Apenas uma breve nota para avisar os nossos clientes e amigos que o lançamento do Caderno Azul na loja do Porto, que estava marcado para hoje às 19h00, foi adiado até Maio. Aqui vos daremos mais novidades, logo que as tivermos. Agradecemos a vossa compreensão. Bom dia, inspiradas anotações.
PS - No entanto, os cadernos já se encontram à venda na loja de Lisboa e online.
quinta-feira, 26 de abril de 2012
terça-feira, 24 de abril de 2012
25 de Abril
A Vida Portuguesa comemora o 25 de Abril com algumas das mais belas imagens que a liberdade inspirou.
segunda-feira, 23 de abril de 2012
38 anos de liberdade
Catarina Portas a defender uma liberdade que se continua a construir e reclamar todos os dias. Pela importância de cruzar a cidadania com o consumo, como forma de combater "a ameaça muito grave que paira sobre as empresas portuguesas". Por uma revolução, que continua a ser necessária e passa pelos pequenos gestos do quotidiano.
No Telejornal da RTP (com Joaquim Furtado, Fernando Tordo, Herman José, Margarida Rebelo Pinto e João Miguel Tavares) para debater a herança do 25 de Abril de 1974. Para ver ou rever a partir do minuto 46.
No Telejornal da RTP (com Joaquim Furtado, Fernando Tordo, Herman José, Margarida Rebelo Pinto e João Miguel Tavares) para debater a herança do 25 de Abril de 1974. Para ver ou rever a partir do minuto 46.
sexta-feira, 20 de abril de 2012
Lançamento Azul
O lançamento do Caderno Azul n' A Vida Portuguesa, ontem, foi assim. Agradecemos a todos quantos o fizeram connosco. Para a semana, dia 26 de Abril, às 19h00, repete-se no Porto. Considerem-se convidados!
quarta-feira, 18 de abril de 2012
Da escrita
"Eu costumava comprar esses cadernos quando ia a Lisboa. São muito bons, muito resistentes. A partir do momento em que começamos a escrever neles, nunca mais nos apetece escrever em coisa nenhuma". Quem o diz é John Trause, a personagem do escritor que Paul Auster criou para "A Noite do Oráculo". Das mercearias de bairro aos romances do autor norte-americano, o Caderno Azul (ou "Blue Note") da Firmo já viveu muitas vidas.
Inspirado nos espécimes comerciais tradicionais (Livros de Actas, Contas ou Contabilidade, como eram vulgarmente chamados) foi rapidamente adoptado por profissionais das mais diversas áreas, dos talhantes aos retroseiros, para registar o deve e o haver dos seus dias. Foi fiel depositário dos segredos, inspirações e todo o tipo de apontamentos preciosos da gente com o vício de escrever, rabiscar e ilustrar; tornando-se indispensável a gerações de estudantes, viajantes, escritores.
E agora, 60 anos mais tarde, ressurge no mercado em dois tamanhos diferentes, mantendo o visual clássico original que faz tanto do seu charme. Um sem fim de páginas em branco para preencher.
Líder na produção e comércio por grosso de artigos de papelaria, a Firmo foi fundada em 1951 e tornou-se um caso raro no panorama empresarial português. Nos anos 80 foi adquirida pela francesa Antalis, mas recentemente voltou às mãos da família que a fundou e administrou este tempo todo. Sempre sob o lema "todo temos um papel".
De referir ainda que o Caderno Azul se encontrará à venda, em ambos os tamanhos disponíveis (grande e pequeno) nas lojas A Vida Portuguesa, tanto físicas como online.
Caderno Azul era o que faltava na vida portuguesa
"Os Blue Note, cadernos da Firmo, são apresentados nas lojas Vida Portuguesa (Lisboa e Porto).
O Caderno Azul, que na realidade são vários dadas as suas diferentes dimensões está de volta à vida dos portugueses, agora mais moderno mas com o aspecto tradicional de sempre. Como? Através das papelarias, a partir do final do mês, altura em que se ficará a saber se serão também vendidos nas lojas A Vida Portuguesa, sitio onde serão apresentados entretanto dia 19, em Lisboa (Rua da Anchieta, no Chiado) e dia 26, no Porto (Rua Galeria de Paris, junto aos Clérigos).
