quinta-feira, 29 de abril de 2010

No Directório da Wallpaper


"From a sneaker freak's paradise in Prague to quiet masculinity in Manhattan and the reinvention of a Vegas mall by Daniel Libeskind and David Rockwell, our annual global shopping guide features the year's most innovative retail design discoveries. (...)

While researching a book about everyday life in Portugal in the 20th century, Lisbon journalist and entrepreneur Catarina Portas noticed that – thanks to a closed economy with little competition – many local products were still being sold in their striking original packaging, the designs of which dated from the 1920s up to the 1960s. Her decision to snap up dwindling stocks of these products led to her opening the wildly successful A Vida Portuguesa in Lisbon. Her sophomore effort in Porto – in a gloriously old fashioned emporium set in a late 19th-century building – is stuffed with toiletries, stationery, chocolates, books, jewellery, food, handicrafts and toys from Portugal’s yesteryears. The mostly handmade products range from Claus Porto soaps and Viarco pencils to handsome Emílio Braga notebooks and Bordalo Pinheiro ceramics. Portas has also started to create exclusive products and bespoke ranges with some of these nostalgic brands. Rua Galeria de Paris 20 - 1
 4050-162 Porto
 tel: 351.222 022 105 http://www.loja.avidaportuguesa.com"
O selecto directório de 22 lojas em destaque para 2010, em que também figuram por exemplo a Comme des Garçons de Hong Kong, a Stella McCartney de Milão ou a Missoni de Los Angeles, todinho aqui.

Esta não foi a primeira vez que a Wallpaper veio bisbilhotar as prateleiras d'A Vida Portuguesa, que já tinha feito uma selecção de artigos de perfumaria, disponível aqui.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Trabalhar e esperar

A loja de Lisboa recebeu a visita da Rachel e do Simon, dois ingleses tão encantadores como a loja que têm em Londres e que se integra naquilo a que gostamos de chamar "comércio delicado". A Labour and Wait tem uma selecção de artigos maravilhosos (e passará a incluir em breve alguns dos nossos artigos), que evidenciam o bom gosto que pode existir nas coisas práticas. Se é para viver com elas todos os dias, então que sejam bem feitas, bonitas e nos ponham um sorriso no rosto. Como estas...

domingo, 25 de abril de 2010

Pequena História

Há uns tempos atrás, passeava eu descontraidamente no Centro Português de Fotografia, no Porto, quando de súbito estremeci. Na parede, uma fotografia que apenas deixava ver umas instalações forradas a azulejo branco. Olhei e reconheci-as de imediato, com um calafrio. Confirmei na legenda: tratava-se do parlatório da prisão de Peniche. A última vez que ali estive, tinha cinco anos. Corria o ano de 1974, um ano que haveria de ser uma verdadeira prova de velocidade, até na vida de uma criança de pensos rápidos colados nos joelhos.

É sempre intrigante aquilo que a nossa memória decide seleccionar de tudo o que vivemos. Mais misteriosa ainda é a memória das crianças. E uma criança na revolução, de que se lembra ela? Eu lembro-me dos meses que a precederam. De o meu irmão Miguel ter regressado a casa de cabeça rapada depois de ter sido detido numa qualquer manifestação. Gritávamos nós, os miúdos, “Ó careca tira a boina” e ele arreliava-se. Também me lembro das botas pesadas de uns senhores que uma manhã nos entraram pela casa dentro a inspeccionar livros e a fazer perguntas e, sobretudo, do temor que senti em todos. E das idas regulares a Peniche, àquele mesmo parlatório branco, visitar o namorado da minha tia que aí estava preso por motivos políticos. Como era uma criança minúscula, algum dia me deixaram passar para o lado de lá e recordo-me de andar ao colo de alguns presos e dos seus braços abertos de alegria. Lembro-me de, quando o Zé foi preso, a minha tia ter saído de casa. Às vezes íamos vê-la a um qualquer café no outro lado da cidade, no “estrangeiro” que era onde me diziam que ela estava.

Porém, do dia da Revolução, não tenho qualquer memória. Mas os dias imediatos foram inesquecíveis. Em Peniche, esperámos durante horas, entoando um grito de ordem que me entusiasmou - “Pides lá para dentro, presos cá pra fora!” - e, finalmente, num escuro incandescente, no meio de um corredor humano, os presos sairam. O Zé avistou-me, pegou em mim e alçou-me às suas cavalitas. Havia lágrimas nos olhos dos adultos, eu ria-me no meio de tanta e incrível emoção e alegria. Nessa noite, vi nascer o sol, terá sido a primeira directa da minha vida e depois não me deixaram ir à escola.

