quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Festas felizes

A Vida Portuguesa abre dia 24 de Dezembro entre as 10h00 e as 16h00. Encerra dias 25 e 26 de Dezembro, bem como 1, 2 e 3 de Janeiro. A loja do Porto também fecha a 27 (mas a de Lisboa abre neste dia). Já a loja online continua disponível 24 sobre 24 horas...

E desejamos a todos os nossos clientes, fornecedores e amigos um feliz Natal e um ano novo de 2011 cheio do charme das coisas portuguesas. Boas festas!

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

"Here comes tomorrow"


Catarina Portas na Wallpaper de Janeiro 2011, um número com os olhos postos no futuro, especialmente dedicado às novas tendências e aos novos talentos globais.


"The future's shaping up. Here's the how, why and who's who of the bright young things making shapes. Catarina Portas, Retail Entrepreneur, Portugal. Portas started her career making hats with a local milliner, before becoming a journalist focusing on fashion and retail stories. While researching a book about life in Portugal in the 20th century she noticed that many local Lisbon products were still sold in their original packaging dating from the 1920s to the 1960s. Portas snapped up the retro stock and now sells it to style-conscious visitors and nostalgic locals in her first retail outlet, A Vida Portuguesa, in Lisbon’s fashionable Chiado district. The shop stocks a range of items, from soaps and chocolates to notebooks and ceramics,arranged in boxes by theme, and each accompanied by a tiny booklet explaining the products’ origins. Portas has recently opened a new flagship store in Porto, and is now concentrating on the opening of a series of small cafés serving traditional pastries and drinks, such as perfumed milk, in some of Lisbon’s landmark turn-of-the-century kiosks (pictured)."



sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

JP Simões na loja dos Clérigos

Concerto surpresa: JP Simões espalha a magia do Natal, em noite de lua cheia, na próxima terça-feira (dia 21 de Dezembro às 21h30) n'A Vida Portuguesa dos Clérigos. Estão todos convidados!

Etiquetas Esquecidas

Depois do sucesso dos Papéis Perdidos e a pedido de várias e estimadas famílias, A Vida Portuguesa lança mais uma colecção surpresa. São etiquetas requintadas e preciosas, resgatadas dos despojos de duas marcas que, a partir do Chiado, marcaram Portugal. A David & David estabeleceu-se na Rua Garrett em 1905, vendendo os mais chiques tecidos e cosméticos de Lisboa; a Fábrica Âncora nasceu cerca de 1850 para abastecer todo um país de xaropes e bebidas licorosas a partir do seu Depósito na Rua do Alecrim.

Uma colecção inesperada de rótulos de produtos que já não existem e de marcas que já se foram mas absolutamente dentro do prazo de validade para todos os curiosos da história, dos costumes, do design ou da publicidade. Cada saqueta contém uma selecção única de preciosidades inesperadas de 12 a 15 rótulos antigos, datados de 1910 a 1960. Um exclusivo da marca A Vida Portuguesa, em edição bilingue, com tradução em inglês, no verso do folheto, "Forgotten Labels". Também disponível na loja online.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Quando a Vida vira tasca

Temos o prazer de convidar para um fim de tarde animado. Hoje, às 19h00 na loja do Chiado (Rua Anchieta 11), os Oquestrada vão dar-nos música. É o lançamento de uma iniciativa inovadora, o circuito Tasca Beat, que festeja as sete colinas de Lisboa. Apareça e traga um amigo também!

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Natal na Quinta

Se procura um presente original para este Natal, não vá mais longe. No segundo andar da loja do Chiado pode encontrar um voucher na forma de cabaz de produtos frescos de agricultura biológica (fruta e legumes). Pela saúde daqueles a quem quer bem.

A Quinta à Quarta é um serviço de entrega ao domicílio de fresquíssimos legumes e frutas, que provêm de quintas e produtores controlados por organismos de certificação no modo de produção biológico. A colheita é efectuada à terça e a entrega à quarta de cada semana, para que possa usufruir verdadeiramente do cheiro, frescura e qualidades destes mimos da natureza.

