sexta-feira, 23 de novembro de 2012
Iluminações ao alto
A árvore está montada, a iluminação foi ligada, a livraria reorganizada e até as prateleiras levaram uma demão de tinta fresca... Está tudo a postos para o início da época natalícia, que arranca hoje no Chiado. Temos produtos novos e promoções especiais a chegar para aqueles que mais se quer mimar. Os tempos podem ser de crise mas a verdade é que o Natal sempre foi muito mais do que vender e comprar.
(Ilustração de Laura Costa.)
Dos anais da imprensa mundial
Ou como em 1879 o New York Times descobria a encantadora história do Chá Gorreana:
It seems that two Chinese tea-growers have been sent for by the Agricultural Society of St. Michael, and, after a careful examination of the tea plantations, they pronounced the plants as belonging to the very best varieties grown in China. It is prophesied that "the time is not far off when tea from St. Michael will come to the European market and prove to be of a very good quality."
Cresce em pleno Atlântico, na ilha d
e São Miguel, nos Açores, uma raríssima plantação de chá europeia. A sua produção iniciou-se em 1874, com o conselho técnico de dois chineses mandados vir então com esse propósito. Há cinco gerações na mesma família, a Gorreana é a mais antiga fábrica de chá da Europa ainda em funcionamento e merece hoje a visita, para testemunhar a história e o cuidado artesanal desta marca. Com uma plantação de 32 hectares, produz anualmente mais de 30 toneladas, pelo método Hysson, a vapor. O chá Gorreana declina-se em quatro variedades: Orange Pekoe, Pekoe, Broken Leaf e Verde. Todos chás de aroma intenso e com a particularidade de não conhecerem os pesticidas, graças ao clima sempre húmido da ilha.
It seems that two Chinese tea-growers have been sent for by the Agricultural Society of St. Michael, and, after a careful examination of the tea plantations, they pronounced the plants as belonging to the very best varieties grown in China. It is prophesied that "the time is not far off when tea from St. Michael will come to the European market and prove to be of a very good quality."
Cresce em pleno Atlântico, na ilha d
e São Miguel, nos Açores, uma raríssima plantação de chá europeia. A sua produção iniciou-se em 1874, com o conselho técnico de dois chineses mandados vir então com esse propósito. Há cinco gerações na mesma família, a Gorreana é a mais antiga fábrica de chá da Europa ainda em funcionamento e merece hoje a visita, para testemunhar a história e o cuidado artesanal desta marca. Com uma plantação de 32 hectares, produz anualmente mais de 30 toneladas, pelo método Hysson, a vapor. O chá Gorreana declina-se em quatro variedades: Orange Pekoe, Pekoe, Broken Leaf e Verde. Todos chás de aroma intenso e com a particularidade de não conhecerem os pesticidas, graças ao clima sempre húmido da ilha.
quinta-feira, 22 de novembro de 2012
A reciclagem em chinelo
Dias frios pedem pés quentes e "miminhos" que chegam até mesmo ao Japão. Hoje recuperamos um artigo de Kathleen Gomes para a revista do Público sobre como os chinelos que são feitos manualmente com sobras de tecidos na Serra da Estrela (para criar pares rústicos, únicos e irrepetíveis) conquistaram o coração dos japoneses amantes da perfeição.
quarta-feira, 21 de novembro de 2012
An unexpected, quaint store
"Everything began with a reporter’s investigation. Catarina Portas wanted to know more about Portuguese daily life in the 20th century and ended opening a store in Lisbon where some of the country’s most iconic products can be found, telling stories and bringing back memories." A video by Magda Wallmont for Portugal Daily View.
terça-feira, 20 de novembro de 2012
A Vida Portuense
Faz hoje precisamente três anos. Era uma sexta-feira e acabavam dois anos e meios de pesquisa e alguns meses de montagem. Abríamos finalmente A Vida Portuguesa no Porto, com uma varanda para os Clérigos. No dia seguinte, chamámos os fornecedores e os amigos para festejar e aproveitámos para apresentar ao mundo a nossa loja online. Hoje queremos agradecer à equipa, pequena e dedicada, capitaneada pela Francisca Alves Costa, que se entrega continuamente a este espaço e aos seus clientes. E aos portuenses que nos acolheram tão generosamente desde o primeiro momento, como continuam a fazer todos os dias. Obrigada, bem-hajam, e sejam sempre muito bem-vindos!
segunda-feira, 19 de novembro de 2012
Convida. Com Vida.
