"Há uma semana, partilhei convosco o agrado que tive em descobrir um novo conceito de loja, que aposta em divulgar e manter as nossas tradições/raízes. O interior de “A Vida Portuguesa” fez-me recordar uma antiga mercearia, muito bem preservada.
Um verdadeiro deleite para os olhos! Mal entrei, tive o sentimento de “regressar ao passado”, tal a variedade de objectos que fizeram parte do meu/nosso quotidiano. Conforme prometido na última postagem, apresento-vos fotos que tive o prazer de captar aos vários objectos “vintage” que esta loja comercializa.
Animem-se e vamos ingressar na “minha máquina do tempo”, para retroceder por uns instantes, noutras alturas das nossas vidas!"
Evelyne Home Interiors
quarta-feira, 25 de setembro de 2013
terça-feira, 24 de setembro de 2013
Quando o lápis é uma bandeira de Portugal
Única fábrica portuguesa de lápis, a VIARCO celebrou os seus 70 anos de produção associando-se a A VIDA PORTUGUESA para uma reedição exclusiva de vários produtos e caixas de lápis da sua história, dedicadas a todos aqueles, que ao longo de várias gerações aprenderam a escrever e a contar com lápis VIARCO.
segunda-feira, 23 de setembro de 2013
Do passado do Chiado
Era assim o postal ilustrado da David & David, digníssima casa de perfumaria que fornecia o Chiado de outrora e cujo armazém ficava na Rua Anchieta 11. (Para os mais distraídos: onde hoje encontram a nossa casa-mãe.)
domingo, 22 de setembro de 2013
Arte e arquitectura em Lisboa
A Trienal de Lisboa não só abre as portas de espaços que permaneciam por visitar para muitos lisboetas como ainda as povoa de trabalhos de alguns dos nossos mais distintos artistas. No Paço da Rainha, logo à entrada, uma barra de ferro a que Rui Chafes chamou "Trago-te em Mim como uma Ferida" - e que integra a exposição itinerante "I'll be your Mircurada por Delfim Sardo para a LisbonWeek. No primeiro andar, quatro grandes imagens inspiradas pelo cinema a Jorge Molder. No Convento de Nossa Senhora da Encarnação há um jogo de espelhos da autoria de José Pedro Croft.
No Anphiteatro do Laboratório de Chímica, no Museu Nacional de História Natural e da Ciência da Universidade de Lisboa há uma instalação sonora com inspiração aquática de Ricardo Jacinto e duas obras da série "Lavada em Lágrimas de Helena Almeida. E no hall do edifício-sede da Caixa Geral de Depósitos, a "provocatória" (para o espaço) peça Township Wall (XI) do artista angolano António Ole.
"As obras de arte espelham, confrontam, transformam os espaços - estes e vários outros que poderão ser visitados ao longo da semana, em visitas guiadas ou individuais." Alexandra Prado Coelho, Público.
No Anphiteatro do Laboratório de Chímica, no Museu Nacional de História Natural e da Ciência da Universidade de Lisboa há uma instalação sonora com inspiração aquática de Ricardo Jacinto e duas obras da série "Lavada em Lágrimas de Helena Almeida. E no hall do edifício-sede da Caixa Geral de Depósitos, a "provocatória" (para o espaço) peça Township Wall (XI) do artista angolano António Ole.
"As obras de arte espelham, confrontam, transformam os espaços - estes e vários outros que poderão ser visitados ao longo da semana, em visitas guiadas ou individuais." Alexandra Prado Coelho, Público.
sábado, 21 de setembro de 2013
Nós
A loja do Chiado pela lente de Ricardo Amado.
Rua Anchieta 11.
A Vida Portuguesa.
Em breve também no Intendente.
Rua Anchieta 11.
A Vida Portuguesa.
Em breve também no Intendente.
sexta-feira, 20 de setembro de 2013
Vende-se aqui
Chamem-lhe os último cartuchos do Verão. Chamem-lhe as boas vindas ao Outono. Chamem-lhe o que quiserem, nós decretamos este fim-de-semana... Sovina!
quinta-feira, 19 de setembro de 2013
Clarim, claro que sim!
Publicidade pré-facebook que já era muito à frente:
"Gostamos dele e ele até parece que gosta de nós".
