Do Monte Manantiz, em Moura, para o mundo, o
editor fotográfico Gonçalo Rosa da Silva decidiu recuperar o olival
familiar e criar um azeite de sabor intenso e frutado (com uma
equilibrada mistura das variedades Galega, Cordovil e Verdeal), como forma de homenagear a avó Angélica ("a quem devo o gosto pelo campo e pelas tradições do Alentejo").
E o mundo não só se deliciou como o recompensou por estes dias com a
atribuição do prémio de Prata na Competição Internacional de Azeite de
Nova Iorque. Parabéns!
"Apesar de cosmopolita – estudou fotografia em
Londres, viajou por todo o mundo, é hoje editor fotográfico da revista
Visão -, nunca perdeu o “chamamento” da terra. E a ela volta, na
paisagem alentejana de Moura, seja para reconstruir um monte
ou passear pelas ruas da vila e voltar a ser o filho da terra, para uma
época de caça ou um fim-de-semana entre amigos à volta da lareira.
Há tempos, falou-me com entusiasmo de terras herdadas onde noutros
tempos a sua avó produzia azeite. Estudou, investigou, percebeu a lógica
das variedades da oliveira que os antigos tinham estudado e plantado
para que, na mistura final, o azeite conseguisse o sabor e a acidez
desejadas. Azeitona galega, cordovil, verdeal, que proporção, que tempo
de maturação? Sonhou então voltar a fazer azeite." Pedro Rolo Duarte, "Tenho um amigo que faz azeite."
quarta-feira, 31 de julho de 2013
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