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sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Degustação Nero

Amanhã pelas 16h00 não perca a sessão de degustação das Conservas Nero na loja do Porto (Rua Galeria de Paris 20, 1º). Para provar: o Bacalhau Naval, as Sardinhas Luças e o Atum Catraio. Todos deliciosos representantes da tradição dos melhores enlatados portugueses. Com a assinatura Nero, a marca que chamou a atenção ao introduzir no mercado o peixe espada preto em conserva. A provar que é possível inovar e continuar fiel à tradição.

"Para contar o presente, José nero recua aos antepassados: a família italiana que sempre se dedicou à conservação de peixe, na altura em sal, e que veio para Portugal para vender sardinhas (sobretudo) para Itália. Antes da I Grande Guerra, eram eles e as família Ramirez e Luça os únicos detentores de fábricas de conservas. Foi o avô paterno de José quem, em 1912, abriu uma delas em sociedade com os amigos, em Sesimbra. Os anos passaram e ele foi adquirindo a parte dos sócios. Na década de 50 foi obrigado a mudar-se para Matosinhos, onde havia mais peixe. O negócio passou para o filho e, mais tarde, para os netos - entre eles José Nero. (...)

Cresceu entre cheiro a peixe e processos de conservação que se foram alterando ao longo de mais de um século. Descendente de uma das únicas famílias donas de uma fábrica de conservas em Portugal antes da I Grande Guerra, José Nero decidiu no ano passado recuperar o negócio. De novo trouxe o peixe-espada em conserva. De trás fez renascer produtos de sucesso como o atum Catraio. revivalismo, qualidade, ou ambos, o negócio vai de vento em popa." Texto de Sónia Simões, Diário de Notícias, 22 de Novembro 2011.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Uma categoria de produto

Não há muitas empresas que se possam gabar de oferecer "produtos de categoria desde 1874" mas a Fábrica de Biscoitos e Bolachas Paupério é uma delas. Apesar de as referências mais antigas datarem de 1865, sabe-se que a sociedade foi formalizada em 1874 por iniciativa de António de Sousa Malta Paupério e Joaquim Carlos Figueira. A fábrica ganhou o nome do primeiro mas continua ainda hoje a ser gerida pela família do segundo - Figueira pois então. A marca de Valongo correu mundo e foi medalhada na exposição Hortícola e Agrícola do Palácio de Cristal no Porto, na Exposição Internacional de Filadélfia e na do Rio de Janeiro de 1879.

Descurando novas tendências de mercado e todo o tipo de modernices desnecessárias, a fábrica continua a orgulhar-se de utilizar uma tecnologia "muito rudimentar" e equipamentos "muito antigos". Ao invés, puxa dos galões da "padronização da produção, a exclusividade das receitas e uma única tradição de mais de cem anos". "O registo da patente Paupério que remonta ao início do século XX atesta a importância e a exclusividade destes produtos." Porque a Paupério sabe que crucial mesmo é a qualidade da bolacha. E a qualidade - para lá de estaladiça, cremosa e deliciosa - é tal que nos deixa sem palavras. A fábrica não mente. É mesmo "produto de categoria".

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Cravos da Confiança

Para além da Páscoa, há uma data que importa celebrar por estes dias: o dia da liberdade. E vem-nos à memória o belíssimo rótulo dos arquivos da Confiança com um cravo (que se pode encontrar no delicioso livro Os Dias da Confiança).

"O que me fascinou desde o início foi a possibilidade de contar a história dos produtos e com isso um bocadinho a história da vida quotidiana de Portugal e de quem os faz. As embalagens são bonitas, mas é muito mais que isso. Saber, por exemplo, que os sabonetes Ach Brito/Claus Porto vêm de uma fábrica fundada por dois alemães no final do século XIX, no Porto; que a fábrica Confiança, também fundada no final desse século em Braga, tanto fez um sabonete a celebrar a exposição do Mundo português, como o da Grândola Vila Morena. No fundo, é a história do país contada da perspectiva do consumo" Catarina Portas em entrevista ao i.

Aproveitamos para lembrar que a loja do Chiado se encontra aberta nos feriados, encerrando apenas domingo. Já a dos Clérigos fecha domingo e segunda. Boas festividades!

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Técnicos de Confiança

Entre as novidades dos últimos tempos n'A Vida Portuguesa, os "Sabonetes Técnicos Confiança", a celebrar mais de um século de qualidade e primor. Uma linha de quatro sabonetes distintos, cada qual a pensar numa utilização dedicada para as necessidades específicas da hora do banho.

O sabonete da embalagem laranja contém alcatrão vegetal, conhecido há muito pelas suas propriedades cicatrizantes e anti-sépticas. A embalagem verde guarda uma barra que incorpora pedra-pomes, um esfoliante natural que promove a remoção das células mortas da superfície da pele. O sabonete que inclui na sua fórmula o enxofre, prima pelas qualidades anti-sépticas, anti-caspa, e contém ainda óleo de amêndoas doces, para uma dose de hidratação acrescida.

