Será que o fim de semana está de praia?
Ou está de praia?...
sexta-feira, 29 de junho de 2012
quinta-feira, 28 de junho de 2012
Utterly charming
"Serving up a slice of Portugal. Retro-looking Portuguese goods occupy the shelves at A Vida Portuguesa (The Portuguese Life). This store is utterly charming, and is the ideal location to pick up some gifts for your friends, or some alluring mementos to decorate your home with.
Inside, you’ll find ceramics, kitchenware, musical instruments, notepads, pens and pencils, tea, toys and many other items reminiscent of a bygone Portuguese era. Come in just to browse, or stuff your bag (if you don’t have a cool bag, you can buy one in the store) with some playful handcrafted items." Guidepal.
Inside, you’ll find ceramics, kitchenware, musical instruments, notepads, pens and pencils, tea, toys and many other items reminiscent of a bygone Portuguese era. Come in just to browse, or stuff your bag (if you don’t have a cool bag, you can buy one in the store) with some playful handcrafted items." Guidepal.
quarta-feira, 27 de junho de 2012
Puxar a brasa
É daquelas coisas que só se comem com os olhos mas esta até tem o mérito de prestar tributo ao amor que os portugueses têm à sardinha. Não é uma revista mas antes um "livro de rua", onde começou a ser vendido (por ser aí que o petisco grelhado tem mais sabor) mas agora também já se encontra na nossa selecta livraria.
O menu da SARDINHA é amplo e, da apanha ao fogareiro, cobre todo um universo que já pedia para ser explorado (incluindo "toda a ciência da brasa" e sugestões de preparação várias). Uma edição de capa dura e 64 páginas deliciosamente compostas e ilustradas pelos instantâneos do fotógrafo Pedro Loureiro, um dos mentores do projecto que inaugura a chancela "Limão Edições". Barata como o peixe em plena abundância, custa tão somente 10 euros. A nossa gaita de plástico e o espécime em cerâmica do Bordalo Pinheiro também foram apanhadas nesta rede - e perdoem-nos se puxamos a brasa à nossa sardinha!
"A bela sardinha assada
Um dia fora de portas,
Foi pelo povo coroada
Como a rainha das hortas.
Basta só uma sardinha
Uma guitarra, uma trova,
P'ra apanhar uma tosguinha
Daquelas de caixão à cova."
do Fado da Sardinha Assada
O menu da SARDINHA é amplo e, da apanha ao fogareiro, cobre todo um universo que já pedia para ser explorado (incluindo "toda a ciência da brasa" e sugestões de preparação várias). Uma edição de capa dura e 64 páginas deliciosamente compostas e ilustradas pelos instantâneos do fotógrafo Pedro Loureiro, um dos mentores do projecto que inaugura a chancela "Limão Edições". Barata como o peixe em plena abundância, custa tão somente 10 euros. A nossa gaita de plástico e o espécime em cerâmica do Bordalo Pinheiro também foram apanhadas nesta rede - e perdoem-nos se puxamos a brasa à nossa sardinha!
"A bela sardinha assada
Um dia fora de portas,
Foi pelo povo coroada
Como a rainha das hortas.
Basta só uma sardinha
Uma guitarra, uma trova,
P'ra apanhar uma tosguinha
Daquelas de caixão à cova."
do Fado da Sardinha Assada
terça-feira, 26 de junho de 2012
segunda-feira, 25 de junho de 2012
Hora do chá
"Em Março de 1878 desembarcavam em Ponta Delgada dois chineses que em São Miguel vinham ensinar a manipular a folha de chá. Contratados pela Sociedade Promotora da Agricultura Micaelense, traziam consigo os utensílios necessários e grande quantidade de sementes. Dava-se início à produção industrial de chá na ilha, atividade que apaixonaria algumas das figuras mais carismáticas da sociedade local da segunda metade do século XIX."
Este e muitos outros dados interessantes sobre o "Chá em São Miguel, Cultura e Vivências", no Museu Carlos Machado, até dia 22 de Julho. Mais informações aqui.
sexta-feira, 15 de junho de 2012
Do ginjal
Dela se dizia ser "o segredo mais bem guardado do oeste" mas não há segredo que sempre dure. E a receita até pode estar fechada a sete chaves mas não há muito a fazer quando a fama se propaga num passe-a-palavra-deliciada, quando um produto tão nosso chega ao Japão ou quando o reconhecimento começa a trazer prémios. Como a distinção do "melhor dos melhores", atribuída por estes dias no primeiro Concurso de Licores Conventuais e Tradicionais Portugueses (inserido na Feira Naconal de Agricultura em Santarém) à Ginginha M.S.R..