Continuamos a marcar presença no guia ConVida, que dá a (re)descobrir os bairros desta Lisboa tão antiga e sempre nova. Em destaque nesta edição de Novembro, os artigos da linha Musgo Real da Ach Brito (de que teremos uma promoção especial mesmo a tempo para o Natal), as charmosas e únicas peças da Secla (aqui, caneca em verde-água e leiteira em amarelo) e uma novidade absoluta, apresentada em primeiríssima mão e que está quase, quase a chegar: a tablete de chocolate "Costa do Sol", recuperada pela Regina juntamente com A Vida Portuguesa. Uma re-edição preciosa de um chocolate que se afirmava "confortável para os turistas" e volta para fazer as delícias de diferentes gerações de portugueses.
sábado, 17 de novembro de 2012
De categoria
Não há muitas empresas que se possam gabar de oferecer "produtos de categoria desde 1874" mas a Fábrica de Biscoitos e Bolachas Paupério é uma delas. A marca de Valongo correu mundo e foi medalhada na exposição Hortícola e Agrícola do Porto
, na Exposição Internacional de Filadélfia e na do Rio de Janeiro de 1879.
Descurando tendências de mercado e todo o tipo de modernices desnecessárias, a fábrica continua a puxar dos galões da "padronização da produção, a exclusividade das receitas e uma única tradição de mais de cem anos". "O registo da patente Paupério, que remonta ao início do século XX, atesta a importância e a exclusividade destes produtos." Ou não fosse um "produto de categoria", aqui em versão "sortido selecção" e "sortido fino".
quinta-feira, 15 de novembro de 2012
Lanche de Viana
Depois do furor da marmita, A Vida Portuguesa propõe o regresso de outro clássico: o saco de lanche. Ou o espanto da simplicidade; que nos chega de Viana do Castelo.
Poucas regiões na Europa serão tão ricas em bordados populares como a região de Entre Douro e Minho. E nenhuns são tão originais, genuínos e populares como os bordados de Viana do Castelo. Decorando originalmente os trajes de festa, só no início do séc. XX invadiram toalhas, almofadões, caixinhas de costura ou alfineteiros. Inspirados pela fauna e pela flora locais, dedicam-se também a representar o amor em belos e gordos corações. A maioria dos bordados de Viana seleccionados por A VIDA PORTUGUESA são obra de um dedicado e prendado atelier que, desde 1985, prossegue e inova a tradição.
Poucas regiões na Europa serão tão ricas em bordados populares como a região de Entre Douro e Minho. E nenhuns são tão originais, genuínos e populares como os bordados de Viana do Castelo. Decorando originalmente os trajes de festa, só no início do séc. XX invadiram toalhas, almofadões, caixinhas de costura ou alfineteiros. Inspirados pela fauna e pela flora locais, dedicam-se também a representar o amor em belos e gordos corações. A maioria dos bordados de Viana seleccionados por A VIDA PORTUGUESA são obra de um dedicado e prendado atelier que, desde 1985, prossegue e inova a tradição.
Dia do Desassossego
Se fosse vivo, José Saramago cumpriria amanhã 90 anos. A Fundação com o seu nome assinala a data com comemorações várias, cujo programa pode acompanhar aqui. Como uma obra que se levanta do chão.
Pretexto (se preciso fosse) para redescobrir na nossa livraria "José e Pilar", resultado dos quatro anos de trabalho e amor captados pela câmara de Miguel Gonçalves Mendes, posteriormente vertidos para livro. Que acresce ao filme com o mesm
o título conversas inéditas. Ou, como explica o autor/realiador: "O que se tem no livro é um conteúdo filosófico e ideológico que, infelizmente, no filme, por uma questão de tempo, não está. É o caso das origens da Pilar [del Río], a questão da família, o processo de criação do José [Saramago], a forma como ele lidava com a fama, com os jornalistas, ou mesmo com a morte. São temas muito mais desenvolvidos." Viagem à intimidade do casal e do escritor.
quarta-feira, 14 de novembro de 2012
segunda-feira, 12 de novembro de 2012
Orgoglio della tradizione
"L'apipista dell' orgoglio è una giornalista, Catarina Portas. Nel 2004 conduce un' inchiesta su che fine hanno fatto segnato i'nfanzia della sua generazione: dalla pasta dentifricia Couto alle matitecolorate Viarco, dai fazzoletti del Minho ricamati con dichiarazioni d' amore alle caramele del dottor Bayard, che raccontano una storia di amicizia complice e solidale sullo sfondo della seconda guerra mondialetra un droghiere di Lisbona, Álvaro Matias, e un medico francese rifugiato in Portogallo, il dottor Bayard, che ricambió il generoso aiuto dell' amico facendogli dono della formula di una caramella per la tosse, oggi famosissima.
