"Depois de ter partido à redescoberta de produtos tradicionais portugueses que sobreviveram ao desgaste do tempo para uma reportagem, a jornalista Catarina Portas apaixonou-se por eles e decidiu oferecer-lhes uma montra de excepção no coração do vibrante Chiado: "A Vida Portuguesa".
Como o nome indica, a loja (instalada numa antiga fábrica de pó de arroz e baton) reune uma selecção de produtos lo...cais de grande qualidade, que fazem parte da memória colectiva: sabonetes Ach Brito ou Claus Porto embalados em belas imagens Art Déco, pasta dentífrica, cadernos Serrote, produtos de limpeza Coração, conservas Tricana... Uma homenagem à Slow Life, que seduz tanto uma clientela local como internacional, em busca de "Madalenas" retro-afectivas. E, seguramente, uma elegante tradução comercial do conceito tão português de "saudade", a nostalgia sem tristeza que sonha reconciliar passado, presente e futuro." Revista Artravel Setembro/Outubro 2011.
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
Montra de excepção
"Depois de ter partido à redescoberta de produtos tradicionais portugueses que sobreviveram ao desgaste do tempo para uma reportagem, a jornalista Catarina Portas apaixonou-se por eles e decidiu oferecer-lhes uma montra de excepção no coração do vibrante Chiado: "A Vida Portuguesa".
Como o nome indica, a loja (instalada numa antiga fábrica de pó de arroz e baton) reune uma selecção de produtos lo...cais de grande qualidade, que fazem parte da memória colectiva: sabonetes Ach Brito ou Claus Porto embalados em belas imagens Art Déco, pasta dentífrica, cadernos Serrote, produtos de limpeza Coração, conservas Tricana... Uma homenagem à Slow Life, que seduz tanto uma clientela local como internacional, em busca de "Madalenas" retro-afectivas. E, seguramente, uma elegante tradução comercial do conceito tão português de "saudade", a nostalgia sem tristeza que sonha reconciliar passado, presente e futuro." Revista Artravel Setembro/Outubro 2011.
sexta-feira, 26 de agosto de 2011
Porto 24
"PORTO CRIATIVO: ARTE, DESIGN E BRISA ATLÂNTICA. quarta-feira, 24 de agosto de 2011
"Há 125 anos a fazer manguitos ao poder"
O Diário Económico esteve nos bastidores da Fábrica de Faianças Bordalo Pinheiro, entre as prateleiras de cerâmica e os moldes do genial criador. E, do Zé Povinho original à versão "Toma Lá Moody's", presenciou a actualização de um clássico. Para trás ficou o risco de falência, actualmente as vendas da fábrica crescem a bom ritmo e a arte de Bordalo volta a ser apreciada. Lá fora como cá dentro. Reportagem de Hermínia Saraiva. Fotografia de Paulo Alexandre Coelho.
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
Uma marca de Confiança
Falando ao Diário de Notícias, a cantora Sónia Tavares confessou não dispensar os sabonetes da Confiança, seja como "gifts" ou para benefício próprio. "São perfeitos para qualquer ocasião", explica. "São 100% naturais e não são testados em animais, o que para mim é muito importante. (...) São já muitos anos de confiança nesta marca". Na nossa loja do Chiado, a preferência de Sónia Tavares recaiu sobre o maravilhoso sabonete Nazaré: "é tão bom!" (imagem cortesia LuxWoman). Este e outros Confiança, disponíveis aqui.
