Reabriu este fim-de-semana o Museu do Vidro da Marinha Grande, que permite mergulhar nos bastidores da indústria vidraceira, perceber-lhe a história e a tecnologia. Porque é sempre com espanto que se vê surgir, de um sopro humano, uma peça utilitária ou artística. Um programa em beleza para os dias de Verão ou do ano inteiro, de terça a domingo, das 10h00 às 18h00.
Originalmente terra de lenhadores, a Marinha Grande haveria de se deixar conquistar pelo apelo dos vidreiros. Determinante foi o apoio de Marquês de Pombal, que autorizou o inglês Guilherme Stevens a utilizar a lenha do pinhal que provasse ser necessária para o funcionamento da Real Fábrica de Vidros (fundada em 1769, que passaria a chamar-se Fábrica Escola Irmãos Stephens em 1954 e alojaria em 1998 o Museu do Vidro).
Em 1999 instituía-se a Região Demarcada do Vidro da Marinha Grande, que, 260 anos mais tarde, se afirmaria como uma das mais antigas na tradição vidreira europeia. E ainda hoje os artesãos maçariqueiros continuam a criar ali magníficas peças de brilho e cor.
Como estes "palitos de vidro" (disponíveis em caixas de 6 por €27), elaborados a partir da reutilização dos desperdícios do vidro, peças únicas e singulares, ideais para usar e decorar pratos de entradas e sobremesas. Que também são uma prova da teimosia de quem insiste em fazer perdurar o artesanato tradicional da Marinha Grande.
segunda-feira, 15 de julho de 2013
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