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sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

A moda dos aventais

Sugestão para este sábado: venha à Loja escolher o seu Avental. Bom fim-de-semana!

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Dizeres em medalhas

Tradicionais do Norte de Portugal, as Medalhas de Amor são cunhadas e esmaltadas na aldeia de Travassos, o coração da produção do ouro minhoto português. Corações dizem "Beija-me" ou "Não me beijes", um cometa acompanha a sorte de "Deus Te Guie" ou simplesmente "Amo-te" e ficam lindas suspensas em fitas de cor. Para quem mora no nosso coração.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Doce Páscoa

Preciosidades em forma de doces, pela mão da Arcádia (nestas embalagens todas especiais, só para nós). Doce Páscoa, festas felizes!

É a mais antiga marca portuguesa de chocolates artesanais. Fundada em 1933 por Manuel Bastos, a Confeitaria Arcádia na Praça da Liberdade foi uma das mais selectas referências do Porto. Hoje, a terceira geração da família Bastos continua a assegurar a excelência dos chocolates que saem da fábrica na Rua do Almada, sejam eles bombons, tabletes ou línguas de gato, sem quaisquer corantes ou conservantes. Mas a Arcádia é também a grande especialista das drageias de licor Bonjour, inteiramente bordadas e pintadas à mão uma a uma, absolutas maravilhas em forma de bébés, periquitos, cerejas, tremoços, feijões e outros, uma obra-prima da confeitaria portuguesa que adoça tradicionalmente a Páscoa. Recomendam-se ainda as especiais amêndoas torradas em tacho de cobre com chocolate, as irresistíveis amêndoas caramelizadas e as elegantes drageias de pinhão.

It is the oldest Portuguese brand of handmade chocolates. Founded in 1933 by Manuel Bastos, Confeitaria Arcádia in Praça da Liberdade has been one of Porto’s finest establishments from the very beginning. Nowadays the third generation of Bastos’ family continues to look after the high standard of the chocolates produced in the premises of Rua do Almada: chocolate bars and boxes or biscuits covered in chocolate (the popular “cats’ tongues”). Adding to that, Arcádia also specialises in Bonjour liquor candies, individually embellished and painted by hand, things of beauty in the shape of babies, budgies, cherries, beans and others; true masterpieces of Portuguese confectionery that are immensely popular at Easter time. We also recommend the toasted almonds with chocolate in a copper pan, the irresistible candied almonds and the elegant candied pine nuts.

sexta-feira, 4 de março de 2011

A Vida é todos os dias, o Carnaval são três

A Vida Portuguesa alinda-se para festejar o Entrudo em todo o seu esplendor. Pistolas de água, cornetas, gaitas e fisgas. E o sabonete Carnaval, maravilhosa edição da Ach Brito para toda a família, parte da colecção Claus Porto Fantasia com o toque de luxo do lacre. Afinal, A Vida é todos os dias, o Carnaval são três. Dias que se querem coloridos, perfumados e divertidos. Para os foliões de todas as idades. Feliz Carnaval!

quinta-feira, 3 de março de 2011

Riscas exclusivas

Orgulhamo-nos de apresentar mais um belíssimo exclusivo Emílio Braga para a nossa marca (ou seja, não se encontra à venda em mais lado nenhum). Com a sua capa estampada, numa reprodução de papel de embrulho de outras eras, agora em versão de riscas coloridas. A lombada e os cantos estão disponíveis em azul ou preto. Venha descobri-los na loja online.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Etiquetas Esquecidas

Depois do sucesso dos Papéis Perdidos e a pedido de várias e estimadas famílias, A Vida Portuguesa lança mais uma colecção surpresa. São etiquetas requintadas e preciosas, resgatadas dos despojos de duas marcas que, a partir do Chiado, marcaram Portugal. A David & David estabeleceu-se na Rua Garrett em 1905, vendendo os mais chiques tecidos e cosméticos de Lisboa; a Fábrica Âncora nasceu cerca de 1850 para abastecer todo um país de xaropes e bebidas licorosas a partir do seu Depósito na Rua do Alecrim.