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
A arte de pesquisar
"Benvindos ao mundo de Catarina Portas. Foi aprendiza de chapeleira, trabalhou em rádios, revistas, jornais e televisões. Mas se alguma coisa a define é a vontade de pesquisar, de saber mais sobre as coisas.
terça-feira, 16 de agosto de 2011
Prateleiras de história
"A loja A Vida Portuguesa tem quatro anos mas basta olhar para as prateleiras para perceber que história é o que não falta ali. (...) Produtos que resistem à modernidade e se mantêm no mercado, produtos de grande qualidade com embalagens de outros tempos. É a prova que continua a haver espaço para o sucesso das marcas portuguesas no mercado nacional e até internacional." "O que é nosso", Portugal Português na TVI24.
sexta-feira, 12 de agosto de 2011
Um manifesto pelo comércio delicado
Ser consumidor e ser cidadão são actos absolutamente compatíveis. Eu acredito que consumir é, aliás, um acto político que praticamos todos os dias. Aquilo que compramos, a quem escolhemos dar o nosso dinheiro, faz mover o mundo. Isto quer dizer que todos temos o pequeno poder de fazer mover o mundo na direcção que queremos, sempre que vamos ao supermercado, por exemplo. Não esqueçamos Gandhi que na sua luta contra os ingleses lançou o movimento swadeshi que promovia, entre outras coisas, a produção e comercialização do algodão indiano em detrimento do algodão importado da potência colonial. Resta-nos saber como queremos que o mundo e mais precisamente o país sejam.
Nas últimas décadas, a massificação tomou conta do comércio. As mesmas lojas e os mesmos produtos em todo lado, sejam marcas de luxo, cadeias internacionais ou franchisings ao metro. Centros comerciais sempre maiores, cercando as cidades e asfixiando o comércio dos centros urbanos, fingindo ruas de luz artificial e promovendo o automóvel como se não existisse amanhã. Grande distribuição cada vez mais extensa e tentacular, açambarcando mais áreas e até nichos de mercado, os grupos empresariais que as detêm cada vez mais fortes e poderosos e, sobretudo, mais omnipotentes e despóticos a vergar e a eliminar quem produz. E sem contemplações com a produção nacional ou sustentável, longe da Av. da Liberdade decorada com fardos de palha para entreter o povo. Será assim que queremos viver? E será assim que poderemos sobreviver, como país?
Eu acredito que existe uma alternativa.
Acredito que um novo comércio não só é possível como indispensável. E que esse novo comércio pode mudar o nosso dia a dia e os lugares onde vivemos, torná-los mais ricos, mais curiosos, mais belos, mais saborosos, mais sentidos, mais prósperos e mais justos.
Um novo comércio que atende ao saber e também ao saber fazer, valoriza a manufactura, admite a pequena escala, prefere a qualidade, aprecia a tradição e admira a perfeição.
Um novo comércio que vê nos seus fornecedores parceiros, que os considera e os entusiasma, que negoceia justo e com eles constrói uma relação duradoura e de confiança pois compreende que trabalhamos juntos para benefício mútuo e pelo bem comum.
Um novo comércio que quer partilhar com o seu público um produto mas também uma história, uma identidade, uma experiência única e diferente que nos enriquece a vida.
Um novo comércio que se sente parte do seu local e e da sua comunidade e por isso, sempre que a opção se apresenta prefere o que é português e o mais local possível, evitando custos ambientais de transporte, porque também se sente parte do mundo.
Um novo comércio que acredita que se pode comprar menos e melhor, opta por mercadoria útil e durável e sabe que valorizar um produto é a melhor forma de impedir o desperdício.
Um novo comércio que abraça causas sem medo porque é livre e para quem a mais excitante das obrigações é o dever de contribuir para melhorar o nosso mundo – e isso começa em nós.
Um novo comércio que tem o atrevimento de pensar que pode regenerar centros históricos desfalecidos e reiventar lugares esquecidos, se empenha em preservar o património com escrúpulo e desvelo e é capaz de provar que isso é rentável.
Um novo comércio que respeita o seu cliente, empenhando-se num serviço atento, oferecendo conhecimento e propondo preços justos.
Um novo comércio que acredita na capacidade de produção e na qualidade nacionais por princípio, estimulando uma e outra, porque sem isso não há país que sobreviva - como o momento presente demonstra de forma eloquente.
