde A Vida Portuguesa comercializa produtos tradicionais.
Porto: Como se reinventa uma cidade
Depois da longa agonia, a Baixa do Porto parece estar a renascer em torno do eixo que vai da Praça dos Poveiros à Rua de Miguel Bombarda. Ainda não é o Marais parisiense, o Soho londrino ou o Raval de Barcelona, mas está a ficar com bom aspecto. Por Jorge Marmelo
A linha recta, diz-se, é a distância mais curta entre dois pontos. No caso da Baixa do Porto, a imaginária (e irregular) linha recta que vai da Praça dos Poveiros ao extremo poente da Rua de Miguel Bombarda descreve o percurso que já se fez entre o centro degradado, desertificado, agonizante, e a nova cidade que parece estar a emergir do vazio que ficou. Casa após casa, as montras vazias, os prédios abandonados e os destroços do que foi o Porto vão cedendo lugar a novas lojas, bares, cafés, centros comerciais ressuscitados. Ainda não é o melhor dos mundos possíveis, mas há vida nova e talvez não seja só uma moda passageira. (...)
Havia ruas em cujas casas já não havia gente e que agora são enormes bares ao ar livre, ponto de encontro por excelência de uma clientela jovem, urbana e com algum poder de compra. As noites são longas e animadas. Nem parece o Porto. Mas pode ser um novo Porto. (...)
O artigo, na íntegra, aqui: Público, Cidades, 14 de Fevereiro 2010.
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
Valor Económico no Porto
Num dos pontos comerciais mais nobres do Porto foi inaugurada, em novembro, uma filial da loja "A Vida Portuguesa". Na véspera do Natal as filas da caixa chegavam a mais de uma hora. Sensação em Portugal desde que foi aberta, em 2006, num armazém centenário do Chiado, em Lisboa, a loja é considerada uma das mais curiosas do país pela "Time Out" local.
O conceito de "A Vida Portuguesa" é bastante simples: vender produtos antigos em suas embalagens originais. Nas prateleiras há de flor de sal a relicários. A loja é de tal forma interessante que é possível permanecer lá durante horas e sempre há algo para descobrir. As filas, em tempos de crise, se justificam: dá para comprar presentes divertidos, baratos e bem embalados. Um sabonete com o mesmo design que tinha 20 anos atrás custa 5.
Num mundo que caminha a passos largos para a pasteurização, a loja vai na contramão: preserva a nacionalidade no que ela tem de mais genuíno. Talvez resida aí a razão do seu sucesso. O conceito deu tão certo que, além de duas lojas próprias em Portugal, os produtos de "A Vida Portuguesa" já conquistaram outros destinos. Foram para barcelona e para a loja do MoMA, em Nova Iork.
A dona, a jornalista Catarina Portas, teve a ideia enquanto fazia uma pesquisa para um livro sobre a vida cotidiana em Portugal no século XX. Quando começou a investigar as marcas, fábricas e produtos antigos portugueses, percebeu a quantidade de coisas que existiam ainda com embalagens originais (dos anos 20, 30, 40, 50 e 60). Notou, também a velocidade com que estavam desaparecendo.
"Durante muito tempo, Portugal teve um mercado fechado e de pouca concorrência", diz, para explicar a originalidade do que encontrou. "Pareceu-me que esse design histórico do cotidiano, tão ingênuo e divertido, poderia ser uma vantagem no contexto atual, onde o design é tão valorizado".
Catarina pensou, então, que era possível passar esses produtos que estavam quase esquecidos nas drogarias e nas mercearias para um outro mercado: o das lojas de design e de museus. "Começamos por fazer caixas, agrupando tematicamente os produtos, acompanhados por um pequeno livro que contava a história e as particularidades de cada um. A intenção inicial era valorizar e ajudar a salvar a manufatura portuguesa".
A iniciativa tornou-se um negócio promissor, onde há um diálogo entre a arquitetura das lojas e a linguagem do que se vende. "Abri a loja do Porto depois de uma longa pesquisa. se quiséssemos abrir num shopping qualquer teria sido fácil e rápido. Mas procurávamos uma loja central, antiga, com móveis de origem. Foram dois anos de negociações e mais dois meses de obras para conseguir o armazém de tecidos que existia desde 1886".
Na visão de Catarina, "A Vida Portuguesa" se insere em algo que ela qualifica de "comércio delicado" - que comporta "respeito pelo produto, embalagem e pela história que existe atrás da marca". A partir de maio, ela será uma das representantes de Portugal na Exposição Mundial de Xangai. Ao falar dos seus planos de expansão, deixa claro que "adoraria vender também para o Brasil, por exemplo". E divaga: "Quem sabe no futuro...". Enquanto isso ela se dedica a uma nova atividade que também é resultado de uma ponte entre o país ancestral e o atual. No ano passado, ela recuperou três antigos quiosques de rua em Lisboa. transformou-os em locais de venda de comida e bebida. Em endereços históricos, os quiosques servem pratos populares da culinária portuguesa. Sopa de grão de bico com espinafre, creme de ervilhas, feijão branco, abóbora ou alho poró. Tudo português, com certeza. Mais informações: www.avidaportuguesa.com
Por Maria da Paz Trefaut, do Porto. Jornal "Valor Econômico", Brasil. 12-16 de Fevereiro 2010.
segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010
Celebrar o Carnaval no banho
Antes ou depois da folia propriamente dita, o Carnaval também pode ser celebrado com um banho de imersão ou um duche refrescante... E claro, o sabonete da linha Fantasia da Ach. Brito/Claus Porto com o mesmo nome. À base de essência floral de madressilva, com um aroma doce, rico e cativante. Embalado manualmente com acabamento de lacre, num belíssimo rótulo seleccionado do arquivo centenário da fábrica de sabonetes nortenha. Para um entrudo perfumado...