Uma colecção inesperada de rótulos de produtos que já não existem e de marcas que já se foram mas absolutamente dentro do prazo de validade para todos os curiosos da história, dos costumes, do design ou da publicidade. Cada saqueta contém uma selecção única de preciosidades inesperadas de 12 a 15 rótulos antigos, datados de 1910 a 1960. Um exclusivo da marca A Vida Portuguesa, em edição bilingue, com tradução em inglês, no verso do folheto, "Forgotten Labels". Também disponível na loja online.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Natal na Quinta

Se procura um presente original para este Natal, não vá mais longe. No segundo andar da loja do Chiado pode encontrar um voucher na forma de cabaz de produtos frescos de agricultura biológica (fruta e legumes). Pela saúde daqueles a quem quer bem.

A Quinta à Quarta é um serviço de entrega ao domicílio de fresquíssimos legumes e frutas, que provêm de quintas e produtores controlados por organismos de certificação no modo de produção biológico. A colheita é efectuada à terça e a entrega à quarta de cada semana, para que possa usufruir verdadeiramente do cheiro, frescura e qualidades destes mimos da natureza.

Como os produtos disponíveis dependem dos seus ciclos de produção e colheita, o conteúdo do cabaz varia ao longo do ano. A Quinta à Quarta mantém o cliente informado dos produtos disponíveis semanalmente e propõe dois cabazes tipo: o normal (14/15 produtos) e o mini (7/8 produtos). A selecção é efectuada previamente mas também dá ao destinatário a possibilidade de personalizar a sua encomenda, escolhendo o tipo e quantidade de verduras e frutos pretendidos.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Cobertores de papa

Perto da Guarda, uma região cuja produção têxtil foi impulsionada pelo Marquês de Pombal, a aldeia de Maçainhas já viveu da fabricação destes cobertores outrora muito populares. Fundada em 1966, esta fábrica de cobertores é hoje a última no país a produzi-los. Sazonalmente, no Verão, a lã churra, grossa e comprida de ovelhas locais, é fiada e tecida num velho tear inteiramente manual. Vai ao pisão para lavar e feltrar, depois à máquina de cardar, que lhe puxa o pelo, sendo por fim esticadas para secarem ao sol. Só assim se obtém o verdadeiro cobertor de papa, consistente e muito quente, seja de cor lisa ou padrão colorido, com o seu característico pêlo comprido. Maçainhas village (near Guarda, where Marquês de Pombal initiated textile production) used to earn a living from the production of these – once very popular – blankets. Since 1966, this blanket factory is the last of its kind to produce them in the whole of Portugal. During the summer time, the thick and long “greasy wool” of the local sheep is spun and woven on an old handloom. From here it goes to the scouring machine, where it is washed and pressed into felt. Afterwards, it proceeds into the carding machine, which aligns the fibres, goes on to be stretched and is left under the sun to dry. There is no other way to obtain these thick and very warm blankets, available both in white and in a coloured pattern, with a distinctive long thread.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Presentes de excepção

Na revista Pública de ontem, entre as sugestões dos presentes dos convidados da revista, figuram vários mimos d' A Vida Portuguesa. Os Ténis Sanjo escolhidos por Bárbara Coutinho. "Comemore o regresso de um clássico que seduziu gerações e gerações, produzido em São João da Madeira." Os "Diários de Viagem" seleccionados por Eduardo Aires. "Como resolvo todos os meus projectos através do desenho, revejo a minha metodologia nestes diários gráficos do Eduardo Salavisa. Admiro esta motivação para a prática quotidiana e sistematizada de ver o mundo através do desenho". E o Vinagre Moura Alves, imprescindível a João Paulo Martins: "o melhor vinagre que se produz entre nós, de grande gabarito, a valer o preço que custa".

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Xaropes de Refresco

Já chegaram os novos Xaropes de Groselha e Capilé em (linda) versão engarrafada. E vai de refresco, agora em todo o lado!

É um produto antigo e no entanto uma absoluta novidade no mercado português. Os tradicionais Xaropes de Groselha e Capilé preparados exclusivamente com ingredientes naturais, sem quaisquer corantes artificiais ou conservantes, estão a partir de agora disponíveis em versões engarrafadas requintadas para o mercado gourmet. Assinados por uma parceria perfeita, levam a marca Quiosque de Refresco e são produzidos pela Sabores de Santa Clara.