Nos meses seguintes, o meu bairro mudou. A Graça ocupou um casarão na Rua da Arriaga e transferiu para lá o jardim escola. Noutra moradia, ocupada pela LUAR, sussurrava-se que havia armas e, quanto à vizinha americana que se veio instalar no prédio defronte, constava que era da CIA (eu não conhecia esta CIA mas, como baixavam a voz em tom conspirativo quando diziam isto, ter-me-á parecido importante e fixei). Também fui de excursão a Baleizão conhecer outra Catarina, a mesma que a minha mãe desenhava a lápis de cera quando me contava histórias. O Coelhinho Branco tinha desaparecido definitivamente na sua toca, a horta do momento era mais uma ilha que se chamava Cuba onde os meninos eram felizes porque aprendiam a ler.

Tanta inocência na infância, tanta inocência na revolução. Depois crescemos, com todas as dores consequentes. Mas a revolução, pura energia e mera felicidade, ainda está em nós.

Crónica de Catarina Portas para o Público de 25 de Abril de 2009.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Cravos e cartazes

A Vida Portuguesa veste-se com as cores revolucionárias para celebrar o 25 de Abril. Com uma selecção de livros e cartazes (como estes, de João Abel Manta), entre os mais bonitos que a liberdade inspirou. Há mais imagens no álbum do Facebook. Chamem-lhe uma mini-exposição, se quiserem, e no fim podem levar um bocadinho de Abril para casa. A revolução está na loja.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

As histórias do jardim

O Jardim Bordallo Pinheiro contado por quem o pensou e concretizou. Visita guiada com Joana Vasconcelos e Catarina Portas, já este sábado, 24 de Abril, às 11h00, no Museu da Cidade, Campo Grande, em Lisboa. O Centro Nacional de Cultura leva os lisboetas a passear e aceita marcações: 213 466 722 ou alexandra.prista@cnc.pt

O jardim onde tudo é possível...

quarta-feira, 21 de abril de 2010

80 anos bem conservados

A Conserveira de Lisboa está de parabéns. Porque completa 80 anos a conservar o melhor do peixe que dá à costa. Mas também porque continua a apostar num saber fazer português, com uma dose importante de manufactura, embalando à mão ainda hoje as suas latas de conservas.

Em Portugal, conservas há muitas. Mas como as da Tricana são poucas. Utilizam exclusivamente peixe fresco e português: o atum vem dos Açores, a sardinha chega de Matosinhos, as enguias são oriundas da Murtosa. A produção é pequena para que a qualidade seja a melhor - mas a variedade é imensa, de peixes e de receitas. Sempre assim foi para esta marca propriedade da Conserveira de Lisboa, casa lisboeta fundada em 1930, ainda hoje intacta e belíssima, a merecer a visita de turistas de todo o mundo na Rua dos Bacalhoeiros, 34.

"A média de 100 pessoas que passam diariamente pela loja inclui a senhora simpática que vem comprar latinhas de anchovas, estendida e empolada, três de cada; o turista de máquina fotográfica que entra só para espreitar e outros clientes fiéis, como prestigiados chefs portugueses (Fausto Airoldi serviu as sardinhas Minor de aperitivo na inauguração do Casino Lisboa) e estrangeiros." Revela Catarina Sacramento da Time Out. "E não será apenas pelos seus belos rótulos. O conteúdo fala por si."

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Vaga no Porto

A Vida Portuguesa no Porto também tem uma vaga, para trabalhar aos sábados. Aceitam-se candidaturas para: lojaporto@avidaportuguesa.com

sexta-feira, 16 de abril de 2010

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Diários de Viagem

Se a vida é uma viagem, que seja colorida e desenhada com esmero. Como este belíssimo tomo da autoria de Eduardo Salavisa, que regressou recentemente à loja física e está disponível também online...

Um livro que é um luxo, um deleite para o olhar e um precioso instrumento de trabalho para qualquer professor ou aluno de artes visuais. E uma provocação para amantes do desenho e das viagens. Nas palavras de Cláudia Moura, DN Notícias Magazine.

Os elogios também chegam dos Urban Sketchers e de Gabi Campanario: Congratulations to Eduardo for producing such a luxurious and beautiful edition. My 90-seconds video doesn't do justice to the quality of the book but it may open your appetite for some sketching goodness.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Da Nazaré para o mundo

A H Magazine é uma revista online espanhola que se encantou com o sabonete Nazaré e o incluiu na selecção deste mês, a cargo de Alícia Roselló, que também mantém o blogue Duduá.

E que justifica assim a sua escolha: "Portugal ha sabido conservar sus productos autóctonos: tanto la calidad como el diseño se han mantenido y ahora son casi piezas de museo. En la web A Vida Portuguesa seleccionan todos estos productos tan típicos del país vecino: jabonetes, libretas, cerámica, conservas... Y, además, venden online. Que más se puede pedir?"