Dopo l'inchiesta, Portas lascia il gionalismo per restituire al suo paese i prodotti di un tempo. Pervicare, si estabiliscein business plan e progettazione; nel 2007 nasce il primo punto vendita a Lisbona (rua Anchieta 11, avidaportuguesa.com), a cui fa seguito un secondo a Porto. Un' operazione culturale prima che commerciale: Crediamo che gli oggetti possano raccontare di un popolo e dei suoi gusti, di una società e del suo contesto. Crediamo nel potere magico degli oggetti, che ci rivelano a noi stessi, scrive Portas." Roberta Corradin, L' Espresso.
Outra revista italiana, a Gambero Rosso veio conhecer os chefs que fazem furor na cozinha lisboeta e recomenda A Vida Portuguesa como uma das moradas essenciais ao "shopping gastronómico".
quinta-feira, 8 de novembro de 2012
Cantar o cinema
Porque o cinema nos está na massa do sangue, A Vida Portuguesa tem todo o gosto em se associar ao Lisbon & Estoril Film Festival, que arranca já amanhã. Dia-a-dia, o programa, os convidados, as novidades... acompanhem tudo aqui.
quarta-feira, 7 de novembro de 2012
Dias de magusto
Patrono dos soldados aos pedintes, dos alfaiates aos cavaleiros, dos restaurantes aos hotéis, dos cavalos aos gansos, dos produtores de vinho aos alcoólicos reformados, São Martinho haveria de estender o seu afamado manto de milagreiro sobre muitos. Húngaro de origem, Martinho chegou a ser o mais popular dos santos em França durante a Idade Média e deixou o seu nome em muitos lugares do norte ao sul de Portugal (de São Martinho das Amoreiras ao da Cortiça).
O seu espírito de generosidade e humildade ficou perpetuado na lenda segundo a qual partilhou a capa com um mendigo, afastando a chuva para dar lugar ao sol do "Verão de São Martinho". E em 2005 o Conselho da Europa haveria mesmo de o proclamar "modelo europeu de partilha". Ainda hoje o povo não dispensa a oportunidade de o festejar com a exuberância associada à altura do calendário rural, em que terminam os trabalhos agrícolas e se começa a desfrutar das colheitas. E assim, ainda hoje se assam as castanhas e se prova o vinho em sua honra. O nosso magusto está montado, sejam benvindos.
«O S. Martinho, como o dia de Todos os Santos, é também uma ocasião de magustos, o que parece relacioná-lo originariamente com o culto dos mortos (como as celebrações de Todos os Santos e Fiéis Defuntos). Mas ele é hoje sobretudo a festa do vinho, a data em que se inaugura o vinho novo, se atestam as pipas, celebrada em muitas partes com procissões de bêbados de licenciosidade autorizada, parodiando cortejos religiosos em versão báquica, que entram nas adegas, bebem e brincam livremente e são a glorificação das figuras destacadas da bebedice local constituída em burlescas irmandades. Por vezes uma dos homens, outra das mulheres, em alguns casos a celebração fracciona-se em dois dias: o de S. Martinho para os homens e o de Santa Bebiana para as mulheres (Beira Baixa). As pessoas dão aos festeiros, vinho e castanhas. O S. Martinho é também ocasião de matança de porco.»
in "As Festas. Passeio pelo Calendário"
de Ernesto Veiga de Oliveira
Fundação Calouste Gulbenkian, 1987
O seu espírito de generosidade e humildade ficou perpetuado na lenda segundo a qual partilhou a capa com um mendigo, afastando a chuva para dar lugar ao sol do "Verão de São Martinho". E em 2005 o Conselho da Europa haveria mesmo de o proclamar "modelo europeu de partilha". Ainda hoje o povo não dispensa a oportunidade de o festejar com a exuberância associada à altura do calendário rural, em que terminam os trabalhos agrícolas e se começa a desfrutar das colheitas. E assim, ainda hoje se assam as castanhas e se prova o vinho em sua honra. O nosso magusto está montado, sejam benvindos.