O DESAFIO. Foi há dois anos atrás que Catarina Portas (A Vida Portuguesa) e João Regal (DeliDelux), associados para a abertura de três Quiosques de Refresco em Lisboa, constataram que a oferta existente dos mais populares xaropes do hábito português se resumia a tristíssimas combinações de aromas e corantes artificiais engarrafadas. A filosofia do seu projecto exigia outra coisa: respeito pelas receitas antigas, o sabor dos ingredientes naturais, a perícia da produção adaptada ao mundo de hoje. Foi esse o desafio que lançaram a Daniel Roldão, cujo trabalho conheciam bem e admiravam muito – em apenas 5 anos os Rebuçados de Ovo da Sabores de Santa Clara revelaram-se um sucesso e afirmaram-se como uma referência no mercado alimentar português.

Em Portalegre, Daniel Roldão experimentou receitas, pesquisou ingredientes, testou técnicas e apurou validades. Longos meses de trabalho depois, em Abril de 2009, os primeiros xaropes de Groselha e Capilé foram servidos na inauguração dos Quiosques de Refresco, tornando-se, desde então, refrescos favoritos dos muitos lisboetas e turistas que fizeram destes quiosques charmosos um sucesso. Finalmente, a pedido de muitos, o Quiosque de Refresco e a Sabores de Santa Clara alargam a oferta destes Xaropes de qualidade única a todos, concebendo a sua versão engarrafada com deliciosa apresentação, que agora lançam em Novembro de 2010. Distribuindo as tarefas, o Quiosque de Refresco responsabilizou-se pelo packaging e assegura a comunicação essencial à promoção do produto; a cargo da Sabores de Santa Clara estão a produção, o engarrafamento e a comercialização.

O XAROPE DE GROSELHA. A groselha é o refresco clássico português, perfeito para o nosso clima ameno, com o seu sabor frutado e doce, subtilmente cortado pelo travo ácido da fruta. Partindo de receitas antigas, preparámos este xarope com as mais vermelhas bagas de groselha natural e muita paciência e dedicação, para refrescar e deliciar quem o beber.

O XAROPE DE CAPILÉ. Ora aqui está uma originalidade portuguesa de receita muito antiga, já incluída no Cozinheiro Moderno, impresso em 1780. O Xarope de Capilé, confeccionado a partir de frondes de avenca e com um toque de água natural de flor de laranjeira, dilui-se com água para obter um refresco ligeiramente doce, subtilmente perfumado, muitíssimo refrescante. Serve-se com gelo e uma casca de limão, em qualquer ocasião.

UMA QUALIDADE INCOMPARÁVEL. Sem corantes artificiais, conservantes, nem qualquer tipo de aditivos químicos, estes xaropes podem orgulhar-se de ser os únicos no mercado nacional inteiramente elaborados a partir de ingredientes naturais. Razão pela qual são ricos, especialmente o de groselha, em antioxidantes como os polifenóis, (substâncias que atrasam a oxidação e os efeitos nocivos dos radicais livres no corpo humano). Na composição da grosellha sobressaem as bagas frescas deste fruto vermelho e no Capilé as frondes de avenca e a água natural de flor de laranjeira. Para a obtenção da melhor qualidade, a produção requer largo trabalho manual – as bagas de groselha são separadas cuidadosamente à mão, por exemplo. O seu desenvolvimento, acompanhado pela Universidade do Algarve, permitiu alcançar os 12 meses de validade. Sendo um produto concentrado - uma única garrafa permite preparar 25 copos de refresco - evita o consumo de grandes quantidades de embalagens, sendo um gesto consciente e ecológico para um mundo que desejamos mais sustentável.

UMA GARRAFA ORIGINAL. As garrafas dos nossos Xaropes são diferentes de todas as outras e sobressaem em qualquer prateleira. Os seus rótulos, inteiramente desenhados e plenos de graça e poesia, atraem e divertem. Concebidos pelo designer gráfico Ricardo Mealha apostam nas ilustrações de Lapin, um dos vencedores do concurso “Desenha-me um Quiosque”, que assinalou o primeiro aniversário do Quiosque de Resfresco. Ilustrador profissional, este francês a residir em Barcelona sentou-se à mesa dos Quiosques e esvaziou uma garrafa de Capilé para nos enviar os belos rótulos, que os olhos também bebem. Acreditamos que, num mercado cada vez mais igual, este tipo de oferta diferente e especial, fazendo eco da tradição – mas uma tradição renovada e com apresentação sofisticada – representa uma vantagem, cultural e charmosa.