Como os produtos disponíveis dependem dos seus ciclos de produção e colheita, o conteúdo do cabaz varia ao longo do ano. A Quinta à Quarta mantém o cliente informado dos produtos disponíveis semanalmente e propõe dois cabazes tipo: o normal (14/15 produtos) e o mini (7/8 produtos). A selecção é efectuada previamente mas também dá ao destinatário a possibilidade de personalizar a sua encomenda, escolhendo o tipo e quantidade de verduras e frutos pretendidos.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

O lenço chegou ao destino

"O lenço de protesto pelo Museu de Arte Popular foi bordado no dia 18 de Maio de 2009 e o processo foi filmado pela Cláudia Varejão. Nesse dia prometemos que nos haveriamos de voltar a encontrar mas lá dentro, com o lenço. Valeu a pena". Catarina Portas

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Popular

O Museu de Arte Popular reabre hoje, às 18h00, com "Os Construtores do MAP - Um Museu em Construção". O Público foi espreitar a montagem desta exposição temporária que quer contar "a história do próprio museu lisboeta e explicar como nasceu a colecção e quem foram os arquitectos, artistas e pensadores envolvidos na sua criação." O museu também passa a ter uma Loja Popular, com a contribuição d' A Vida Portuguesa. Dois motivos de peso para rumar a Belém ao fim da tarde. Estão todos convidados.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Cobertores de papa

Perto da Guarda, uma região cuja produção têxtil foi impulsionada pelo Marquês de Pombal, a aldeia de Maçainhas já viveu da fabricação destes cobertores outrora muito populares. Fundada em 1966, esta fábrica de cobertores é hoje a última no país a produzi-los. Sazonalmente, no Verão, a lã churra, grossa e comprida de ovelhas locais, é fiada e tecida num velho tear inteiramente manual. Vai ao pisão para lavar e feltrar, depois à máquina de cardar, que lhe puxa o pelo, sendo por fim esticadas para secarem ao sol. Só assim se obtém o verdadeiro cobertor de papa, consistente e muito quente, seja de cor lisa ou padrão colorido, com o seu característico pêlo comprido. Maçainhas village (near Guarda, where Marquês de Pombal initiated textile production) used to earn a living from the production of these – once very popular – blankets. Since 1966, this blanket factory is the last of its kind to produce them in the whole of Portugal. During the summer time, the thick and long “greasy wool” of the local sheep is spun and woven on an old handloom. From here it goes to the scouring machine, where it is washed and pressed into felt. Afterwards, it proceeds into the carding machine, which aligns the fibres, goes on to be stretched and is left under the sun to dry. There is no other way to obtain these thick and very warm blankets, available both in white and in a coloured pattern, with a distinctive long thread.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Prendas e mais prendas

Outras páginas da imprensa nacional com sugestões de Natal para todas as idades: A Elle escolheu a Caixa Lisboa à Noite, edição de sabonetes de luxo Ach Brito em exclusivo para A Vida Portuguesa. A Lux Woman rendeu-se aos encantos dos nossos cadernos retro, perfeitos para miúdos e graúdos. E a Cosmopolitan seleccionou o colorido Caderno Andorinha, indispensável para tomar notas. E sabonetes Ach Brito, aqui o Lysia e o Rivale: luxo da Claus Porto. A placa "Quem Faz o jantar Hoje?" a favor da distribuição igualitária das tarefas. Vela perfumada e caixa de sabonetes Claus Porto. Para a Vogue, Ach Brito rima com Natal.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Presentes de excepção

Na revista Pública de ontem, entre as sugestões dos presentes dos convidados da revista, figuram vários mimos d' A Vida Portuguesa. Os Ténis Sanjo escolhidos por Bárbara Coutinho. "Comemore o regresso de um clássico que seduziu gerações e gerações, produzido em São João da Madeira." Os "Diários de Viagem" seleccionados por Eduardo Aires. "Como resolvo todos os meus projectos através do desenho, revejo a minha metodologia nestes diários gráficos do Eduardo Salavisa. Admiro esta motivação para a prática quotidiana e sistematizada de ver o mundo através do desenho". E o Vinagre Moura Alves, imprescindível a João Paulo Martins: "o melhor vinagre que se produz entre nós, de grande gabarito, a valer o preço que custa".

Uma ovelha na sopa

Catarina Portas. "Uma ovelha no prato da sopa". Foi no Alto Alentejo que ganhou as melhores memórias de Natal. Na casa dos avós Portas, a mesa era imensa e a família numerosa - , em Vila Viçosa, viveu natais cheios de rituais. Criou uma mesa onde brilha um serviço de motivos tradicionais que quase dispensa outras decorações.