As iniciais são as de Manuel de Sousa Ribeiro, que, tendo estudado em Inglatera muito antes da geração Erasmus, voltou a casa para se fixar em Alcobaça e trabalhar no sector de produção de vinhos e aguardentes, tornando-se num reputado especialista em vinho, vinagre e aguardente. E terá sido por essa altura que se lhe meteu na cabeça a ideia de criar um Licor de Ginja de excelência, desenvolvendo uma fórmula exclusiva como resposta à produção caseira tão em voga na época. Para tal, foi beber inspiração à tradição ancestral dos Monges de Cister, sem recorrer a corantes nem conservantes artesanais, nem abrir mão do carácter artesanal e da produção limitada que continuam a ser garantes de qualidade. E assim, em 1930 haveria de registar a marca Ginja M.S.R., que decidiu comercializar numa garrafa de formato cónico e design arrojado para a altura, desenvolvida por um farmacêutico.
Ainda hoje (já sob a designação David Pinto & Cª Lda.) a marca se continua a servir da excepcional ginja brava (ou cereja ácida, e em especial a variedade "Folha-no-pé", que é única no mundo) da zona de Alcobaça e arredores (que beneficia das condições edafoclimáticas únicas do clima temperado e húmido que se deve à proximidade do mar). E, depois de uma fase menos doce em que se colocou a hipótese de falência, em 2001 a empresa lançou-se num projecto pioneiro em Portugal, adoptando um modo de cultivo integrado que contribui para a preservação da biodiversidade ambiental. O ginjal voltou a florir e a natureza, mais o sábio curso das estações, continuam a fazer o resto.
Poda, floração, maturação e apanha são rematadas com a maceração dos frutos em cascos de madeira de carvalho francês, num longo repouso em água, álcool e açúcar. O resultado final, espremido numa prensa manual, é um licor rubi com nuances acastanhadas de aspecto límpido e graduação de 20% Vo. a 20ºC. Serve-se como digestivo ou em cocktails, é sempre delicioso com chocolate negro e quer-se à temperatura ambiente nos meses mais frios ou saído do frigorífico quando o calor aperta. E, o ano inteiro, sabe que nem ginjas!
quinta-feira, 14 de junho de 2012
Couto octagenária
A Vida Portuguesa dá os parabéns à Couto, há 80 anos a zelar pela brancura dos nossos dentes. "O produto, que nasceu para lavar os dentes, foi também importante para combater os malefícios da sífilis, uma doença sexualmente transmissível, que “maltratava os dentes e as gengivas”, explica o dono da farmácia onde é criada ainda hoje a pasta de dentes.
“Lavava os dentes com pasta Couto e ficava o problema resolvido”, conta, referindo que quem sugeriu a adição do cloreto de potássio à pasta de dentes foi um médico dentista, amigo do gerente fundador da empresa. A “Couto” é elaborada com 15 ingredientes, como água, glicerina, sódio, cálcio, o eugenol (desinfetante com qualidades bactericidas), hortelã-pimenta, mentol ou cloreto de potássio, e pode ser utilizada por todas as pessoas, excepto pelas crianças, observou Alberto Gomes da Silva." Lusa via P3.
terça-feira, 12 de junho de 2012
Animação santatonina
Temos a grelha e o abanico
as receitas para que não falte nada
este Santo António vai ser fresco
vai ser uma animação pegada!
as receitas para que não falte nada
este Santo António vai ser fresco
vai ser uma animação pegada!
segunda-feira, 11 de junho de 2012
Verão nos pés
Uma das marcas que nos mais salta à mente ante a ideia de Verão é a Sanjo. Para a praia, o campo, a cidade, porque se adequa tanto às passeatas que apetece desfrutar como ao dolce fare-niente do calor. Ou muito simplesmente porque são coloridos, divertidos e confortáveis até mais não.
Em 1936, a Empresa Industrial de Chapelaria Lda, conceituada fábrica de chapeús, decidiu apostar no calçado desportivo, lançando as sapatilhas que baptizou Sanjo, contracção de São João da Madeira, terra de origem da marca.
Até aos anos 80, os ténis Sanjo calçaram Portugal inteiro, destacando-se nas modalidades de basquetebol e futebol de salão. Em 1996, à mercê da concorrência estrangeira, a Sanjo encerraria a sua fábrica original, hoje ocupada pelo interessantíssimo Museu da Chapelaria.