DISTRIBUIÇÃO. Os xaropes Quiosque de Refresco, pelo seu processo artesanal de produção e pelo uso exclusivo de ingredientes naturais, são um produto premium destinado a um mercado seleccionado. Podem ser adquiridos, claro está nos 3 Quiosques de Refresco (Camões / Príncipe Real / Flores), nas lojas A Vida Portuguesa (Lisboa e Porto), Delidelux (Lisboa). Mas também por todo o país, em lojas gourmet ou outras, graças à distribuição da Sabores de Santa Clara.

UTILIZAÇÕES E RECOMENDAÇÕES. Dupla inaugural de outros sabores que se hão-de-seguir, o Xarope de Groselha e o Xarope de Capilé apresentam-se em garrafas de vidro de 700ml, quantidade suficiente para obter 6,3 litros de refresco (diluindo 1 porção de xarope em 8 de água). Dois refrescos para beber todo o ano, pelos mais velhos que redescobrem maravilhados os sabores que guardavam na memória mas também a servir sem limites nem remorsos, graças às suas características naturais, às crianças que os adoram. Ideais para acompanhar o dia, ao lanche ou outras refeições, uma alegria em piqueniques ou festas de anos.

Para além da mais convencional utilização em refresco, estes xaropes são igualmente deliciosos como calda para gelado ou iogurte, crepes ou panquecas. E um ingrediente a explorar na preparação de cocktails, com leite ou água com gás e uma rodela de limão. Na cozinha, pode enriquecer bolos, biscoitos ou mesmo pratos salgados. A prová-lo, o aclamado chef jugoslavo Ljubomir Stanisic (Restaurantes 100 Maneiras) irá associar-se a este lançamento, criando algumas receitas onde os xaropes são os mais especiais dos ingredientes.

Para preservar toda a qualidade destes Xaropes, as garrafas devem guardar-se em local seco e fresco. Agitar antes de abrir e, depois, conservar no frigorífico. Deve beber-se fresco.

OS QUIOSQUES DE REFRESCO. Parceria entre Catarina Portas (A Vida Portuguesa) e João Regal (DeliDelux), o Quiosque de Refresco passou da ideia à prática quando a Câmara de Lisboa decidiu concessionar 3 dos mais belos quiosques antigos da capital, no Príncipe Real, Praça das Flores e Camões. Escrupulosamente recuperados, abriram ao público em Abril de 2009, com o desejo de trazer de volta sabores próprios e antigos, fresquíssimos e recriados para os dias de hoje. Através dos refrescos que lhes dão nome mas também na forma de sanduiches, bolos, sopas e bebidas várias, da ginginha ao vinho quente. Recuperando numa minúscula mas acolhedora estrutura urbana toda uma tradição lisboeta, de espaço, de tempo e de sabor. Gabados pela imprensa portuguesa e estrangeira, Miguel Esteves Cardoso escreveu sobre eles: “Os refrescos e as sanduíches são exclusivos e deliciosos, mas, crucialmente, também são baratas e acessíveis a todos.
 Suspiro. Pela primeira vez tenho pena de não viver em Lisboa outra vez.

A SABORES DE SANTA CLARA. Este projecto exemplar nasceu em Dezembro de 2005 com a vontade de encontrar um produto adaptado aos requisitos do mercado actual que respeitasse o modo de fabrico artesanal. A Sabores de Santa Clara é administrada por Daniel Roldão, engenheiro zoo-técnico de formação. Tinha 28 anos quando se lembrou de pesquisar a produção de ovos, para acabar a investigar com a Escola de Hotelaria e Turismo do Estoril uma forma de estender a longevidade de um produto feito única e exclusivamente de açúcar e gemas. Assim renasceram os Rebuçados de Ovo, pura delícia conventual da cidade alentejana de Portalegre que, nas suas elegantes e inconfundíveis latas amarelas, rapidamente conquistaram o mercado.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

