quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012
Pastilha é Gorila
Como o macaco gosta da banana,
os nossos clientes gostam da Gorila
G de guloseima. G de Gorila. Um dos nossos best sellers (a partilhar o pódio com a sombrinha de chocolate Regina e a andorinha Bordalo Pinheiro), a pastilha elástica com imagem de animal bonacheirão coloca invariavelmente um sorriso guloso no rosto de quem nos visita. Porque traz de volta memórias da infância temperadas de sabores frutados - da tradicional banana ao novíssimo maracujá.
Na sua fábrica de Mem Martins, a Lusiteca produz 2,5 milhões de pastilhas por dia, combinando açúcar, xarope de glucose, goma-base e aromas. Ingredientes que são amassados durante quinze minutos, até formar uma pasta consistente que, depois de arrefecida e compactada, é cortada nas doses individuais que nos habituámos a reconhecer até desembrulhadas. Sem querer fazer desmerecer os invólucros coloridos que tornam as pastilhas tão chamativas ao olhar e imediatamente reconhecíveis, claro. E que, apesar de algumas actualizações pontuais, continuam a apostar na imagem do inconfundível gorila.
Principalmente agora, numa altura em que a casa mãe aposta no relançamento da marca, alicerçado nas exportações (para destinos como Angola, Dubai ou Israel), mas sem perder de vista o apoio à produção nacional (75% da matéria-prima utilizada para produzir as pastilhas Gorila é de origem nacional). E tentando fazer frente aos gigantes norte-americanos que, no mercado das guloseimas, fazem as vezes de rei da selva.
Foto de Daniel Rocha, a ilustrar o artigo do Público onde fomos buscar estes dados.
terça-feira, 28 de fevereiro de 2012
Apaixonado por Portugal
"Em Portugal há 15 anos, Stanisic é jugoslavo de convicção ("Sérvio? Eu nasci e serei sempre jugoslavo) e português de coração. Já percorreu o país de lés a lés, escreveu um livro premiado sobre a gastronomia portuguesa ("Papa Quilómetros - Uma Caminhada Pela Gastronomia Portuguesa") e não perde uma oportunidade de elogiar os produtos, os costumes e as pessoas de Portugal. Foi por isso sem surpresa que incluiu no roteiro a loja A Vida Portuguesa, da amiga Catarina Portas.
"Quando aqui entrei pela primeira vez, achei que era uma drogaria antiga. Fiquei fascinado com tudo. Com a pasta dentrífica Couto, de que toda a gente falava, com os sabonetes Ach. Brito e Claus Porto, com as agendas..." Na secção de Livraria, pega no livro "Cozinha tradicional portuguesa", de Maria de Lourdes Modesto - "é a minha Bíblia" -, e brinca com outra colecção, "100 Maneiras de Cozinhar" de Rosa Maria ("É dedicado a mim"). Depois conta a história de Dona Fátima que na Serra da Estrela tosqui as suas ovelhas para fazer mantas e tapetes de lã natural pura (cerca de €400, um tapete de 2 x 3 metros; também se fazem por encomenda)."
Expresso, 25 de Fevereiro 2012.
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012
Mais uma Feitoria
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012
segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012
"Contar a história pelo consumo"
A Rádio Renascença chamou-lhe "uma viagem no tempo". "No coração de Lisboa há uma loja que se dedica a produtos centenários e exclusivamente nacionais." Andou a redescobrir marcas antigas e sempre novas e ouviu Catarina Portas explicar como tudo começou.
"Há sete anos atrás, quando comecei esta ideia, percebi que havia muitos produtos antigos que estavam a desaparecer e pareceu-me que isso nalguns casos era uma grande idiotice, digamos assim, porque não entraram no circuito mais moderno da distribuição, muitos deles não tinham entrado nos hipermercados e como o comércio tradicional estava em grande decadência, muitos deles estavam a desaparecer. Mas eu sempre gostei deles e portanto decidi pegar neles e juntar, no fundo, as marcas antigas portuguesa. E uma das coisas mais importantes para mim foi exactamente pegar num espaço antigo e sobretudo no Chiado porque eu queria provar que é possível fazer uma loja para os dias de hoje não destruindo inteiramente os interiores.