O sabonete formulado com leite de burra tem reconhecidas propriedades emolientes, únicas a melhorar tanto o aspecto como o toque da pele. Uma novidade que já é um caso de sucesso e está a voar da prateleira. O leite de burra ficou famoso por ser usado por Cleópatra nos seus prolongados banhos de beleza, para amaciar e rejuvenescer a pele. E se era bom para a Cleópatra, também é bom para nós...

Sabonetes Técnicos da Confiança: Alcatrão, Enxofre, Leite de Burra e Pedra Pomes. De 75 gramas cada, todos a €2,00. Quem disse que a beleza tem que sair dispendiosa?

terça-feira, 29 de março de 2011

"Draw the line"

A Viarco em destaque nas páginas do último número da revista da Wallpaper, com os "Water Colour Pencils": "Draw the line. Specialising in art-related accoutrements with an old-world feel, Portuguese firm Viarco has released a series of products with a contemporary flair, such as this watercolour pencil set."

sexta-feira, 18 de março de 2011

Melaminas coloridas

Antes de ser "Faplana" em 1955 já se distinguia na indústria transformadora de plástico como "Fabal" e se esmerava a criar, através do fabrico por compressão, resistentes artigos em baquelite, ureias e melaminas. Para os leigos na matéria, a melamina é a versão luxuosa do plástico mais banal, e inaugurou no início da década de 1980 a exportação da Faplana. Primeiro vieram as solicitações do mercado francês, depois as de Philippe Starck e ainda hoje a marca produz para a Alessi o cinzeiro “Joe Cactus”.

Já a linha “Magic”, desenvolvida com Eduardo Dias, recebeu um prémio do Centro Português de Design. E o cinquentenário “Açucareiro com Asas” (na foto) integra a reputada selecção do Cooper-Hewitt National Design Museum de Nova Iorque. De Leiria para o mundo do design. À venda nas lojas A Vida Portuguesa de Lisboa, Porto e online.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Ténis Sanjo

Em 1936, a Empresa Industrial de Chapelaria Lda, conceituada fábrica de chapéus, decidiu apostar no calçado desportivo, lançando as sapatilhas que baptizou Sanjo, contracção de São João da Madeira, terra de origem da marca. Até aos anos 80, os ténis Sanjo calçaram Portugal inteiro, destacando-se nas modalidades de basquetebol e futebol de salão. Em 1996, à mercê da concorrência estrangeira, a Sanjo encerraria a sua fábrica original, hoje ocupada pelo interessantíssimo Museu da Chapelaria.

Comprada pela Fersado, a marca regressa ao mercado em 2010, reproduzindo a famosa bota K100, em lona e borracha vulcanizada, com a engenhosa “palmilha esponjosa ventilada”, mas também o modelo sapato K200, ambos agora em múltiplas cores. Conservando as qualidades que fizeram a sua lenda, muito confortáveis, incrivelmente resistentes e giros que se farta, os ténis Sanjo estão de volta, com a ambição de alcançar o mundo e correr com a concorrência, estrangeira inclusive. Porque não?

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Chocolate recheado a vinho do Porto

Melhor do que uma coisa boa, só mesmo duas coisas boas juntas. Por isso é que a Arcádia uniu esforços com a Calém para criar o chocolate com Vinho do Porto 10 anos. Os bombons recheados estão disponíveis em estojo individual ou caixas com quatro imagens diferentes, todas elas relacionadas com a história do vinho do Porto, dos barcos Rabelos à Ponte D. Luís I. Disponíveis num' A Vida Portuguesa perto de si.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Uma fábrica que é um doce

Mesmo no centro do Funchal, perto da Sé e não muito longe do Mercado dos Lavradores, há uma instituição estimada e estimável que já leva muitos anos a seduzir gulosos. A Fábrica de Santo António foi fundada em 1893 por Francisco Roque Gomes da Silva, que haveria de ficar orgulhoso por saber que a família continua a zelar-lhe pelo negócio. O seu objectivo era produzir bolachas portuguesas, para rivalizar com as que existiam na altura na Madeira, de origem inglesa, como as de gengibre.

Nem de propósito, foi na Travessa do Forno (na esquina com a Rua 5 de Outubro) que decidiu instalar-se, num espaço reduzido mas bem aproveitado onde cabem fábrica, escritório e loja. Com as suas prateleiras antigas de madeira bem conservada, recheadas até não poder mais, que já viram passar tanta coisa doce...

Há o bolo de mel que tornou a casa famosa, em versão rica ou caseira, combinando o mel de cana com cidra, frutas secas, especiarias; aguenta até 18 meses e é apresentado numa bela embalagem de meio quilo. Há bolachas, que continuam a passar por uma máquina centenária; muitas, das versões mais clássicas como a Maria às mais modernas de preocupações dietéticas, como as de avelãs. Mais rebuçados, compotas deliciosamente embaladas e os sorvetes de fruta que só se podem provar aqui e que, por isso mesmo, sabem melhor ainda. Por isso, não se concebe uma ida ao Funchal sem passar pela Fábrica de Santo António. Até para quem não é guloso.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

E novidades, não há?...

‎"O melhor papel higiénico do mundo é português" conclui o El Mundo, numa altura em que a Renova faz furor em Espanha.