O elogio da Ach. Brito

"Como evoluíram as marcas portuguesas nestes cinco anos? Na primeira fase, quando comecei a ir às fábricas, a perceber o que eram, o que vendiam, se existiam, a primeira pessoa que percebeu exactamente o que eu queria fazer foi o José Fernandes, da Ach. Brito. Cheguei lá com um caixote de fruta com uma palha de madeira, os produtos em cima, com uma cobertura péssima, tudo aquilo com um mau aspecto inacreditável... Eram as primeiras caixas. (Risos) Mas eu lá consegui explicar-lhe e ele acreditou naquilo. A Ach. Brito foi a primeira fábrica em Portugal a ter uma ideia muito, muito clara do valor que tinha o seu arquivo para penetrar no mercado internacional de luxo actual. No fundo, o que têm em arquivo é aquilo que os diferencia de qualquer marca que nasça hoje. Eles têm mais de 110 anos de experiência.

E, além de anos de experiência, têm um know-how como poucos... Sim, a Ach. brito é uma fábrica farol no universo das fábricas antigas. Algumas perceberam um bocadinho do potencial dos seus produtos graças a nós. As andorinhas do Bordallo, por exemplo. Quando lá fui falar com eles, tinham mudado de moldes cinco vezes nos últimos cinco anos, tinham feito uma dezena de andorinhas, não mais do que isso. Eu sempre gostei muito das andorinhas, prefiro-as ao galo de Barcelos, acho que nos simbolizam melhor, acho que são mais antigas, acho que foram adoptadas pelo povo enquanto o galo foi-nos imposto por um regime. Eu gosto muito das andorinhas como ícone e, por isso, propus o exclusivo à Bordallo. No primeiro ano, vendemos cinco mil andorinhas; este ano espero chegar às dez mil. Diria que as fábricas estão muito mais alerta para este potencial, acho - e isto é que é muito importante dizer - que estas fábricas e estas marcas têm completamente hipótese."

Excerto da entrevista de Catarina Portas à revista Sábado. Fotografias de Sara Martins tiradas na loja do Porto. Em cima: sabonetes "Claus Floral". Em baixo: sabonetes "Lisboa à Noite", um exclusivo Ach. Brito para A Vida Portuguesa.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Um leque cinco estrelas

Uma das reedições A Vida Portuguesa a pensar no centenário da República, este leque integra a exposição "Viajar - Viajantes e Turistas à Descoberta de Portugal no Tempo da Primeira República". É um charmoso e criativo folheto publicitário, em forma de abanico, concebido para exultar os benefícios das águas de Vidago, "maravilhosas nas doenças do estômago" e divulgar "a melhor estancia de cura e repouso", dotada de "confortáveis hoteis, excelente tratamento, casino, tennis, patinagem, lago, hipismo, campo de golf e praia fluvial". O equivalente da "Vichy portuguesa", pois então. Nem de propósito, o Vidago Palace Hotel foi (re)inaugurado dia 6 de Outubro e o leque regressou à casa-mãe especialmente para a festa - é desta matéria que são feitos os finais felizes. Andreia Marques Pereira esteve lá, em nome da Fugas, jornal Público:

"Nunca foi um hotel qualquer e agora ainda menos, que ganhou uma estrela para fazer cinco. Para isso, desfez o interior para renascer com o espírito original — e isto significa sofisticação, elegância e luxo — e todas as comodidades modernas, incluindo um spa de autor. O Vidago Palace Hotel fez cem anos e foi (re)inaugurado: uma nova vida que se quer igual à dos primórdios.(...)

Não foi uma surpresa total, porque já víramos fotos. Mas a sensação de passar os portões de ferro, caminhar pela alameda mergulhada num bosque centenário que se abre perante a monumental fachada ocre avermelhada é como uma pequena viagem no tempo - e no espaço: de repente poderíamos estar numa estância termal austro-húngara a ver passar uma comitiva imperial. (...)

Na verdade, o Vidago Palace Hotel é uma grande ironia do destino - da História. Foi mandado construir por D. Carlos com toda a pompa e circunstância que a realeza e aristocracia europeia lhe mereciam - queria ali recebê-las e, claro, impressionar. Mas o primeiro sopro da História passou em forma de regicídio e o convidado de honra para a inauguração seria D. Manuel II. Diz-se que esteve marcada para 5 de Outubro de 1910, mas a República intrometeu-se: a abertura foi um dia depois, a 6 de Outubro de 1910, a bênção republicana a substituir o fausto real.

