Inventiva base para quentes, reutilizando rolhas de garrafa usadas ou enviadas expressamente para o efeio pelas caves do Douro. A cortiça é famosa pela sua resistência a toda a prova, enfrentando estoicamente os mais quentes fundos de panelas e/ou afins. E se Portugal é o maior produtor de cortiça no mundo, faz sentido reutilizá-la com elegância e engenho. Nas lojas A Vida Portuguesa, Lisboa, Porto e online.
segunda-feira, 27 de junho de 2011
A lei da rolha. Reinventada.
Inventiva base para quentes, reutilizando rolhas de garrafa usadas ou enviadas expressamente para o efeio pelas caves do Douro. A cortiça é famosa pela sua resistência a toda a prova, enfrentando estoicamente os mais quentes fundos de panelas e/ou afins. E se Portugal é o maior produtor de cortiça no mundo, faz sentido reutilizá-la com elegância e engenho. Nas lojas A Vida Portuguesa, Lisboa, Porto e online.
quarta-feira, 22 de junho de 2011
Dá cá um balão
Data de 1517 o registo da primeira Festa de São João em Portugal, no município de Braga, numa adaptação religiosa das celebrações do solstício do Verão. O hábito depressa se espalhou pelo norte do país, qual fogo que se propaga em tempo quente (ou qual fogueira que apetece pular). No Porto, os moradores dos bairros populares depressa se organizaram para angariar fundos e engalanar devidamente as ruas.
terça-feira, 21 de junho de 2011
Fogueiras no céu
"Ó São João, d'onde vindes / Pela calma, sem chapéu? / Venho de ver as fogueiras / Que me fizeram no Céu.
segunda-feira, 20 de junho de 2011
sexta-feira, 17 de junho de 2011
Sardinhada
Olha a sardinha fresquinha! Deliciosa também em versão cerâmica, como concebida pelo génio de Rafael Bordalo Pinheiro e fielmente reproduzida pela mais célebre fábrica de faianças portuguesa. €13,50 cada.
Ainda na fábrica, depois de cuidadosamente pintadas à mão, um a um, os belos peixes luminosos são postos a secar.
Ainda na fábrica, depois de cuidadosamente pintadas à mão, um a um, os belos peixes luminosos são postos a secar.
quinta-feira, 16 de junho de 2011
O Quiosque de Refresco passa o Verão na Confeitaria Nacional
Foi em Paris que Baltazar Castanheiro Júnior (que, para além de artista, também era confeiteiro) provou pela primeira vez uma fatia de Gâteau des Rois e começou a cozinhar a ideia inovadora de trazer o Bolo Rei para Portugal. Mais concretamente, para o estabelecimento que o senhor seu pai, Baltazar Rodrigues Castanheiro, tinha fundado em Lisboa em 1829 e a que chamou Confeitaria Nacional. Que não servia só guloseimas açucaradas de dimensão reduzida mas haveria de se especializar em criações prodigiosas à base de açúcar e amêndoa, como as famosas lampreias. Por isso, quando os proprietários decidiram abrir o "salão de estar" (a que convencionámos entretanto chamar "de chá") no primeiro andar - um feito progressista para a época, que exigiu obras de monta - foi alvo de enorme atenção, não só da imprensa em particular mas dos lisboetas em geral (os menos gulosos incluídos).
terça-feira, 14 de junho de 2011
Tronos e cascatas
"O menino Eros grego e deus Cupido romano foi rebaptizado pela indústria norte-americana, e consequentemente pelo comércio globalizado, com o nome de São Valentim. Mas o nosso, o cá de casa, chama-se ainda Santo António. A piedade popular viu na figura deste homem que viveu no séc. XIII um santo amigo e protector, fazendo dele padroeiro dos amores e casamentos e, igualmente curioso, pedindo-lhe auxílio para reaver os objectos perdidos ou furtados. Eu cá acho muito mais sofisticado e enternecedor oferecer mangericos com cravos e quadras declarando os gostos a quem se gosta, quando Junho aquece, que meros cartões arrebicados com corações e filetes dourados impressos a eito, no frio do inverno. É que os mangericos, tal como os amores, e não como os cartões, devem ser cuidados todos os dias, sem descanso ou esquecimento, com água no prato e noites ao luar.Outro ingrediente indispensável e mais elaborado ainda das celebrações em honra de Santo António são os altares de rua, em Lisboa conhecidos como Tronos e pelo Norte como Cascatas. Conta a história que o costume destes altares sazonais e públicos nasceu nos escombros do terramoto de 1755. A igreja de Santo António, junto à Sé, erguida segundo a lenda no lugar da casa onde nasceu Fernando de Bulhões, o homem que hoje conhecemos como Santo António de Lisboa, ruiu quando a cidade tremeu. E foi para arranjar fundos para a sua reconstrução que se começaram a fazer pequenos altares pelas ruas pedindo “uma moedinha para o Santo António”. A igreja foi reconstruído mas tão eficaz era a forma de peditório que a tradição perdurou pelos séculos seguintes nas ruas da capital. Às janelas, nas soleiras das portas, no topo de um caixotinho ou sobre um mísero banco (como ilustra uma maravilhosa fotografia de Benoliel, datada de 1909, no Arquivo Fotográfico de Lisboa, consultável on line), lá surgem por estes dias, decorados por graúdos e acompanhados por miúdos pedinchões, os tronos ao santo douto e bom, e nosso também. Com um santinho no topo da escadaria, decorada com recortes de papel brilhante e colorido, e adornado por flores, lamparinas e mangericos cheirosos.