O sabonete Nazaré, com aroma floral e belíssimo cunho de andorinha, embrulhado em rótulo do arquivo centenário da Saboaria Confiança, é uma reedição exclusiva para A Vida Portuguesa. Lançada em 2008, "Portugueses Confiantes" é uma colecção de 15 sabonetes que conta a história desta marca, de um país e dos seus gostos através de rótulos comercializados entre 1920 e 1960. Todos eles disponíveis para o mundo através da loja online A Vida Portuguesa.

terça-feira, 13 de abril de 2010

La vie portugaise

Le Petit Journal, "le media des Français et francophones à l'étranger" lançou-se à descoberta da loja do Chiado, dos produtos que representam "la mémoire de diverses générations de portugais qui ont mis leur savoir au service d´un produit typique et souvent unique". "Passionnée par le thème de l´identité portugaise elle (Catarina Portas) présente là le résultat d´une recherche sur les produits portugais du passé." O artigo, que inclui excertos de artigos da imprensa francesa sobre a loja, está todo aqui.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Páginas tantas

A TSF registou os sons de um centro de impressão digital, tipografia e offset. Não um centro qualquer mas um centro com história, que também responde pelo nome "Papelarias Emílio Braga". Falou com António Spínola, o director e herdeiro da tradição do verdadeiro caderno português, e com Ana Sofia Freitas sobre a feitura de um artigo que é mesmo muito especial.

O jornal i também espreitou recentemente o processo de produção do "rival português dos Moleskine" e descobriu que "ainda se usa cola de farinha com água. Uma das máquinas de coser é de 1914. O processo chama-se encadernação de galocha - o mesmo que muitos de nós aprenderam nas aulas de Trabalhos Manuais. Daí o nome por que os livros ficaram conhecidos, logo desde 1918, quando Emílio Braga começou a produzi-los: galocha."

Foi na Rua Nova do Almada que Emílio da Silva Braga fundou aquela que viria a ser considerada uma das melhores papelarias da cidade da época. Quase um século mais tarde, a Emílio Braga Lda, agora nas mãos da quarta geração, continua a fabricar o mais emblemático dos seus produtos: a famosa “galocha” (do francês Galuchat). Trata-se de um caderno de bolso, distinto e característico com a sua lombada e cantos reforçados em tecido colorido, de produção totalmente artesanal.

Actualmente, a Emílio Braga está empenhada em expandir o seu leque de oferta e desenvolveu para A Vida Portuguesa uma colecção de cadernos originais, numa edição especial e exclusiva. Traz as 100 folhas do costume, mas agora em versão de capa estampada, com belíssimo papel de embrulho de outras décadas. O interior é liso em todos eles, mas cada qual traz uma folha mais espessa separada, para servir de guia à transparência, seja para linhas ou quadriculado. Porque o futuro escreve-se por linhas direitas. O da Emílio Braga, pelo menos.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Miminhos para o Japão

Não é surpresa para A Vida Portuguesa que os chinelos portugueses possam ser "big in Japan". Nem que o trabalho especializado e dedicado da Naturlã, de Mangualde da Serra, seja reconhecido internacionalmente.

O artigo de Kathleen Gomes para a Pública de 28 de Março, relata "a versão curta de como os chinelos de uma aldeia portuguesa foram parar ao Japão. E (...) deram origem a um projecto de importação e comercialização de produtos seleccionados portugueses no Japão, baptizado Miminho (porque, sendo uma palavra portuguesa, é de fácil pronúncia para um japonês) (...).

Os chinelos nem são a actividade principal da Naturlã. A empresa só começou a executá-los para aproveitar as sobras das mantas e cobertores de lã. Yumi Shimizu, business developer de marcas portuguesas no Japão, explica que além de serem um produto ecológico, os chinelos são peças únicas. Não há um único chinelo que seja igual a outro, diz. Por vezes, até no mesmo par existem milímetros de diferença. Foi precisamente essa imperfeição que atraiu os três amigos que formam a Miminho. Não é muito o género de peça que se veja aqui. O Japão é a cultura da perfeição."

Com toda a sinceridade, esta é uma das partes mais interessantes do nosso trabalho: a descoberta de pérolas esquecidas (também consideradas imperfeitas ou fora de moda) e o encontro com artesãos que ainda trabalham com o coração. Por isso continuamos a percorrer o país, de norte a sul, a procurar, investigar e escolher os mais belos produtos de criação e antiga fabricação portuguesa. Genuínos e deliciosos, perfeitos e essenciais. Para descobrir as suas características invulgares e partilhar (também aqui) as suas curiosas histórias.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Sabedoria sazonal

Sabia que Abril é o mês de plantar "espargos e morangueiros"? Bem como abóbora, batata, melão, melancia, cebola, pepino e tomate. Que é altura de "fazer os tratamentos contra o míldio e o oídio" na vinha? Que amanhã é o "Dia Internacional dos Monumentos" e dia 23 o "Dia Mundial do Livro". Muito para fazer, tanto para comemorar, antes mesmo de chegar a 25. Sabedoria prática, para o ano todo, por tuta e meia, aqui...