Eu abri esta loja para portugueses, achei que como eu sentia falta destes produtos, outras pessoas podiam sentir o mesmo e sobretudo achei que era preciso comunicar melhor esses produtos. Porque as pessoas de facto deixaram de lhes dar valor, deixaram de saber deles... E por isso é que nós fizemos uma escolha de marcas, por isso é que muitas vezes temos junto aos produtos um bocadinho da história da marca, para as pessoas perceberem que quando estão a comprar um sabonete da Confiança, estão a comprar um sabonete de uma fábrica que tem mais de 110 anos de experiência a fazer sabonetes. Se há alguém que percebe desse negócio, são as pessoas que lá estão. E através dos produtos antigos é possível contar a história de Portugal. A Confiança, por exemplo, fez o sabonete da exposição do mundo português como fez o sabonete Grândola Vila Morena em 1975. É possível contar a história de Portugal pelo consumo." Aqui, a reportagem rádio e respectiva versão vídeo.
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012
Cortar terreno
No início era a navalha. E o canivete. De que os irmãos João e António Ivo Peralta abasteciam Caldas da Rainha e arredores em cima de uma bicicleta. Corria o ano de 1939 e haveriam de passar outros 11 até à consolidação do negócio. Em 1954 montava-se em Santa Catarina a primeira oficina com três empregados, já tendo em vista a produção da faca, no lar de João e Maria das Dores Ivo. Formava-se a empresa mas o casal ainda estava longe de imaginar que as facas que carregavam o nome da família estavam destinadas a chegar aos quatro cantos do mundo.
Hoje em dia, firmemente enraizada no século XXI, a Ivo Cutelarias orgulha-se de continuar a ser 100 por cento portuguesa e de oferecer uma vasta gama de objectos cortantes para uso profissional e doméstico, destinados a todas as funções possíveis e imaginárias: tornear, filetar, desbastar, desossar, picar, esfolar... As linhas crescem no catálogo de oferta e a Vitru, com o cabo inteiramente em inox, é considerada um produto de excelência aquém e além fronteiras, tendo vencido prémios de design de Cuba à Suécia.
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012
"Herança cultural"
"São produtos de outros tempos com carimbo nacional. Faziam parte do quotidiano de outras gerações e hoje são uma herança cultural. É bem perto do Chiado que podemos encontrar tudo isto ao entrar n’A Vida Portuguesa.
É difícil perceber se é uma loja ou um museu. Mas é impossível não perceber que há uma harmoniosa mistura de cores, cheiros e sabores. Tudo soa a saudade! A loiça do Bordalo Pinheiro, os Lenços dos Namorados, o almanaque Borda d’Água, os chocolates Regina, a pasta Couto e todo um outro mundo de elementos que compõem este “cenário”. Se merece uma visita? Não! Merece duas ou três. Para os mais velhos, aqueles objectos fazem parte da sua história. Para os mais novos, aqueles mesmos objectos fazem parte da nossa história." Veja o vídeo da Stand'Art Wall, em forma de visita guiada, aqui.
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012
Goods Gallery
A loja do Porto na imprensa internacional. Revista de viagens AFAR. "Goods Gallery. A retro-inspired shop in Porto's city center, A Vida Portuguesa carries everyday items - handcrafted Claus Porto soaps, Couto toothpaste, Emílio braga notebooks - displayed like museum artifacts. Rua Galeria de Paris 20, first floor, 351/222-022-105, avidaportuguesa.com"
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012
Apito dos Namorados
"Apitas tu, apito eu, enche o peito de ar...". Para quem procura um presente especial para o dia dos namorados (ou outra qualquer data em que se queira celebrar o amor), esta é uma sugestão encantadora. Duas bocas cada vez mais próximas, dois apitos numa só cana, "porque há coisas que funcionam melhor a dois"... Feitos à mão, por uma dupla algarvia de designers, que vão buscar a cana ao campo e a trabalham amorosamente, sem recorrer a qualquer tipo de químicos, seguindo as técnicas tradicionais.
Um mimo que nos chega através do projecto TASA (Técnicas Ancestrais, Soluções Actuais) que apoia e re-interpreta a produção artesanal. Sediado no Algarve, explora a cultura tradicional da região, procura estabelecer sinergias com o sector comercial e visa afirmar a actividade artesanal como profissão de futuro.
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012
Celebrating the heritage
"Occupying a former warehouse building on a quiet side street in the city’s trendy Chiado district, A Vida Portuguesa celebrates the country’s traditional retail heritage by only selling products made in Portugal.
First manufactured in 1887, Ach. Brito/Claus Porto Soaps are handmade using only natural ingredients. Each bar is carefully wrapped in colourful and highly detailed retro packaging that makes these fragrant and luxurious items a shopping list favourite.
Among the various liquors, syrups and Port wine on sale is the rare and precious Moura Alves vinegar: Production is limited to just 1500 bottles a year! This fresh, aromatic condiment is also adorned with a beautifully illustrated and vibrant label.