A mesa vai ser posta no restaurante Belcanto, que tem uma entrada mesmo em frente d' A Vida Partuguesa, a loja de Catarina Portas no Chiado, em Lisboa. Dentro do restaurante, todos tentam ajudar. Vai ser posta uma mesa para quatro mas juntam-se seis mesas, que o serviço de mesa é imponente e precisa de espaço para respirar. "Uma mesa de Natal deve ter cor, deve ter beleza, deve ter calor e graça", explica a empresária de 41 anos.

No dia em que preparou a mesa de Natal para a Pública, Catarina Portas teve uma contrariedade. Deveria ter inaugurado o segundo andar d' A Vida Portuguesa (Rua Anchieta, 11, Lisboa), mas teve de cancelar a abertura planeada para coincidir com as vendas de Natal porque a entrada da rua foi obstruída par umas obras. Os comerciantes deveriam de ter sido avisados, defende. "Não tinha planeado a abertura do segundo andar para este momenta e teria investido em painéis que dissessem às pessoas que a loja está aqui, que a rua não está fechada."

Por causa desse segundo andar, andou pelos armazéns da fábrica Viúva Lamego, no Intendente de Lisboa, e encontrou um serviço "perfeito" para uma mesa de Natal. Completou-o com os tradicionais copos de diamante da Marinha Grande, na versão Atlantis, e da sua loja, onde se vendem produtos e objectos tipicamente portugueses (desde as andorinhas Bordalo Pinheiro a mantas de lã regionais), vieram as ovelhinhas com guizo. Vão direitinhas para dentro das tigelas da sopa. "Adoro as ovelhas, é o pormenor popular e caloroso. E deve haver urn bocadinho de surpresa."

Há dois anos, Catarina Portas celebrou urn Natal ali mesmo, no Belcanto. "Aconteceu porque hoje em dia tenho uma vida um bocadinho complicada e andávamos todos desencontrados. Então fizemos aqui um Natal, eu, os meus irmãos (os políticos Miguel e Paulo Portas, do BIoco de Esquerda e do CDS-PP, respectivamente), o meu pai (o arquitecto Nuno Portas) e os meus sobrinhos. Foi no dia 23 de Dezembro. Foi aqui porque adoro o Belcanto, é um sítio onde me sinto em casa, quando eu estou doente fazem-me uma canjinha... Tambem era o sítio onde eu sabia que podia chegar a horas!"

De outros natais, tem memórias menos apressadas. "Guardo mais memória dos natais em casa dos meus avós paternos, os Portas, em Vila Viçosa. Era muita, muita gente e a mesa era muito comprida e cheia de comida e de doces. Havia dois doces muito importantes, eu esperava o ano inteiro para os comer. São os meus doces favoritos à face da terra: os nógados, uma espécie de torta feita um torrão, é uma massa, são feitos canudinhos, são cortados, fritos e envoltos em mel; as filhoses enroladas, que é uma tira grande de massa que é enrolada enquanto se frita, é uma obra. Infelizmente, com o desaparecimento dos meus avós, esse Natal desapareceu e tenho algumas saudades." Era uma celebração cheia de rituais: os Portas jantavam cedo e, depois, parte da família ia à Missa do Galo "numa capela muito bonita", em Trena. Os que ficavam em casa conversavam na sala de fumo e esperavam o regresso dos outros. "Quando estávamos todos, cantavamos canções de Natal alentejanas e, depois, abríamos os presentes. Ficávamos a brincar até tarde, ou a jogar à canasta com as tias-avós, e havia uma segunda mesa da ceia."

Havia árvore de Natal - uma tradição que, explica Catarina Portas, só chegou a Portugal com o rei D. Luís, assim como a figura do Pai Natal, e há desenhos que mostram o monarca vestido de vermelho e de saco de brinquedos as costas. E havia urn presépio antigo de peças de madeira. Mas, explica Catarina Portas, vivia-se sobretudo a tradição alentejana: "Eu cresci com essa tradição, que tem a ver com a mesa farta, e com a música, estou a tentar lembrar-me de uma letra em que o menino comprava chapeuzinho. São letras engraçadas, que têm muita ingenuidade e transformam o menino numa criança travessa, um bocadinho como o do Alberto Caeiro."

Catarina Portas, claro, ainda celebra o Natal, Mas até às sete horas do dia 24 está a trabalhar. "A minha visão sobre o Natal mudou bastante desde que tenho uma loja - percebi também a importância comercial do Natal."

