terça-feira, 8 de janeiro de 2013
Maré vidraceira
Inicialmente uma terra de lenhadores, a Marinha Grande haveria de se deixar conquistar pelos vidreiros. Determinante foi o apoio de Marquês de Pombal, que autorizou o inglês Guilherme Stevens a utilizar a lenha do pinhal que provasse ser necessária para o funcionamento da Real Fábrica de Vidros fundada em 1769 (que passaria a chamar-se Fábrica Escola Irmãos Stephens em 1954 e que alojaria o Museu do Vidro em 1998). Em 1999 era criada a Região Demarcada do Vidro da Marinha Grande, que, ao cumprir 260 anos de história, se afirmava como uma das mais antigas na tradição vidreira na Europa. E ainda hoje os artesãos maçariqueiros continuam a criar ali magníficas peças de brilho e cor. Como estes "palitos de vidro" (disponíveis em caixas de 6 por €27), elaborados a partir da reutilização dos desperdícios do vidro, peças únicas e singulares, ideais para usar e decorar pratos de entradas e sobremesas. Que também são uma prova da teimosia de quem insiste em fazer perdurar o artesanato tradicional da Marinha Grande.
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