Hotel da república, portanto, este, que até é palácio e que um século depois foi então (re)inaugurado (a 6 de Outubro, embora funcione em modo soft opening desde 30 de Julho): novamente sob o olhar atento do poder, novamente para agradar às classes (mais) abastadas - conseguiu mais uma estrela, chegou às cinco, e entrou no clube restrito dos The Leading Hotels of the World."

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

La nuit à Lisbonne

A Art & Décoration rendeu-se ao encanto estonteante dos nossos sabonetes exclusivos Lisboa à Noite. "Mais bien sûr"!

São três sabonetes inspirados nos mais fervilhantes dancing clubs da Lisboa dos anos 20. Uma homenagem ao Magestic (a actual Casa do Alentejo), ao Maxim (actual Palácio Foz) e ao modernista Bristol (na Rua das Portas de Santo Antão), que eram então os grandes lugares nocturnos de festa e perdição.

E perguntam vocês como é que a revista grancesa terá descoberto este exclusivo cá da casa. Através da "Marie Antoinette", respondemos nós. Uma loja charmosa que Antonio de Figueiredo abriu no Marais parisiano e que passou a integrar o nosso leque de revendedores perfumados.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Aprender sempre

A Vida Portuguesa regressa às aulas. E delicia-se a aprender coisas novas com os companheiros de sempre...

terça-feira, 8 de junho de 2010

Trono de Santo António

Santo António nasceu português, junto à Sé de Lisboa, em 1195, com o nome de Fernando Bulhão. Estudava em Coimbra quando se fez frade franciscano em 1220 e escolheu o nome António. Rapidamente se fez notar pelo seu talento de pregador, tendo partido para Itália onde viria a falecer em Pádua em 1231, após uma brilhante carreira como professor de Teologia. Canonizado um ano após a sua morte, já no séc. XIII era patrono de mais de 40 igrejas em Portugal, tornando-se no séc. XVI o santo nacional português.

A figura deste homem que foi douto e bom cedo foi apropriada pela piedade popular que viu no santo um amigo e protector, fazendo dele padroeiro casamenteiro e, mais curioso, pedindo-lhe auxílio para reaver os objectos perdidos. É celebrado particularmente em Lisboa, a 13 de Junho, com uma antiga procissão que atravessa o bairro de Alfama, mas também de forma menos sacra, com arraiais nas ruas da cidade, com o desfile das marchas populares dos vários bairros de Lisboa e, claro, com a montagem dos tronos de Santo António, e a oferta dos característicos manjericos enfeitados com cravos de papel e quadras populares. Como neste trono, um exclusivo da marca A Vida Portuguesa que é um "Kit para Montar um Altar Popular" com tudo o que precisa para lhe prestar tributo. Faça você mesmo, seja crente ou não, de forma colorida e afectuosa.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

A trama do Alentejo

São uma tradição de longos séculos no Alentejo. As mantas alentejanas, usadas inicialmente pelos pastores para se protegerem do frio, foram com o tempo tornando-se peça essencial dos bragais da região. Podem ser usadas como colchas, mantas ou até tapetes e com as suas magníficas combinações de cores e padrões são hoje cobiçadas por muitos coleccionadores. A Fábrica Alentejana de Lanifícios de Reguengos de Monsaraz descende de uma outra, mais antiga, fundada em finais do séc. XIX. Ganhou medalhas em exposições internacionais nos anos 50 e, desde 1975, está nas mãos cuidadosas e empreendedoras da holandesa Mizette Nielsen. Hoje é a última fábrica a fazê-las. E em Lisboa, A Vida Portuguesa é a única loja a vendê-las.

terça-feira, 11 de maio de 2010

Milagre

Para celebrar Maio com fervor ou com humor... A Caixa Milagre, em cartão duro, contém: uma caixa de Nossa Senhora de Fátima fosforescente, um garrafão de água de Fátima, um cone de papel para vela de procissão, uma caixa de pavios para lamparina e uma máquina fotográfica com imagens de Fátima. Objectos de devoção portugueses: haja fé!