Texto de Ana Gomes Ferreira e fotografias de Enric Vives-Rubio. A convite da revista Pública, Catarina Portas preparou uma mesa de Natal original e cem por cento portuguesa.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

É Natal, é Natal...

No rés-do-chão da Rua Anchieta também há novidades a pensar na quadra festiva. Uma árvore deliciosamente decorada com chocolates Regina - para que desfrutem tanto os olhos como a barriga. E as coloridas figuras dos presépios tradicionais. Festas felizes e muito portuguesas, é o que desejamos a todos!

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Segundo Andar

Este ano o Pai Natal veio mais cedo e trouxe uma surpresa encantadora para Lisboa: mais vida. Para dar resposta à procura da época, A Vida Portuguesa expandiu para o segundo andar por cima do espaço da loja - Rua Anchieta, número 13. Assim já temos mais espaço para expor tantos belíssimos produtos que nos chegam: os estuques da CRERE, lindas e ecológicas cestas (não há maneira mais charmosa de carregar as compras - sejam elas de supermercado ou de Natal). Meias, cachecóis, tapetes: todas as maneiras de combater o frio - com elegância.

Brinquedos deliciosos para a árvore natalícia, que encantam todas as idades, mais uma digníssima selecção de livros infantis. Barros alentejanos para todas as finalidades. Peças de Cerâmica da Viúva Lamego, da Secla e da Bordalo Pinheiro. As caixas e cabazes exclusivos A Vida Portuguesa e uma secção dedicada aos produtos A Vida Republicana, paredes-meias com muito material de leitura. Há mais fotografias aqui mas o melhor mesmo é vir ao Chiado e conferir ao vivo. Todos os dias, das 10h00 às 20h00. Boas festas!

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Xaropes de Refresco

Já chegaram os novos Xaropes de Groselha e Capilé em (linda) versão engarrafada. E vai de refresco, agora em todo o lado!

É um produto antigo e no entanto uma absoluta novidade no mercado português. Os tradicionais Xaropes de Groselha e Capilé preparados exclusivamente com ingredientes naturais, sem quaisquer corantes artificiais ou conservantes, estão a partir de agora disponíveis em versões engarrafadas requintadas para o mercado gourmet. Assinados por uma parceria perfeita, levam a marca Quiosque de Refresco e são produzidos pela Sabores de Santa Clara.

O DESAFIO. Foi há dois anos atrás que Catarina Portas (A Vida Portuguesa) e João Regal (DeliDelux), associados para a abertura de três Quiosques de Refresco em Lisboa, constataram que a oferta existente dos mais populares xaropes do hábito português se resumia a tristíssimas combinações de aromas e corantes artificiais engarrafadas. A filosofia do seu projecto exigia outra coisa: respeito pelas receitas antigas, o sabor dos ingredientes naturais, a perícia da produção adaptada ao mundo de hoje. Foi esse o desafio que lançaram a Daniel Roldão, cujo trabalho conheciam bem e admiravam muito – em apenas 5 anos os Rebuçados de Ovo da Sabores de Santa Clara revelaram-se um sucesso e afirmaram-se como uma referência no mercado alimentar português.

Em Portalegre, Daniel Roldão experimentou receitas, pesquisou ingredientes, testou técnicas e apurou validades. Longos meses de trabalho depois, em Abril de 2009, os primeiros xaropes de Groselha e Capilé foram servidos na inauguração dos Quiosques de Refresco, tornando-se, desde então, refrescos favoritos dos muitos lisboetas e turistas que fizeram destes quiosques charmosos um sucesso. Finalmente, a pedido de muitos, o Quiosque de Refresco e a Sabores de Santa Clara alargam a oferta destes Xaropes de qualidade única a todos, concebendo a sua versão engarrafada com deliciosa apresentação, que agora lançam em Novembro de 2010. Distribuindo as tarefas, o Quiosque de Refresco responsabilizou-se pelo packaging e assegura a comunicação essencial à promoção do produto; a cargo da Sabores de Santa Clara estão a produção, o engarrafamento e a comercialização.

O XAROPE DE GROSELHA. A groselha é o refresco clássico português, perfeito para o nosso clima ameno, com o seu sabor frutado e doce, subtilmente cortado pelo travo ácido da fruta. Partindo de receitas antigas, preparámos este xarope com as mais vermelhas bagas de groselha natural e muita paciência e dedicação, para refrescar e deliciar quem o beber.