Incluindo manteiga de carité natural, os sabonetes Claus Porto hidratam, protegem, suavizam e rejuvenescem a pele. São moídos sete vezes, o que lhes confere uma consistência e espuma cremosas, além de impedir que se partam ou abram fissuras com facilidade.
Claus Porto é a marca premium da Ach. Brito, a mais antiga fábrica de sabonetes e perfumes portuguesa, fundada em 1887. Uma assinatura que é hoje sinónimo de luxo em todo o mundo, pela sua beleza e pela sua qualidade.
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
Il Sole del Portogallo
"Saudade. Objectos do passado. Achados de um tempo distante com invólucros antigos. A Vida Portuguesa é um espaço de lembranças: embalagens gloriosas entretanto descontinuadas regressam à vida para envolver produtos novos." Na edição italiana do Slowear Journal.
Caixa "O Sol de Portugal" de três sabonetes com aroma floral e belíssimo cunho de andorinha, embrulhados em rótulos do arquivo centenário da Saboaria Confiança, numa reedição exclusiva para A Vida Portuguesa. Faz parte da colecção "Portugueses Confiantes", lançada em 2008, que conta a história desta marca, de um país e dos seus gostos através de rótulos comercializados entre 1920 e 1960.
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
O afrodisíaco dos afrodisíacos
Sabia que o abacate "contém feniletilamina que provoca bem estar, tal como fazer amor"; que a cereja é "afrodisíaca, até para velhinhos"; que o feijão "é tão afrodisíaco que as freiras estavam proibidas de o comer"?
É do senso comum que "um jantarinho em casa, mesmo muito simples, vale mais que o melhor restaurante, no dia dos Namorados" mas este livro tem sugestões práticas valiosas para um serão romântico. Aconselha a mulher a usar e abusar do perfume "como é seu costume", adverte o homem "se for Ela a cozinhar não diga que a sua mãezinha também faz aquele prato!" e dirige-se a todos de forma geral "nem pense em usar beldroega - tem o efeito completamente contrário: é anafrodisíaca!"
É assim "Receitas de Amor", da autoria de Maria Antonia Goes, publicado pela Colares Editora. Com as suas 95 páginas de enquadramento histórico, glossário e até manual de instruções (comportamentais).
E claro, receitas e sugestões de menus para diferentes orçamentos, do "bastante acessível" ao "caro", e diferentes cozinheiros, dos mais rodados aos "inexperientes, mas com muito boa vontade". Porque "os sabores, o ambiente e a estética são sinais que podem ampliar os mecanismos entre dois seres." Mas sem nunca esquecer que "não há nada mais afrodisíaco do que o amor!!!"
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
Todas as estradas vêm dar à loja do Porto
Álvaro Domingues é geógrafo e professor na Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto. Nos últimos anos dedicou-se a investigar uma parte do país que muitos só conhecem de passagem: aquela que se encontra em redor das maiores vias de comunicação nacionais. Descobriu-lhe tendências arquitectónicas muito próprias - que vão para além da análise meramente urbanista e revelam um retrato sociológico - agora expostas no livro "A Rua da Estrada". Um retrato de um Portugal profundo, à beira da estrada.
O lançamento da obra (que inclui sessão de autógrafos) realiza-se na loja A Vida Portuguesa do Porto (Rua Galeria de Paris 20, 1º), já no próximo sábado, dia 6 de Fevereiro, pelas 18h00. Vai contar com as apresentações de Carlos Magno, Fernando Alvim, Gabriela Vaz Pinheiro, João Ferrão, Jorge Coelho, Júlio Machado Vaz, Manuela Melo, Maria Manuel Oliveira, Nuno Portas, Pedro Bandeira, Tiago Saraiva. Bem como de Eduardo Gomes, vice-presidente das Estradas de Portugal, que já definiu o livro como "um retrato cru e fiel" do país.
Saiba mais sobre "A Rua da Estrada" neste artigo do Público.
terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
Namorar Sempre
Os lenços dos namorados contam-se entre as mais extraordinárias criações do artesanato português. Tradicionalmente bordados e oferecidos pelas mulheres aos seus namorados, incluem quadras de amor, geralmente semeadas de erros ortográficos já que as suas autoras costumavam ser gente de poucos estudos.
Poucas regiões na Europa serão tão ricas em bordados populares como a região de Entre Douro e Minho. E nenhuns são tão originais, genuínos e populares como os bordados de Viana do Castelo. Decorando originalmente os trajes de festa, só no início do séc. XX invadiram toalhas, almofadões, caixinhas de costura ou alfineteiros. E claro, os lenços.
Declarações de amor originais e personalizadas, umas mais divertidas mas sempre românticas, para o Dia dos Namorados ou qualquer outra altura que o coração mandar.
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