segunda-feira, 30 de junho de 2014

A Livraria do Desassossego em Lisboa



O editor e escritor norueguês Christian Kjelstrup acredita que o melhor livro de todos os tempos já foi escrito, e por um português com nome de Pessoa. Fernando de primeiro nome, inquieto como só os grandes poetas. Em Março de 2014, enquanto passava numa rua vazia de Oslo, deu com um sinal de aluguer numa montra de uma loja. Veio-lhe uma ideia à mente, com tanto de genial como de louca e que, como tal, faria justiça a quem queria homenagear: criar ali um espaço comercial temporário que vendesse única e exclusivamente esse livro. E assim nascia a Livraria do Desassossego, em cujas prateleiras se encontrava apenas e tão somente a obra com o mesmo nome.
No primeiro dia vendeu 50 livros. No dia a seguir apareceu nas notícias e vendeu 250. Ao terceiro dia surgiram entre a clientela os príncipes da Noruega e venderam-se 530 livros. No final daquela semana, fechava-se a livraria com 1600 exemplares vendidos. Mas Christian ainda não se dava por contente e tratou de organizar uma Leitura do Desassossego num estádio com 700 pessoas. Sabem aqueles cachecóis que dizem "Benfica"? Ele mandou fazer uns que ostentavam "Pessoa", como que a pôr o Ronaldo no devido lugar.
Com tanta atenção, o Livro do Desassossego voltava a ser reeditado na Noruega, faziam-se filas nas bibliotecas para o ler e tornava-se um best seller. Mas Christian continuava sem se dar por contente e queria ir mais longe. O passo seguinte? Levar a Livraria do Desassossego à cidade do poeta, abri-la em Lisboa, de preferência no Chiado. Contactou a Casa Fernando Pessoa, onde se fará uma conferência e uma leitura, que lhe recomendou A Vida Portuguesa, na Rua Anchieta 11. Nós comprometemo-nos a esvaziar a nossa zona de livraria dos títulos habituais para ajudar a fazer brilhar o genio pessoano, onde se vai vender exclusivamente a edição de Jerónimo Pizarro para a Tinta da China. Entre quarta-feira dia 2 de Julho, a partir das 10h00 e até dia 6, domingo, às 20h00. As receitas vai entregá-las a um projecto de solidariedade que há-de levar jovens carenciados a Oslo. Diz o norueguês que não quer parecer arrogante mas gostava de nos ajudar a re-descobrir o nosso Pessoa. E o seu Desassossego.



segunda-feira, 16 de junho de 2014

"Cutting-edge Lisbon"


"But Lisbon's creations extend way beyond garments. Enter proud Lisboeta, Catarina Portas. Determined to bring the country's past into the 21st century, Portas is reviving many of Lisbon's former traditional products and services with a funky retro take. Her high profile projects include A Vida Portuguesa (Rua Anchieta 11, Chiado and Pina Manique 23, Largo do Intendente; www.avidaportuguesa.com), beautiful shops offering a taste of nostalgia. Stock includes everyday items that were once household names: tins of Tricana sardines, Ach. Brito and Claus Porto soaps, Pinheiro ornamental swallows.

Portas, too, is responsible for rejuvenating Lisbon's Quiosques de Refresco (www.quiosquederefresco.pt). These beautiful refreshment kiosks are dotted around the city centre - at Largo Camoes, Jardim do Principe Real and Praça das Flores. During the 19th century, these were an important part of Lisbon but were gradually abandoned and had fallen into disrepair. That is, until Portas decided to revitalise them. These days, the spruced-up kiosks serve up old-time refreshments including leite perfumado (perfumed milk), iced tea, horchata (almond milk) and traditional lemonade."

 Kate Armstrong
Lonely Planet

sexta-feira, 6 de junho de 2014

Quando Santo António rima com Regina


Ó meu rico Santo António, este ano todo adocicado
tu e eu n' A Vida Portuguesa temos encontro marcado.
Se eu fizer sobre a Regina uma quadra linda a rimar
dão-me o novo chocolate de Frutos Silvestres a provar!

Nas lojas A Vida Portuguesa:
Largo do Intendente 23
Rua Anchieta 11


É isso mesmo, este ano, para comemorar o Santo Padroeiro de Lisboa (e dos casadoiros), oferece-se um chocolate Regina, com o novo sabor Frutos Silvestres, a quem deixar uma rima no caderno ao balcão. Entre 9 e 14 de Junho, o Santo António e a Regina adoçam-nos a boca!

Limão ou Tomilho-Limão, sempre sinónimo de Verão


A Vida Portuguesa e a Sabores Santa Clara convidam para o Lançamento e Prova de Xaropes a decorrer na loja do Largo do Intendente, 23. Quinta-feira dia 12, entre as 16h00 e as 19h30, venha descobrir os novos sabores Limão e Tomilho-Limão, para um Verão mais refrescante de notas cítricas. Venha descobrir o seu preferido, diz quem já provou que são ambos "de lamber os beiços"!

Os xaropes são um produto antigo e no entanto uma absoluta novidade no mercado português. Assinados por uma parceria perfeita, são produzidos pela Sabores Santa Clara e levam a marca Quiosque de Refresco. Sem corantes artificiais, conservantes, nem qualquer tipo de aditivos químicos, estes xaropes podem orgulhar-se de ser os únicos no mercado nacional inteiramente elaborados a partir de ingredientes naturais (razão pela qual são ricos em antioxidantes como os polifenóis - substâncias que atrasam a oxidação e os efeitos nocivos dos radicais livres no corpo humano).

Apresentam-se em garrafas de plástico de 700ml, quantidade suficiente para obter 6,3 litros de refresco (diluindo 1 porção de xarope em 8 de água, sendo que uma única garrafa permite preparar 25 copos de refresco). São ideais para acompanhar o dia, ao lanche ou outras refeições, uma alegria em piqueniques ou festas de anos. Os primeiros a chegar foram os sabores Groselha e Capilé, depois a família alargou-se com o Chá Verde Gorreana, a Erva-Príncipe e a Tangerina. Este Verão, chegam finalmente Limão e Tomilho-Limão. Também em 2014, como escreveu Eça de Queiroz, “ Vai de refresco!”.


domingo, 1 de junho de 2014

Maio foi mês com "m" grande

Mês de MEC, aqui n' A Vida Portuguesa, que se aproveitou descaradamente do lançamento do novo livro "Amores e Saudades de um Português Arreliado" para tirar a barriga de misérias e matar as saudades de Miguel Esteves Cardoso.
Por isso, em quantos fins-de-semana o mês teve, aproveitámos para lhe tirar o chapéu. Com a maratona de leitura de "A Causa das Coisas", a falar sobre a música dos tempos oitentistas da "Escrítica Pop", a debater a convicção de que "Em Portugal não se Come Mal" e a regressar aos anos de O Independente. Quem por aqui passou não nos deixa mentir: foi um mês em cheio!

O nosso obrigada muito especialmente ao Miguel e à Maria João Esteves Cardoso, à Porto Editora, à Moda Lisboa, ao Quiosque de Refresco, à Loja Produtos e Territórios e à Adega Mãe. Um agradecimento igual - e profunda - mente sentido a Maria de Lourdes Modesto, Alex Cortez, Pedro Ayres de Magalhães, Zé Pedro e Paulo Portas. E a todos quantos vieram dar voz à "Causa das Coisas" ou marcar presença nesta celebração da obra de um escritor que nos vem inspirando a todos. E que fizeram a festa mesmo bonita, pá! Muito obrigada!