O XAROPE DE CAPILÉ. Ora aqui está uma originalidade portuguesa de receita muito antiga, já incluída no Cozinheiro Moderno, impresso em 1780. O Xarope de Capilé, confeccionado a partir de frondes de avenca e com um toque de água natural de flor de laranjeira, dilui-se com água para obter um refresco ligeiramente doce, subtilmente perfumado, muitíssimo refrescante. Serve-se com gelo e uma casca de limão, em qualquer ocasião.

UMA QUALIDADE INCOMPARÁVEL. Sem corantes artificiais, conservantes, nem qualquer tipo de aditivos químicos, estes xaropes podem orgulhar-se de ser os únicos no mercado nacional inteiramente elaborados a partir de ingredientes naturais. Razão pela qual são ricos, especialmente o de groselha, em antioxidantes como os polifenóis, (substâncias que atrasam a oxidação e os efeitos nocivos dos radicais livres no corpo humano). Na composição da grosellha sobressaem as bagas frescas deste fruto vermelho e no Capilé as frondes de avenca e a água natural de flor de laranjeira. Para a obtenção da melhor qualidade, a produção requer largo trabalho manual – as bagas de groselha são separadas cuidadosamente à mão, por exemplo. O seu desenvolvimento, acompanhado pela Universidade do Algarve, permitiu alcançar os 12 meses de validade. Sendo um produto concentrado - uma única garrafa permite preparar 25 copos de refresco - evita o consumo de grandes quantidades de embalagens, sendo um gesto consciente e ecológico para um mundo que desejamos mais sustentável.

UMA GARRAFA ORIGINAL. As garrafas dos nossos Xaropes são diferentes de todas as outras e sobressaem em qualquer prateleira. Os seus rótulos, inteiramente desenhados e plenos de graça e poesia, atraem e divertem. Concebidos pelo designer gráfico Ricardo Mealha apostam nas ilustrações de Lapin, um dos vencedores do concurso “Desenha-me um Quiosque”, que assinalou o primeiro aniversário do Quiosque de Resfresco. Ilustrador profissional, este francês a residir em Barcelona sentou-se à mesa dos Quiosques e esvaziou uma garrafa de Capilé para nos enviar os belos rótulos, que os olhos também bebem. Acreditamos que, num mercado cada vez mais igual, este tipo de oferta diferente e especial, fazendo eco da tradição – mas uma tradição renovada e com apresentação sofisticada – representa uma vantagem, cultural e charmosa.

DISTRIBUIÇÃO. Os xaropes Quiosque de Refresco, pelo seu processo artesanal de produção e pelo uso exclusivo de ingredientes naturais, são um produto premium destinado a um mercado seleccionado. Podem ser adquiridos, claro está nos 3 Quiosques de Refresco (Camões / Príncipe Real / Flores), nas lojas A Vida Portuguesa (Lisboa e Porto), Delidelux (Lisboa). Mas também por todo o país, em lojas gourmet ou outras, graças à distribuição da Sabores de Santa Clara.

UTILIZAÇÕES E RECOMENDAÇÕES. Dupla inaugural de outros sabores que se hão-de-seguir, o Xarope de Groselha e o Xarope de Capilé apresentam-se em garrafas de vidro de 700ml, quantidade suficiente para obter 6,3 litros de refresco (diluindo 1 porção de xarope em 8 de água). Dois refrescos para beber todo o ano, pelos mais velhos que redescobrem maravilhados os sabores que guardavam na memória mas também a servir sem limites nem remorsos, graças às suas características naturais, às crianças que os adoram. Ideais para acompanhar o dia, ao lanche ou outras refeições, uma alegria em piqueniques ou festas de anos.

Para além da mais convencional utilização em refresco, estes xaropes são igualmente deliciosos como calda para gelado ou iogurte, crepes ou panquecas. E um ingrediente a explorar na preparação de cocktails, com leite ou água com gás e uma rodela de limão. Na cozinha, pode enriquecer bolos, biscoitos ou mesmo pratos salgados. A prová-lo, o aclamado chef jugoslavo Ljubomir Stanisic (Restaurantes 100 Maneiras) irá associar-se a este lançamento, criando algumas receitas onde os xaropes são os mais especiais dos ingredientes.

Para preservar toda a qualidade destes Xaropes, as garrafas devem guardar-se em local seco e fresco. Agitar antes de abrir e, depois, conservar no frigorífico. Deve beber-se fresco.