Eu, que nunca tive qualquer espécie de educação religiosa e cresci sempre a achar mais plausível ter sido o Homem a criar Deus e não o oposto, adoro altares. Em todos os países do mundo, fico fascinada com estas construções sentimentais, sejam os altares macabros do dia dos Mortos no México, as casinhas perfumadas de jasmim fresco nas ruas de Bangkok ou os lingam sexuais hindus cobertos de flores e pós em cores intensas na Índia. Afinal, apenas a materialização dos anseios e medos dos homens, numa organização de símbolos decorativa, criativa e pessoal. Tão universal quanto lisboeta. É por isso que nunca falho o meu altar doméstico de Santo António, num vão de janela, pedido vão ou talvez não de protecção e desejo de festa no fundo do coração." Crónica de Catarina Portas para o Público de 9 de Junho 2007.
quinta-feira, 9 de junho de 2011
Museu Antoniano
É quase pecaminoso deixar passar estes dias sem descobrir mais sobre a tradição do santo padroeiro de Lisboa, o casamenteiro entre os casamenteiros. Por isso recomendamos uma visita ao Museu Antoniano, no Largo de Santo António da Sé, precisamente.
quarta-feira, 8 de junho de 2011
"O trono mais original"
Fresquinha que nem uma sardinha, a Time Out que acaba de sair para as bancas traz as melhores ideias para festejar os santos. Porque o Santo António também se quer "padroeiro da ressaca. Se os três mandamentos da vida boémia são sexo, drogas e rock n' roll, os da noite mais boémia da cidade serão marchas, sardinha assada e música pimba. Ou rimas, manjericos e vinho tinto. (...)terça-feira, 7 de junho de 2011
Desde (quase) sempre
"Há quanto tempo trabalha aqui?". A Vida Portuguesa até pode ser novata nestas coisas do atendimento ao público (quando comparada com outros casos de charmosa longevidade) e, por isso, olha com respeito e veneração para as lojas centenárias da zona da Baixa e do Chiado. Como as 15 selectas retratadas por Luísa Ferreira e que fazem parte da "Maior Exposição Fotográfica do Mundo - Lisboa 2011".segunda-feira, 6 de junho de 2011
Conversas de conservas
Há conversas de conservas a animar a loja online (entre outras novidades deliciosas, à volta do tema da sardinha, que é a época dela e tem que ser celebrada).sexta-feira, 3 de junho de 2011
"Uma casa para viajar"
Foi uma aventura que começou atrás do balcão d' A Vida Portuguesa e acabou num hostel. Em destaque no Expresso, como um caso de "Criatividade em tempo de crise". "Carla, designer gráfica, e Patrícia, publicitária, conheceram-se numa loja onde trabalhavam, em 2009, e decidiram arriscar um investimento próprio. Nunca tinham feito nada e... gostavam da ideia de uma coisa que estivesse próxima da viagem e lhes proporcionasse conhecer pessoas. (...) "Penso que a particularidade deste hostel é precisamente fazer com que as pessoas se sintam em casa." Texto de Ana Soromenho, fotografia de Tiago Miranda."Confortável memória, planante"
"Agradeci e desliguei o telefone. Tenho uns ténis Sanjo pretos à minha espera na Vida Portuguesa (...) a simples necessidade de enfiar os pés dentro de um produto nacional de longa data e mais confortável memória; planante. (...) Percorrida a memória até ao Chiado, encaminho-me para A Vida Portuguesa (...). Calço os Sanjo para continuar a descalçar-me." Por Fallorca, "O Cheiro dos Livros".
quinta-feira, 2 de junho de 2011
Dia da Espiga
Foto gentilmente cedida por Rosa Pomar.quarta-feira, 1 de junho de 2011
Sardinhas encantadoras
"Um artigo gastronómico para a revista Olive, da BBC, trouxe-a a Lisboa. É considerada uma das mil pessoas mais influentes em Londres, mas mantém o anonimato há 11 anos a escrever sobre restaurantes.
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