O regresso do caderno também conhecido por Blue Note e que tem estado presente, de forma mais ou menos visível, na vida dos portugueses há mais de 60 anos, pela mão da empresa portuguesa Firmo, foi anunciado na feira Paperworld, em Frankfurt, na Alemanha, em janeiro deste ano.
“A origem do Blue Note remonta aos cadernos comerciais tradicionais: livros de actas, livros de contabilidade, livro de contas a receber, etc, que ainda hoje continuam a ser comercializados com o mesmo aspecto visual e a ter uma procura razoável, nomeadamente por parte das empresas”, explica Rui Carvalho, administrador executivo da Firmo e neto do fundador da empresa, à publicação online Praça.
A empresa, que recentemente voltou para as mãos da família Santos Carvalho, colocou no mercado “produtos de papelaria que ficaram na retina de várias gerações”, recorda Rui Carvalho à mesma publicação, acrescentando o caso “da Sebenta, do bloco Belém, do caderno Estudos”.
Orgulhoso, Rui Carvalho conta que quando a personagem principal do livro Noite do Oráculo, de Paul Auster, decide dedicar-se à escrita compra um caderno azul da Firmo, “numa loja no Calhariz, em Lisboa”."
Paula Brito, Dinheiro Vivo.
terça-feira, 17 de abril de 2012
Memórias encadernadas
Depois de amanhã (quinta-feira, pelas 11h00), A Vida Portuguesa vai engalanar-se para o lançamento do Caderno Azul da Firmo. Ou melhor, para festejar o regresso deste artigo de papelaria indispensável desde 1951, que se veio juntar à história do caderno português e de um património afectivo que passa até mesmo pelos livros do escritor norte-americano Paul Auster.
Um auxiliar de memórias, sempre útil para tomar notas e apontamentos, registar ideias soltas, propósitos vários ou mesmo criações literárias em potência - já a pensar no caderno de notas que se pode tornar em livro aberto.
Líder na produção e comércio por grosso de artigos de papelaria, a Firmo já conta com mais de 60 anos de tradição, sob o lema "todo temos um papel".
Lançamento do Caderno Azul em Lisboa | 19 de Abril 11h00.
Lançamento do Caderno Azul no Porto | 26 de Abril 19h00.
Sempre nas lojas A Vida Portuguesa.
sexta-feira, 13 de abril de 2012
Compra-me como foi
"Com as lojas A Vida Portuguesa, Catarina Portas abriu uma gaveta fechada à chave nos anos 70 - e o país passou a vasculhá-la obsessivamente. Por Inês Nadais.
Algures na segunda metade da década de 70, o país onde os intelectuais (pelo menos os do Porto) fortaleciam o cérebro com os Flocos de Aveia do Canadá à venda na Favorita do Bolhão, as donas-de-casa enceravam o chão com Encerite ("a beleza e a saúde das madeiras"), os censores sacavam do lápis azul da Viarco quando liam a palavra Rússia e a Pasta Medicinal Couto andava "na boca de toda a gente", ficou fechado à chave numa gaveta. Há sete anos, quando abriu a primeira das duas lojas A Vida Portuguesa, esse país deixou de ser um segredo terrível, daqueles que envergonham as melhores famílias. E logo a seguir, na televisão pública, os portugueses elegeram Salazar como o "maior português de sempre".
Catarina Portas acredita que essa eleição foi determinante: sacudiu o pudor em relação ao nosso passado recente. "Os Gato Fedorento puderam então fazer um genérico com as fardas da Mocidade Portuguesa. Apareceu uma vontade de ir atrás que é geracional. A minha geração e a que veio depois sabiam muito pouco sobre a forma como os pais e os avós foram educados, e esse silêncio não era de todo saudável. De repente, tornou-se uma obsessão. A quantidade de livros sobre o Estado Novo publicados nos últimos anos é impressionante; caiu-se no outro extremo", diz a proprietária de A Vida Portuguesa - que se lançou noutra aventura revivalista, com a reabertura de três velhos quiosques de Lisboa, agora restituídos à sua função de pontos de venda de refrescos de groselha e capilé.