OS QUIOSQUES DE REFRESCO. Parceria entre Catarina Portas (A Vida Portuguesa) e João Regal (DeliDelux), o Quiosque de Refresco passou da ideia à prática quando a Câmara de Lisboa decidiu concessionar 3 dos mais belos quiosques antigos da capital, no Príncipe Real, Praça das Flores e Camões. Escrupulosamente recuperados, abriram ao público em Abril de 2009, com o desejo de trazer de volta sabores próprios e antigos, fresquíssimos e recriados para os dias de hoje. Através dos refrescos que lhes dão nome mas também na forma de sanduiches, bolos, sopas e bebidas várias, da ginginha ao vinho quente. Recuperando numa minúscula mas acolhedora estrutura urbana toda uma tradição lisboeta, de espaço, de tempo e de sabor. Gabados pela imprensa portuguesa e estrangeira, Miguel Esteves Cardoso escreveu sobre eles: “Os refrescos e as sanduíches são exclusivos e deliciosos, mas, crucialmente, também são baratas e acessíveis a todos.
 Suspiro. Pela primeira vez tenho pena de não viver em Lisboa outra vez.

A SABORES DE SANTA CLARA. Este projecto exemplar nasceu em Dezembro de 2005 com a vontade de encontrar um produto adaptado aos requisitos do mercado actual que respeitasse o modo de fabrico artesanal. A Sabores de Santa Clara é administrada por Daniel Roldão, engenheiro zoo-técnico de formação. Tinha 28 anos quando se lembrou de pesquisar a produção de ovos, para acabar a investigar com a Escola de Hotelaria e Turismo do Estoril uma forma de estender a longevidade de um produto feito única e exclusivamente de açúcar e gemas. Assim renasceram os Rebuçados de Ovo, pura delícia conventual da cidade alentejana de Portalegre que, nas suas elegantes e inconfundíveis latas amarelas, rapidamente conquistaram o mercado.

Etnografia do Quotidiano

Inaugura hoje uma belíssima exposição sobre "Etnografia do Quotidiano na República". O Museu Nacional de Arqueologia associa-se às Comemorações do Centenário da República com uma selecção de mimosos artigos que tão bem retratam o quotidiano de uma época. Aqui fica o programa das festas.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

"Note di Lisbona"

A revista italiana Side rendeu-se aos encantos de Lisboa e dedicou-lhe dez páginas numa das suas últimas edições. "Cenários esplêndidos, variedade cultural e uma sobreposição contínua de épocas e escolas de pensamento. É assim Lisboa, uma cidade com muitos centros, dividida entre o antigo e o moderno, fruto de uma união equilibrada de arte, sons e sabores." Destaque também para A Vida Portuguesa, onde "se podem encontrar produtos típicos nacionais de todo o tipo, todos cuidadosamente seleccionados." Texto de Lorena Tedesco e fotos de Daniele Portanome.

"A Vida Portuguesa. Dai cibi in scatola al dentifricio, dalla cera per pavimenti agli azulejos, le celebri mattonelle in maiolica. Qui si possono trovare prodotti tipici nazionali di ogni genere, tutti altamente selezionati. Rua Anchieta 11.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Gourmet

A Visão Gourmet passou pela loja uma destas tardes à procura de delícias para acepipes. E saiu de mãos cheias...

Jarro Limão, Taças Couve, Paliteiro Porca e Queijeira das Faianças Bordalo Pinheiro. Livro de Receitas 100 Maneiras de Cozinhar Acepipes, Molhos e Saladas. Azeite Saloio, Conservas Minor e Tricana. Tudo n'A Vida Portuguesa.

A Vogue também andou às compras, já a pensar no Natal e gostou das Conservas Santa Catarina (aqui na versão atum com tomilho). E do Doce de Uva Extra da Quinta Nova, para adoçar a boca.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

"Tastemakers"

"A Vida Portuguesa is a gorgeously styled emporium of artisanal Portuguese products, from soap to nuts". Quem o diz não somos nós, é a Style Magazine do New York Times, que veio à descoberta de um Porto mais charmoso e mais vibrante. Escreve Andrew Ferren: "Bustling with commerce, the design-savvy city of Porto, Portugal, plays a convincing Milan to Lisbon’s Rome. (Its pristine beaches, 10 minutes from downtown, give it a touch of Malibu, too.) And suddenly the city’s long-neglected downtown — with its vertiginous hills and elegant spires towering over the Douro River — is all the rage again. Sleek new galleries, restaurants and boutiques have the old cobblestone streets buzzing anew."