Look out for Arcádia chocolates, handmade in Porto since 1933, Triunfo and Saloio olive oils, distributed since 1878, and – especially for the gentlemen – the Semogue shaving brushes, made in Granja since 1955 and crafted out of badger hair or natural bristle.
Before you leave (no doubt laden with all sorts of goodies), be sure to note the quirky ceramic dinnerware designed by the renowned 19th-century Portuguese caricaturist Rafael Bordelo Pinheiro.
His symbolic and decorative swallows are also for sale along with the popular Zé Povinho, the wonderfully expressive Everyman figurines that exemplify the long-suffering Portuguese working-class." Paul Bernhardt for the Nile Guide.
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012
"Para conhecer a cultura"
Uma habituée da nossa loja do Chiado, a actriz Joana Santos lembrou-se de nós quando o Diário de Notícias lhe pediu para recomendar uma marca. Pelos sabonetes, os brinquedos de madeira, as latas de sardinha ou as sombrinhas de Regina. Mas também "para conhecer a cultura portuguesa".
terça-feira, 7 de fevereiro de 2012
Amizade em vales
Depois do entusiasmo com que receberam ontem o "VALE + AMOR", orgulhamo-nos de apresentar a equivalente "AMIZADE", que permitem dizer aos amigos o quanto lhes queremos bem. Porque há mimos que não têm preço, damos-lhes a oportunidade de reclamar, quando melhor lhes aprouver "um copo ao final da tarde", "um desabafo a qualquer hora", "aturar-te numa noite de excessos" ou "mais dez anos de amizade... pelo menos...".
Os VALE + são "presentes singulares que perduram no tempo e vivem da partilha, permitindo oferecer momentos únicos e especiais... oportunidades para escapar à espuma dos dias e voar por novos horizontes". Também disponíveis na versão "Amor", são €9,50 que valem por muitas experiências a dois.
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012
Amor em vales
Já a pensar no dia dos namorados (e uma vez que os tempos não estão fáceis), há que investir num presente que valha por muitos. A verdade é que qualquer cara metade vai adorar um vale para reivindicar mimos quando der mais jeito ou houver mais precisão, de "um pequeno almoço na cama" a "um jantar inesquecível", de "uma semana de tarefas domésticas" a "um pedido de desculpas" ou àquilo "que o amor hoje quiser".
O sorriso no rosto dos presenteados está garantido à partida. Porque os VALE + são "ofertas que materializam compromissos e propõem afectos e cumplicidades... gestos simples que criam memórias e aproximam quem recebe e quem dá". Também disponíveis na versão "Amizade", são €9,50 que valem por muitas experiências a dois.
sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012
Beloved products, nostalgia or fun
"It’s only fitting that this four-year-old shop — a general store-cum-museum of authentic, everyday Portuguese items from teas to toothpaste — is housed in a former soap factory. Displayed in old-fashioned cupboards, the larder here includes Claus Porto soaps (milled seven times), Gorreana tea from the Azores, Couto toothpaste, Arcádia chocolate, and black ceramic swallows (made using 19th-century artist Rafael Bordalo Pinheiro’s original molds).
The idea for the store came to Catarina Portas, a former journalist, when she was researching a book about daily life in Portugal in the 1920s. She noticed that many of the country’s most beloved products were still being sold with the original packaging from decades ago, while others were disappearing. Soon enough, she was convincing owners to collaborate with her, and the store was born. Whether it’s nostalgia or fun, retro packaging you’re after, A Vida Portuguesa’s gorgeous goodies all tell a story. Rua Anchieta 11. 011-351-213-465-073". Celebrated Living magazine.
quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012
"A nostalgia de um lápis"
Hoje regressamos aos dias dos bancos da escola pela mão do blogue Taste of Spotting e dos lápis Viarco. "Quem não se lembra dos lápis de carvão, alguns que passavam de gerações em gerações, desde os padrões de animais, às fábulas e à tabuada, (que admito muito me me ajudou - D. Luísa, o mérito era do lápis, nem sempre foi meu - risos). A verdade é que quem frequentou a escola primária, ainda que maioritariamente nos 60 e 70, é muito natural que desde a primeira classe tivesse como companhia os lápis da Viarco, uma marca bem portuguesa, rica em momentos, rica em história."
quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012
Montras Janeiro
Ano novo, montras novas. A loja dos Clérigos refaz as janelas viradas ao Porto e ao mundo, com os produtos antigos, genuínos e deliciosos que são sempre um deleite para os olhos. Ora venham confirmar in loco...
"Para cima é que é o caminho", para o primeiro andar da Rua Galeria de Paris, 20. Sejam bem-vindos!
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