A saudade revelou-se um negócio da China, mas Catarina argumenta que aquilo que está a vender não é um passado branqueado e estilizado (o mesmo passado até aqui associado a imagens de pobreza, provincianismo e repressão), ainda que seja isso que as pessoas estão a comprar. "Acredito que as duas principais qualidades de um produto não são: um, ser estrangeiro; dois, ser novo. Há coisas que um dia correram bem e não é por o tempo ter passado que hoje têm de correr pior. Mas é verdade que um dos meus critérios de selecção foi o packaging - em Portugal, como tivemos um mercado pacato durante muito tempo, as marcas não tiveram grande necessidade de se modernizar", diz.
Muitas ficaram como foram - dentro e fora das embalagens, há produtos que são toda uma viagem. "Costumo dizer que tenho uma loja de madalenas de Proust. Cheguei a pensar instalar um sofá e uma câmara de filmar na loja para as pessoas contarem as suas histórias", continua. Souvenirs de sete anos de A Vida Portuguesa? "Lembro-me de um senhor já de muita idade que cheirou a [colónia] Lavanda da Ach Brito e pediu uma cadeira para se sentar, quase tonto: "Era o cheiro do meu avô, de repente voltou". Também há a história de um cliente de 20 e tal anos que me escreveu a dizer isto: "Na loja tenho saudades de produtos que nunca conheci". O passado é literalmente aquilo que fazemos dele - ou seja, uma fantasia ilimitada. "Há dois anos, a fábrica de chocolates Imperial resolveu fazer amêndoas da Páscoa da marca Regina, coisa que a Regina jamais tinha feito. Mas eu ouvi pessoas a dizerem "que bom, já há amêndoas da Regina outra vez"", exemplifica.
Sete anos depois, Catarina Portas ainda não tem uma explicação para a "retromania" que se apoderou do país, pondo-o a açambarcar louças Bordallo Pinheiro (ainda somos todos do tempo em que eram embaraçosamente kitsch...). A não ser esta, que parece lapalissiana: "Talvez isto tenha a ver com a conquista de uma certa auto-estima, desporto em que nunca fomos grandes campeões - em Portugal, só no futebol e na comida é que nos achamos o máximo. E depois, em tempos de crise, as pessoas tendem a refugiar-se em produtos seguros - e no passado. O admirável mundo novo desiludiu-nos a todos um bocadinho".
Ela vê o futuro quando olha para trás, e isso sim, defende, pode ser admirável: "O passado está cheio de oportunidades de negócio. A Pasta Medicinal Couto é a única não testada em animais. Os vegans adoptaram-na, é divertido! E numa Europa que perdeu a manufactura, Portugal, que ainda a tem em parte, devia apostar nela. Acredito que o regresso ao passado pode construir o futuro".
Mesmo que nesta fase ande tentada a sacar da pistola sempre que ouve a palavra vintage." ípsilon, 13 de Abril 2012.
quarta-feira, 4 de abril de 2012
O Editorial vai às compras
O Xarope de Groselha do Quiosque de Refresco, o maravilhoso creme de mãos Alantoíne, os rebuçados de ovo de Portalegre, os filetes de atum José Gourmet, o sabonete Alface da Ach Brito e o gato assanhado de Rafael Bordalo Pinheiro. Todos parte da selecção d' O Editorial na ronda de compras pelo Chiado. Todos à venda na "inevitável" A Vida Portuguesa.
terça-feira, 3 de abril de 2012
Marcas de sucesso
Além da qualidade, as marcas vivem de boas histórias e da empatia com o consumidor. No fórum Marcas e Produtos Portugueses, organizado pelo Correio da Manhã, Catarina Portas falou sobre Marcas de Êxito.
"O local tornou-se numa excelente forma de vender no mundo global" afirmou. Alertou ainda para a necessidade de estimular a produção nacional: "há um barato que sai muito caro. Pode levar ao fecho de fábricas e desemprego" e realçou que finalmente se começa a mudar a mentalidade de que "só o que é estrangeiro é bom".
segunda-feira, 2 de abril de 2012
Sophia
Hoje comemora-se o dia mundial do livro infantil, data escolhida (2 de Abril) por ser a do nascimento de Hans Christian Andersen. Nós não temos livros deste senhor (porque não somos A Vida Dinamarquesa) mas garantimos que ficam igualmente bem servidos com as palavras da nossa Sophia.
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