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Culturália

Os exclusivos da marca A Vida Portuguesa não podiam faltar na CULTURÁLIA, mostra de produtos portugueses no Mosteiro dos Jerónimos em Lisboa. Para ver até 28 de Novembro, das 10h00 às 20h00. “Preparámos aqui uma mostra com alguns dos mais criativos e inovadores artistas. É um pequeno teste que queremos replicar em várias outras ocasiões (...) queremos levar um pouco a todo o mundo o que é a contemporaneidade dos criadores, a sua capacidade de se ligarem a empresas de valor acrescentado e que deem uma imagem de Portugal virado para a frente e para o futuro” declarou ao jornal i a Ministra da Cultura.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Parabéns ao Porto

Parabéns ao Porto! Parabéns a nós! Depois destes últimos dias a parabenizar outrém, A Vida Portuguesa chega-se à frente para comemorar o primeiro aniversário da loja dos Clérigos. Faz agora um ano...

Em Novembro 2009, inaugurámos a segunda loja A VIDA PORTUGUESA na belíssima zona dos Clérigos, na Baixa do Porto. Vizinha da famosa Livraria Lello, situa-se no primeiro andar do edifício da centenária loja Fernandes Mattos, que continua a ocupar o piso térreo. Subindo a elegante escadaria interior, descobre-se A VIDA PORTUGUESA, que recuperou este espaço raro e extraordinário de mais de 300 m2, imensas janelas e, claro, incluindo todos os móveis de origem. Aqui, encontram-se todas as secções, marcas e produtos antigos presentes na loja lisboeta, o melhor da produção portuguesa. Mais um sofá para contemplar a Torre dos Clérigos. Fruto de uma parceria com a Ach. Brito, a loja A VIDA PORTUGUESA no Porto foi a primeira loja portuguesa a constar do Retail Directory da revista Wallpaper, em 2010.

Rua Galeria de Paris, 20, 1º andar. Clérigos, 4050-162 Porto. Telefone: 222 022 105. Aberta de Segunda a Sábado, das 10h00 às 20h00. Agora com horário alargado de Natal. Aberta ao sábado até às 22h00 e domingo entre as 11h00 e as 20h00. Venha descobri-la outra vez.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

77 anos deliciosos

A Vida Portuguesa dá os parabéns à Favorita do Bolhão, que completa hoje 77 anos de uma existência que nos vem deliciando. "A Favorita do Bolhão no centro da urbe portuense, está especializada, além da mercearia fina, em confeitaria, chá e café; a firma, que gira sob a razão social de José Araújo & Cª L.da, é ainda hoje distribuidora exclusiva dos conhecidos e apreciados produtos alimentícios, marca Zelly." Excerto de uma notícia deliciosa (com direito a "intróito" e tudo) de Maio de 1958.

As farinhas alimentícias Zelly são importadas e embaladas pela Favorita do Bolhão, mercearia fina portuense desde 1934. Distribuídas apenas no Norte de Portugal, mantiveram as embalagens originais dos anos 30 a atestar as suas qualidades: a Farinha de Arroz é recomendada para a alimentação de crianças e convalescentes, a Fécula de Batata para pessoas nervosas e irritáveis, os Flocos de Aveia do Canadá são aconselhados pelos intelectuais pois fortalecem o cérebro e os músculos. E, com o Pão para Panados, oferece-se simpaticamente a receita do curioso Bolo Económico.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Prémio de Tipografia

A Vida Portuguesa tem todo o orgulho em apresentar o vencedor do Primeiro Prémio "Escova" 2010. Um galardão atribuído às gráficas, a que a Tipografia Freitas voltou a concorrer e que voltou a arrebatar. Desta vez na categoria "embalagem", com a tão especial e preciosa caixa da andorinha Bordalo Pinheiro concebida por Catarina Portas e pelo designer Nuno Zeferino para A Vida Portuguesa.

Muito nos alegra e muito honra a Freitas, que estimamos como os amigos de longa data que são e que tem vindo a desenvolver um trabalho admirável na área das artes gráficas em Portugal. Falta dizer (como teve a amabilidade de nos explicar o Fernando Freitas) que o prémio, de alcance nacional, distingue os trabalhos realizados em "fine papers" comercializados pela INAPA Portugal e pelo Grupo Arjo Wiggings em todo o tipo de categorias: embalagens, etiquetas, livros, identidade corporativa, etc. Para a Freitas, obrigada e parabéns!