A Vida Portuguesa apresenta uma selecção de caixas e cabazes com temas sugestivos e recheios surpreendentes, acondicionados em palhinhas. Ofertas divertidas, inesperadas e sofisticadas para as ocasiões festivas, qualquer que seja a altura do ano.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Páginas tantas

A TSF registou os sons de um centro de impressão digital, tipografia e offset. Não um centro qualquer mas um centro com história, que também responde pelo nome "Papelarias Emílio Braga". Falou com António Spínola, o director e herdeiro da tradição do verdadeiro caderno português, e com Ana Sofia Freitas sobre a feitura de um artigo que é mesmo muito especial.

O jornal i também espreitou recentemente o processo de produção do "rival português dos Moleskine" e descobriu que "ainda se usa cola de farinha com água. Uma das máquinas de coser é de 1914. O processo chama-se encadernação de galocha - o mesmo que muitos de nós aprenderam nas aulas de Trabalhos Manuais. Daí o nome por que os livros ficaram conhecidos, logo desde 1918, quando Emílio Braga começou a produzi-los: galocha."

Foi na Rua Nova do Almada que Emílio da Silva Braga fundou aquela que viria a ser considerada uma das melhores papelarias da cidade da época. Quase um século mais tarde, a Emílio Braga Lda, agora nas mãos da quarta geração, continua a fabricar o mais emblemático dos seus produtos: a famosa “galocha” (do francês Galuchat). Trata-se de um caderno de bolso, distinto e característico com a sua lombada e cantos reforçados em tecido colorido, de produção totalmente artesanal.

Actualmente, a Emílio Braga está empenhada em expandir o seu leque de oferta e desenvolveu para A Vida Portuguesa uma colecção de cadernos originais, numa edição especial e exclusiva. Traz as 100 folhas do costume, mas agora em versão de capa estampada, com belíssimo papel de embrulho de outras décadas. O interior é liso em todos eles, mas cada qual traz uma folha mais espessa separada, para servir de guia à transparência, seja para linhas ou quadriculado. Porque o futuro escreve-se por linhas direitas. O da Emílio Braga, pelo menos.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Sabedoria sazonal

Sabia que Abril é o mês de plantar "espargos e morangueiros"? Bem como abóbora, batata, melão, melancia, cebola, pepino e tomate. Que é altura de "fazer os tratamentos contra o míldio e o oídio" na vinha? Que amanhã é o "Dia Internacional dos Monumentos" e dia 23 o "Dia Mundial do Livro". Muito para fazer, tanto para comemorar, antes mesmo de chegar a 25. Sabedoria prática, para o ano todo, por tuta e meia, aqui...

O DN não precisou de recorrer aos astros para lhe adivinhar a história. "Dirigida por Célia Cadete, a publicação vem de longe. Segundo Manuel Viegas Guerreiro e David Pinto Correia, professores da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, o primeiro escrito em português foi o Almanaque Perdurável (Séc. XIV). Antes do Verdadeiro Almanaque Borda d'Água, existiu O Velho Borda d'Água, pela Livraria Barateira."

Nos dias que correm, o velhinho almanaque da Editorial Minerva, até tem um blogue e adapta-se às ralações dos tempos modernos: "o almanaque do velho da cartola, meteorologista da época que pendurava a folha que traz debaixo do braço na margem do rio, com alfinetes ou molas, também se preocupa com o aquecimento global e as alterações climáticas." Afinal, o importante é ouvir o ritmo das estações.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Quem parte e reparte...

... e não fica com a melhor parte ou é tolo ou não tem arte". Por isso o apresentador Andreu Buenafuente deu ao realizador Pedro Almodóvar "o cão horroroso" e ficou com a bela caneca Estoril da SECLA. Quem o pode censurar?...

Criada em 1947 nas Caldas da Rainha, cidade de larga tradição cerâmica, a Secla afirmou-se desde o início como uma empresa inovadora, apostando numa produção moderna e dando primazia ao design.

Concebendo louça utilitária para uso doméstico, virou-se desde logo para a exportação para o mercado norte-americano e europeu. Em paralelo, nos anos 50 e 60, desenvolveu um projecto pioneiro: o fundador, Joaquim Pinto Ribeiro, desafiou artistas plásticos e arquitectos para, no Estúdio Secla, explorarem ideias em peças únicas e pequenas séries.

A fábrica encerrou em 2008 mas A Vida Portuguesa continua a vender, em exclusividade, alguns modelos reproduzidos de originais dos anos 50-60. Peças para coleccionar. Canecas, leiteiras e jarros, tão modernos ontem como hoje.