«O S. Martinho, como o dia de Todos os Santos, é também uma ocasião de magustos, o que parece relacioná-lo originariamente com o culto dos mortos (como as celebrações de Todos os Santos e Fiéis Defuntos). Mas ele é hoje sobretudo a festa do vinho, a data em que se inaugura o vinho novo, se atestam as pipas, celebrada em muitas partes com procissões de bêbados de licenciosidade autorizada, parodiando cortejos religiosos em versão báquica, que entram nas adegas, bebem e brincam livremente e são a glorificação das figuras destacadas da bebedice local constituída em burlescas irmandades. Por vezes uma dos homens, outra das mulheres, em alguns casos a celebração fracciona-se em dois dias: o de S. Martinho para os homens e o de Santa Bebiana para as mulheres (Beira Baixa). As pessoas dão aos festeiros, vinho e castanhas. O S. Martinho é também ocasião de matança de porco.»
in "As Festas. Passeio pelo Calendário"
de Ernesto Veiga de Oliveira
Fundação Calouste Gulbenkian, 1987
terça-feira, 6 de novembro de 2012
Na cabeça do arquitecto
Por dentro do gabinete e da cabeça de um dos maiores arquitectos portugueses e mundiais. "Eduardo Souto de Moura: Atlas de Parede, Imagens e Método", agora também na nossa livraria.
"Como é que um arquitecto trabalha? Sabemos que gere um n
úmero complexo de solicitações, das exigências peculiares do cliente às limitações geológicas do terreno, passando pelo autoritarismo dos regulamentos e pela subjectividade do mestre-de-obras. O projecto é o lugar onde essa gestão ganha forma documental e a Arquitectura é o saber que permite operar o projecto.
Mas como é que se cartografa esse saber? Como é que ele é composto? Como é que ele se constrói?
Este livro navega por essas interrogações, utilizando o imaginário visual do arquitecto Eduardo Souto de Moura para ensaiar algumas hipóteses. As muitas imagens que conquistaram o espaço do livro foram sendo recolhidas pelo arquitecto e dialogam com desenhos e projectos originais. Estiveram ou estão ainda afixadas nas paredes do seu escritório, arquivadas em gavetas pesadas, penduradas nas paredes de casa e, particularmente, presentes ou latentes no modo como o arquitecto imagina a Arquitectura."
"O livro reúne textos teóricos sobre a questão da imagem e da sua presença nas metodologias de trabalho da arquitectura elaborados por Philip Ursprung, Diogo Seixas Lopes, Pedro Bandeira e do próprio Eduardo Souto de Moura. A edição foi coordenada por Pedro Bandeira e André Tavares e o objecto desenhado pelo designer João Faria." Colecção Fora de Série, Dafne editora.
"Como é que um arquitecto trabalha? Sabemos que gere um n
úmero complexo de solicitações, das exigências peculiares do cliente às limitações geológicas do terreno, passando pelo autoritarismo dos regulamentos e pela subjectividade do mestre-de-obras. O projecto é o lugar onde essa gestão ganha forma documental e a Arquitectura é o saber que permite operar o projecto.
Mas como é que se cartografa esse saber? Como é que ele é composto? Como é que ele se constrói?
Este livro navega por essas interrogações, utilizando o imaginário visual do arquitecto Eduardo Souto de Moura para ensaiar algumas hipóteses. As muitas imagens que conquistaram o espaço do livro foram sendo recolhidas pelo arquitecto e dialogam com desenhos e projectos originais. Estiveram ou estão ainda afixadas nas paredes do seu escritório, arquivadas em gavetas pesadas, penduradas nas paredes de casa e, particularmente, presentes ou latentes no modo como o arquitecto imagina a Arquitectura."
"O livro reúne textos teóricos sobre a questão da imagem e da sua presença nas metodologias de trabalho da arquitectura elaborados por Philip Ursprung, Diogo Seixas Lopes, Pedro Bandeira e do próprio Eduardo Souto de Moura. A edição foi coordenada por Pedro Bandeira e André Tavares e o objecto desenhado pelo designer João Faria." Colecção Fora de Série, Dafne editora.
Rapariga Karateca
Para desfrutar deliciadamente gomo a gomo, que é como quem diz página a página, ou não fosse cortesia da Planeta Tangerina, "O Caderno Vermelho da Rapariga Karateca" veio inaugurar a coleção para leitores mais crescidos "Dois Passos e Um Salto" e vencer o Prémio Branquinho da Fonseca 2011. Ana Maria Magalhães, que integrou o júri, justificou assim a decisão unânime: "fresco, despretensioso, divertido, com ritmo e com graça, lê-se com agrado e anuncia uma jovem escritora que se inicia como quem é capaz de erguer um projeto pessoal." A jovem escritora em questão é Ana Pessoa e o ilustrador de serviço Bernardo Carvalho. Mas afinal, quem é a rapariga de quem todos falam?