Clarim: um essencial da lavagem à mão. Com provas dadas, a cuidar da roupa (e não só!) dos portugueses desde 1956. À venda na nossa loja online.
quarta-feira, 18 de setembro de 2013
A Nally do passado
O creme Benamor, esse “adorável produto de beleza que transmite à pele um encantador tom de frescura”, foi registado em 1928 por um farmacêutico, o primeiro dono dos laboratórios Nobre que, pouco depois, dariam origem à Fábrica Nally, ainda hoje localizada no Campo Grande, em Lisboa. Desde então, daqui sairam muitos cosméticos e perfumes de muito gabarito e grande popularidade, com direito até a menção nas comédias portuguesas dos anos 40 como “O Pai Tirano”, e apreciados por clientes como Salazar e a Rainha D. Amélia. Mais tarde surgiria o Alantoíne, um excelente creme para as mãos com aroma de citronela, a redescobrir urgentemente.
Urge redescobrir
Reequilibrante, regenerador e amaciador: é este o poder do creme de mãos Alantoíne. “Indispensável após os afazeres domésticos ou outros que agridem, poluem e afectam as funções naturais da pele”, de acordo com o folheto incluso. Com aroma de citronela, um excelente creme a redescobrir urgentemente.
"Adorável produto de beleza que transmite à pele um tom de frescura. Limpa profundamente, elimina pontos negros, borbulhas, manchas, vermilhão e pano, benefícios imprescindíveis para o aspecto saudável da pele e dissimulação de rugas e estrias." Benamor, um creme que se mantém fiel à fórmula original e a métodos de preparação extremamente cuidados.
"Adorável produto de beleza que transmite à pele um tom de frescura. Limpa profundamente, elimina pontos negros, borbulhas, manchas, vermilhão e pano, benefícios imprescindíveis para o aspecto saudável da pele e dissimulação de rugas e estrias." Benamor, um creme que se mantém fiel à fórmula original e a métodos de preparação extremamente cuidados.
terça-feira, 17 de setembro de 2013
A Jewel in the Heart of Lisbon
"In July I spent a long weekend in Lisbon, Portugal’s charming and vibrant capital. It was already my fourth visit to the city when a friend of mine brought me to a very special place: A Vida Portuguesa. It is a shop located in the heart of the Chiado neighborhood, which sells the most fabulous artisanal Portuguese products, and a real Eldorado for lovers of vintage packaging.
Catarina Portas, the owner of A Vida Portuguesa, used to be a journalist. She was doing research for a book about daily life in Portugal in the 20th century when she began collecting products with old, original packaging which were still available in small, traditional shops. As she began mixing the products and playing with them she thought “perhaps there is a way to find a new public, a new customer for this kind of products”. And she found a way! In 2007 she opened the first A Vida Portuguesa shop in Lisbon, and two years later a second shop opened its doors in Porto.
At A Vida Portuguesa you can find more than 1000 products – from food, toiletry and ceramics to jewelry, toys, books and hand craft stationery – made by Portuguese manufacturers. In many cases, Catarina Portas had to hunt down brands which had almost disappeared from the market.
The A Vida Portuguesa shop in Lisbon is located within the walls of a converted perfume factory in the heart of the Chiado neighborhood, in Rua Anchieta 11. When you enter through the big dark green door you are greeted by antique wooden furniture and displays filled with the colorful products. The historic interiors of the perfume factory were by the way fully preserved.
Paper lovers also need to check out the retro packaging of several products, like for instane, the tinned fish of Conserveira de Lisboa. The tins are still wrapped by hand, with colourful vintage packaging. I can also strongly recommend to visit the headquarters of Conserveira de Lisboa in Rua dos Bacalhoeiros 34, a beautiful little shop filled with all kinds of tinned fish (photo below by riodejaneiroadezembro).
If you are not planning on a visit to Portugal any time soon, don’t worry, you can buy A Vida Portuguesa’s products online or check out their growing list of world wide distributors."
Design & Paper
segunda-feira, 16 de setembro de 2013
O elogio da Arcádia por Miguel Esteves Cardoso
"É uma alegria ver expandir uma casa tão antiga e estimada como a Confeitaria Arcádia, numa altura em que há tanta concorrência estrangeira, industrial e pseudo-artesanal. Vai-se ao excelentíssimo site da Arcádia (www.arcadia.pt) e fica-se espantado com a elegância e o entusiasmo da empresa. A família Barros e todos os colaboradores estão de parabéns. faz bem ver tanto arrojo assente numa sabedoria e num bom gosto que se acumularam ao longo de oito décadas.
(...) Falei só numa pequena parte da oferta, que é vasta e tentadora, com preços razoáveis e embalagens bonitas. Enche a alma ver uma pequena confeitaria do Porto, nascida em 1933, entrar pelo século XXI com toda a energia e perícia que a hão-de levar ao século seguinte."
"Os bombons de aguardente são feitos com Aguardente Adega Velha, nem menos. Sim, o da Casa d' Avelleda. Uma caixa individual com dois bombons custa 2,10 euros. Veja-se só o luxo: cada bombom sai a 1,05 euros. Se comprar uma caixa com 8 bombons, fica mesmo a um euro cada um.