O DN não precisou de recorrer aos astros para lhe adivinhar a história. "Dirigida por Célia Cadete, a publicação vem de longe. Segundo Manuel Viegas Guerreiro e David Pinto Correia, professores da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, o primeiro escrito em português foi o Almanaque Perdurável (Séc. XIV). Antes do Verdadeiro Almanaque Borda d'Água, existiu O Velho Borda d'Água, pela Livraria Barateira."

Nos dias que correm, o velhinho almanaque da Editorial Minerva, até tem um blogue e adapta-se às ralações dos tempos modernos: "o almanaque do velho da cartola, meteorologista da época que pendurava a folha que traz debaixo do braço na margem do rio, com alfinetes ou molas, também se preocupa com o aquecimento global e as alterações climáticas." Afinal, o importante é ouvir o ritmo das estações.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Havemos de voltar a Viana

A Vida Portuguesa encontra-se hoje em Viana do Castelo, a desfrutar de um dia magnífico, a visitar amigos de longa data (também há quem lhes chame fornecedores) e a fazer novos. A ver com que linhas se cozem os produtos do futuro...

Lenços de namorados, trajes típicos, filigrana, há tanta riqueza neste cantinho de terra! E, como explica Manuel Freitas ao jornal i, "o importante da tradição é vivê-la". Num artigo de Marta Cerqueira, em que se comprova que "a identidade alastrou e a moda minhota é já tendência nacional. Brincos, lenços ou peças do traje típico minhoto fazem parte de muitos guarda-roupas em todo o país."

A quem, como nós, passar por Viana recomendamos uma visita ao Museu do Traje da cidade, na Praça da República. Criado em 1997 e reaberto em 2009, com uma nova galeria e um trabalho intenso de estudo e divugação. Exibe uma exposição permanente dedicada aos elementos do trajar, como convém, e outras temporárias sobre "diferentes aspectos da cultura popular rural vianense". Como a actual, "O traje à Vianesa, uma imagem da nação", de tirar o fôlego. Um espaço de homenagem às mãos que bordaram, de uma maneira ou de outra, uma cultura muito nossa.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Para colar e voar

As andorinhas autocolantes de A Vida Portuguesa marcam presença no último número da revista L+arte. Num artigo de Robin Fior que é "um olhar sobre o design em Portugal nos últimos dez anos. Uma boa década, com mudanças na sua percepção, recepção e divulgação. (...) Nas outras artes do corpo e da moda - sapatos, carteiras e acessórios - há provas da "movida". E temos a Casa Portuguesa de Catarina Portas a reeditar produtos dos anos 20 e 30, tornando a pesquisa académica numa mais-valia."

As andorinhas-para-colar são a actualização contemporânea de uma tradição popular. Colam-se (e descolam-se) com agilidade, em paredes interiores ou exteriores e vidros, e estão disponíveis em vários tamanhos, permitindo composições ao gosto e à mercê da imaginação de cada um. Um produto exclusivo da marca A Vida Portuguesa.

A andorinha é uma das aves mais comuns em Portugal, seja no céu ou estilizadas em barro ou cerâmica, suspensas em varandas e fachadas. Terá sido ao longo do século XX que a andorinha caiu definitivamente no goto popular, tornando-se um verdadeiro ícone nacional e identificando qualquer casa portuguesa. Talvez porque sejam aves viajantes e saudosas (regressam ano após ano ao mesmo ninho), corajosas e desembaraçadas, simbolizando um povo, de forma alegre e romântica.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Quem parte e reparte...

... e não fica com a melhor parte ou é tolo ou não tem arte". Por isso o apresentador Andreu Buenafuente deu ao realizador Pedro Almodóvar "o cão horroroso" e ficou com a bela caneca Estoril da SECLA. Quem o pode censurar?...

Criada em 1947 nas Caldas da Rainha, cidade de larga tradição cerâmica, a Secla afirmou-se desde o início como uma empresa inovadora, apostando numa produção moderna e dando primazia ao design.

Concebendo louça utilitária para uso doméstico, virou-se desde logo para a exportação para o mercado norte-americano e europeu. Em paralelo, nos anos 50 e 60, desenvolveu um projecto pioneiro: o fundador, Joaquim Pinto Ribeiro, desafiou artistas plásticos e arquitectos para, no Estúdio Secla, explorarem ideias em peças únicas e pequenas séries.

A fábrica encerrou em 2008 mas A Vida Portuguesa continua a vender, em exclusividade, alguns modelos reproduzidos de originais dos anos 50-60. Peças para coleccionar. Canecas, leiteiras e jarros, tão modernos ontem como hoje.