"N não é uma menina, é karateca.
N tem 14 anos, quase 15, e o seu maior sonho é ser cinturão negro e beijar o Raul.
N gosta de escrever, mas prefere lutar com o Raul.
(Escrever é uma seca.)
Isto não é um diário. Não tem chave, não tem segredos.
(Sim, tem segredos.) Também tem vontade própria, páginas movediças, palavras como «diarreia» e «romântico» e personagens como a bruxa má que quer aprender a ser boa e a mosca que não sabia quem era.
Isto é o Caderno Vermelho da Rapariga Karateca. O objeto preferido de N,
um animal de estimação, uma personagem, uma pessoa de verdade.
(O que é a verdade?)"
"N não é uma menina, é karateca.
N tem 14 anos, quase 15, e o seu maior sonho é ser cinturão negro e beijar o Raul.
N gosta de escrever, mas prefere lutar com o Raul.
(Escrever é uma seca.)
Isto não é um diário. Não tem chave, não tem segredos.
(Sim, tem segredos.) Também tem vontade própria, páginas movediças, palavras como «diarreia» e «romântico» e personagens como a bruxa má que quer aprender a ser boa e a mosca que não sabia quem era.
Isto é o Caderno Vermelho da Rapariga Karateca. O objeto preferido de N,
um animal de estimação, uma personagem, uma pessoa de verdade.
(O que é a verdade?)"
segunda-feira, 5 de novembro de 2012
Agendar o ano que vem
Um ano novinho em folha, 2013 começa desde já a organizar-se na agenda que a Firmo preparou, à semelhança dos cadernos azuis que vieram com este ano que já é velho e que conquistou até mesmo o escritor norte-americano Paul Auster. "Eu costumava comprar esses cadernos quando ia a Lisboa. São muito bons, muito resistentes. A partir do momento em que começamos a escrever neles, nunca mais nos apetece escrever em coisa nenhuma" (in "A Noite do Oráculo").
Inspirado nos espécimes comerciais tradicionais (Livros de Actas, Contas ou Contabilidade, como eram vulgarmente chamados) foi rapidamente adoptado por profissionais das mais diversas áreas, dos talhantes aos retroseiros, para registar o dever e o haver dos seus dias. Foi fiel depositário dos segredos, inspirações e todo o tipo de apontamentos preciosos da gente com o vício de escrever, rabiscar e ilustrar; tornando-se indispensável a gerações de estudantes, viajantes, escritores.
Das mercearias de bairro aos romances do autor norte-americano, o Caderno Azul (ou "Blue Note") da Firmo já viveu muitas vidas. Líder na produção e comércio por grosso de artigos de papelaria, a Firmo já conta com mais de 60 anos de tradição, sob o lema "todos temos um papel".
Inspirado nos espécimes comerciais tradicionais (Livros de Actas, Contas ou Contabilidade, como eram vulgarmente chamados) foi rapidamente adoptado por profissionais das mais diversas áreas, dos talhantes aos retroseiros, para registar o dever e o haver dos seus dias. Foi fiel depositário dos segredos, inspirações e todo o tipo de apontamentos preciosos da gente com o vício de escrever, rabiscar e ilustrar; tornando-se indispensável a gerações de estudantes, viajantes, escritores.
Das mercearias de bairro aos romances do autor norte-americano, o Caderno Azul (ou "Blue Note") da Firmo já viveu muitas vidas. Líder na produção e comércio por grosso de artigos de papelaria, a Firmo já conta com mais de 60 anos de tradição, sob o lema "todos temos um papel".
sexta-feira, 2 de novembro de 2012
Nostalgia portuguesa
Ficamos sempre deliciados com as notícias de jornais e revistas que os nossos clientes têm a amabilidade de nos trazer. Muitos deles, ainda frescos dos vôos internacionais, ficaram a saber da nossa existência através das publicações dos aviões. E trazem esses ou outros recortes que o comprovam, como o que nos chegou esta semana, da revista sueca ELLE Interiör.
"NOSTALGIA PORTUGUESA. A proprietária Catarina Portas reuniu produtos antigos e típicos portugueses. Aqui podem encontrar-se belas mantas alentejanas, cadernos Emílio Braga, sabonetes Ach Brito entre muitos outros, todos em belas embalagens retro."
"NOSTALGIA PORTUGUESA. A proprietária Catarina Portas reuniu produtos antigos e típicos portugueses. Aqui podem encontrar-se belas mantas alentejanas, cadernos Emílio Braga, sabonetes Ach Brito entre muitos outros, todos em belas embalagens retro."
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