Um novo comércio que acredita em Portugal também porque percebe o potencial extraordinário da produção delicada nacional, seja na faiança, nos sabonetes, nos vinhos, nos azeites ou na flor de sal, para citar apenas casos óbvios.
Um novo comércio que não tem a obsessão de se multiplicar para se tornar omnipresente, antes prefere criar redes, nacionais e internacionais, com parceiros semelhantes reforçando assim os nichos de mercado em que opera numa escala global.
Um novo comércio que acredita que olhar para trás também é uma forma de ver o futuro e que a modernidade tem a ver com a atitude e o olhar e não forçosamente com a novidade.
A esse novo comércio somos já vários a chamar o comércio delicado. E a provar que ele é não só possível como economicamente viável. Com os pés muito bem assentes na realidade mas sim, com o idealismo à solta, livre como um bando de andorinhas.
Notas finais:
Com um agradecimento especial ao Francisco Palma Dias, poeta inventor da expressão “Comércio delicado” que tão bem exemplifica na Companhia das Culturas, turismo com causa em Castro Marim.
Catarina Portas é empresária, tendo lançado as lojas A Vida Portuguesa, especializadas nas marcas antigas portuguesas e os Quiosques de Refresco, em Lisboa, quiosques centenários que recuperaram as bebidas tradicionais lisboetas.
Diário Económico. Hoje.
quarta-feira, 10 de agosto de 2011
Uma categoria de produto
Não há muitas empresas que se possam gabar de oferecer "produtos de categoria desde 1874" mas a Fábrica de Biscoitos e Bolachas Paupério é uma delas. Apesar de as referências mais antigas datarem de 1865, sabe-se que a sociedade foi formalizada em 1874 por iniciativa de António de Sousa Malta Paupério e Joaquim Carlos Figueira. A fábrica ganhou o nome do primeiro mas continua ainda hoje a ser gerida pela família do segundo - Figueira pois então. A marca de Valongo correu mundo e foi medalhada na exposição Hortícola e Agrícola do Palácio de Cristal no Porto, na Exposição Internacional de Filadélfia e na do Rio de Janeiro de 1879.
quinta-feira, 4 de agosto de 2011
Imperdível
A revista de viagens russa Afisha-Mir quis ver Lisboa pelos olhos do chef José Avillez. "Para este artigo, seleccionei alguns dos espaços, lojas e restaurantes, de que mais gosto e que considero imperdíveis para quem visita a cidade de Lisboa". Da Fábrica dos Pastéis de Belém até... A Vida Portuguesa.
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
Casa Hortícola
Growth Ring. Since 1921, the Casa Hortícola has occupied circular premises by Porto's market. Faux marble, lozenge motifs and curved forest-ggreen cabinets are the backdrop for a parade of colourful seed sachets, while outside, the façades's endless layers of turquioise gloss paint mark the passing years, as Marie-France Boyer reports. Photography: Ricardo Labougle.
terça-feira, 2 de agosto de 2011
"Quelques notes de saudade"
"Les 7 bonnes raisons de filer à Lisbonne. Lisbonne, VILLE DES SEPT COLLINES, s'appuie sur son passé pour mieux vivre le présent et regarder vers le futur. Le temps d’un week-end ou plus, le plaisir est à la découverte… segunda-feira, 1 de agosto de 2011
Produtos que sempre estiveram nas nossas vidas
"Temos muitos produtos portugueses que nos orgulham, que fazem aquela sensação de memória de que sempre estiveram nas nossas vidas", começa por referir Irene Flunser Pimentel. A historiadora destaca "uma loja que foi buscar os produtos portugueses antigos, A Vida Portuguesa de Catarina Portas". E salienta "um aspecto muito engraçado": "A loja também exporta, e para os locais mais modernos. É por isso, por exemplo, que o MoMa tem o nosso conhecido Salazar, o utensílio culinário". E "mistura as velhas marcas com óptimo aspecto com a inovação e a divulgação da nossa identidade e cultura". Também em vídeo, ao Diário de Notícias, 29 de Julho 2011.
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