A bela e engenhosa caixa acondiciona a andorinha (a partir dos moldes originais do mais genial criador de louça das Caldas-da-Rainha) e, depois de aberta, também se transforma em material de leitura (numa edição bilingue em português e inglês). Dois em um! Dá a conhecer os pormenores desta edição especial, da história das Faianças Bordalo Pinheiro e deste pássaro negro que é um clássico da decoração de exteriores e interiores dos lares portugueses. Numa edição enriquecida com imagens, incluindo a do desenho original do criador. Um exclusivo da marca A Vida Portuguesa.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Um sonho concretizado

Outra das novidades na nossa mercearia (e que a receita de ontem vinha mesmo a pedir) é o Azeite Angélica. Uma sentida homenagem, em forma de nectar dourado, do editor de fotografia da Visão à avó alentejana Angélica Rosa da Silva. Foi a pensar nela que criou este azeite virgem extra com 0,1% de acidez. E regressou às raízes.

"Nos anos quarenta, já viúva do meu avô, Armando, Angélica Rosa da Silva assumiu os destinos da lavoura e de Manantiz, o monte principal situado a dez quilómetros de Moura, onde durante alguns anos viveu e criou os filhos. A produção de azeitona era, na altura, tal como hoje, a riqueza da propriedade. O azeite que aqui se apresenta é uma homenagem à minha avó Angélica a quem devo o gosto pelo campo e pelas tradições do Alentejo", explica Gonçalo Rosa da Silva

O processo foi acompanhado de perto pelo amigo Pedro Rolo Duarte: "Há tempos, (o Gonçalo) falou-me com entusiasmo de terras herdadas onde noutros tempos a sua avó produzia azeite. Estudou, investigou, percebeu a lógica das variedades da oliveira que os antigos tinham estudado e plantado para que, na mistura final, o azeite conseguisse o sabor e a acidez desejadas. Azeitona galega, cordovil, verdeal, que proporção, que tempo de maturação? Sonhou então voltar a fazer azeite.

Quando o Gonçalo sonha, se apaixona e envolve num projecto, ninguém o consegue deter. E nos últimos dois anos eu fui ouvindo, a espaços, a evolução desta redobrada paixão: plantar as oliveiras, perceber os tempos da azeitona, procurar a garrafa certa, o lagar que cumpria as exigências. Garantir a colheita no tempo, o transporte, os rótulos, as análises, as provas cegas. Há uns meses, o Gonçalo apareceu-me com uma lindíssima garrafa escura, pose antiga, e um rótulo de design clássico e elegante: Angélica. O azeite que ele sonhou. E concretizou."

A concretização, segundo o rótulo, é "uma mistura equilibrada das variedades Galega, Cordovil e Verdeal, provenientes das antigas oliveiras do monte de Manantiz, sob o regime de protecção integrada na DOP de Moura, obtivemos este azeite de cor dourada, sabor intenso e muito frutado".

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Atum Santa Catarina

Herdeira da tradição conserveira centenária da ilha de São Jorge, nos Açores, a Indústria Conserveira de Santa Catarina foi fundada em 1995. Dedica-se exclusivamente às conservas de atum, capturado com linha e anzol através de uma arte de pesca tradicional conhecida como “salto e vara”, um método que selecciona os melhores espécimes e salvaguarda a preservação da espécie, merecendo a certificação “dolphin safe” – um verdadeiro exemplo de sustentabilidade. Assim se explica a qualidade incomparável deste atum, em filetes claros e rosados e de suavíssimo sabor a mar. Disponível ao natural, no melhor azeite ou cozinhado segundo receitas originais, com molho cru ou batata doce, assinala-se a conserva de ventresca, o reputado filete gordo da barriga do atum. Experimente-se para comprovar que este é um atum como mais nenhum.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

100 Maneiras

Ljubomir Stanisic é um inventivo chef de origem jugoslava que, há 13 anos, se decidiu por uma vida portuguesa. Abriu um 100 Maneiras em Cascais, passou-o para o Bairro Alto e, há pouquinho, tomou conta do antigo Bachus (Largo da Trindade 9, Lisboa). Que remodelou e decidiu enfeitar com algumas das nossas delícias... Flor de Sal, Farinhas Zelly, Pimentos Assados e as coloridas Conservas Tricana. Louça de Viana do Castelo, Bustos da República e as sempre apetitosas andorinhas Bordalo Pinheiro.