E os do Vinho do Porto? São feitos com Vinho do Porto Calém - de 10 anos. São estas e outras escolhas que mostram a pinta e a qualidade da Arcádia. Poderiam ter escolhido um whisky qualquer, uma aguardente qualquer, um vinho do Porto qualquer. Mas não. Fizeram questão de escolher ingredientes muito bons (e muito caros)."
Miguel Esteves Cardoso.
Fugas. 07 Setembro 2013.
sexta-feira, 13 de setembro de 2013
terça-feira, 10 de setembro de 2013
"Lisbon’s Favourite General Store"
Shop Portugal’s most beloved local brands and discover traditional products at A Vida Portuguesa.
Catarina Portas was a journalist working on a book about 20th-century domestic life in Portugal when she noticed a trend: Over decades (and even centuries) in production, many everyday personal and household products—such as toothpaste and olive oil—had retained their original logos and packaging. Fascinated by these time-honoured brands, Portas decided to create a store concept around the beloved goods that her grandparents had grown up with. She figured if she appreciated their beauty, vintage feel and craftsmanship in these design-driven modern times, others would, too.
Her first A Vida Portuguesa shop opened in 2007 in an old perfume factory in Lisbon’s Chiado district. Stepping inside the shop is like walking into a general store with a museum vibe. An equally stunning Porto shop followed in 2009. Both locations stock items such as Claus Porto soaps (which date back to 1887), Emílio Braga pocket-size notebooks and Encerite floor polishing wax. There’s also plenty of foodstuff on offer, including chocolate bars, tinned fish and sour cherry liqueur. “Each product we sell tells the story of a country, a way of life and our way of making things,” says Portas. “Sometimes, it occurs to me that what we do is a kind of anthropology translated into a shop.”
One of the store’s greatest success stories is a ceramic swallow, originally shaped by Rafael Bordalo Pinheiro in 1891. Bordalo Pinheiro also incorporated the motif on dishware and tiles, and soon, the black bird, a national symbol of faith, was adorning home exteriors as well as decorative items throughout the country. In 2007, A Vida Portuguesa worked to reintroduce Bordalo Pinheiro’s swallows, which were reissued using his original moulds.
Next up for the company is a third retail space, located within an old azulejo (tile) factory in Lisbon’s Intendente neighbourhood. The much bigger space will carry everything from home textiles to tableware to stationery and jewellery. Also planned are a food market and a kids’ area. “You can expect a well-edited selection of goods, as we continue to work with designers and brands,” says Portas. “No doubt, it will be the most beautiful shop in town.”
Tanvi Chheda
Four Seasons Magazine
Catarina Portas was a journalist working on a book about 20th-century domestic life in Portugal when she noticed a trend: Over decades (and even centuries) in production, many everyday personal and household products—such as toothpaste and olive oil—had retained their original logos and packaging. Fascinated by these time-honoured brands, Portas decided to create a store concept around the beloved goods that her grandparents had grown up with. She figured if she appreciated their beauty, vintage feel and craftsmanship in these design-driven modern times, others would, too.
Her first A Vida Portuguesa shop opened in 2007 in an old perfume factory in Lisbon’s Chiado district. Stepping inside the shop is like walking into a general store with a museum vibe. An equally stunning Porto shop followed in 2009. Both locations stock items such as Claus Porto soaps (which date back to 1887), Emílio Braga pocket-size notebooks and Encerite floor polishing wax. There’s also plenty of foodstuff on offer, including chocolate bars, tinned fish and sour cherry liqueur. “Each product we sell tells the story of a country, a way of life and our way of making things,” says Portas. “Sometimes, it occurs to me that what we do is a kind of anthropology translated into a shop.”
One of the store’s greatest success stories is a ceramic swallow, originally shaped by Rafael Bordalo Pinheiro in 1891. Bordalo Pinheiro also incorporated the motif on dishware and tiles, and soon, the black bird, a national symbol of faith, was adorning home exteriors as well as decorative items throughout the country. In 2007, A Vida Portuguesa worked to reintroduce Bordalo Pinheiro’s swallows, which were reissued using his original moulds.
Next up for the company is a third retail space, located within an old azulejo (tile) factory in Lisbon’s Intendente neighbourhood. The much bigger space will carry everything from home textiles to tableware to stationery and jewellery. Also planned are a food market and a kids’ area. “You can expect a well-edited selection of goods, as we continue to work with designers and brands,” says Portas. “No doubt, it will be the most beautiful shop in town.”
Tanvi Chheda
Four Seasons Magazine
segunda-feira, 2 de setembro de 2013
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