Comprada pela Fersado, a marca regressa ao mercado em 2010, reproduzindo a famosa bota K100, em lona e borracha vulcanizada, com a engenhosa “palmilha esponjosa ventilada”, mas também o modelo sapato K200, ambos agora em múltiplas cores.
Conservando as qualidades que fizeram a sua lenda, muito confortáveis, incrivelmente resistentes e giros que se farta, os ténis Sanjo estão de volta, com a ambição de alcançar o mundo e correr com a concorrência, estrangeira inclusive. Porque não?
Em 1936, a Empresa Industrial de Chapelaria Lda, conceituada fábrica de chapeús, decidiu apostar no calçado desportivo, lançando as sapatilhas que baptizou Sanjo, contracção de São João da Madeira, terra de origem da marca.
Até aos anos 80, os ténis Sanjo calçaram Portugal inteiro, destacando-se nas modalidades de basquetebol e futebol de salão. Em 1996, à mercê da concorrência estrangeira, a Sanjo encerraria a sua fábrica original, hoje ocupada pelo interessantíssimo Museu da Chapelaria.
Comprada pela Fersado, a marca regressa ao mercado em 2010, reproduzindo a famosa bota K100, em lona e borracha vulcanizada, com a engenhosa “palmilha esponjosa ventilada”, mas também o modelo sapato K200, ambos agora em múltiplas cores.
Conservando as qualidades que fizeram a sua lenda, muito confortáveis, incrivelmente resistentes e giros que se farta, os ténis Sanjo estão de volta, com a ambição de alcançar o mundo e correr com a concorrência, estrangeira inclusive. Porque não?
sexta-feira, 8 de junho de 2012
Faça você mesmo. Não tem nada que saber.
Santo António nasceu português, junto à Sé de Lisboa, em 1195, com o nome de Fernando de Bulhões. Em 1220 em Coimbra, fez-se frade franciscano, escolhendo o nome António. Rapidamente se fez notar pelo seu talento de pregador, partindo para Itália onde morreria em Pádua em 1231, após uma brilhante carreira como professor de Teologia.
Canonizado um ano após a sua morte, já no séc. XIII era patrono de mais de 40 igrejas em Portugal, tornando-se no séc. XVI o santo nacional português. Patrono dos bons casamentos e advogado dos objectos perdidos, este santo douto e bom é celebrado em Lisboa, a 13 de Junho, com arraiais e uma antiga procissão que atravessa o bairro de Alfama.
Característicos destas festas são os vasos de mangericos adornados com cravos de papel e quadras populares, e os tronos, pequenos altares votivos pelas ruas que pedem moedinhas, uma tradição que ficou do peditório para a reconstrução da sua igreja após o terramoto de 1755.
Na colecção de A VIDA PORTUGUESA pode encontrar uma caixa especial “Faça o seu trono de Santo António”, kit para montar um altar doméstico e celebrar esta festa antiga, citadina e graciosa.
Oferta temporária: Neste festivo mês a €25 (o preço habitual é €35). Também disponível na loja online.
quarta-feira, 6 de junho de 2012
O adeus à Panificação
O Chiado acordou triste com a notícia repentina de que a Panificação do Chiado vai fechar amanhã. E falamos tão somente de um dos estabelecimentos mais antigos e carismáticos destas ruas, fundado em 1917, na senda da democratização das padarias por Teófilo Braga em 1911 (pondo fim ao monopólio do fabrico e da comercialização do pão pela Companhia de Panificação Lisbonense).
Uma democratização que (de acordo com "Lisboa, As Lojas de um Tempo ao Outro", de Jorge Ribeiro e Júlio Conrado) haveria de levar à "melhoria da qualidade do abastecimento público daquele género de primeira necessidade. Em muitos estabelecimentos subsistem vestígios do que então constituiu um esforço para tornar mais agradável o aspecto das padarias."
E na Panificação do Chiado, que fazia parte de uma tradição de cafés e pastelarias para sempre ligadas ao carácter e à cultura lisboeta, esta preocupação perdurava num cuidado para se enfeitar de acordo com as comemorações do calendário.
Ao longo de 95 anos (tão próxima estava a centena...) a servir atenciosamente não só os clientes do bairro que ali tomavam café a qualquer hora ou compravam o pão de cada dia (do melhor que se amassava em Lisboa, rico em frescor e variedade) mas também a fornecer outros espaços gourmet e a servir deliciosamente a cidade.
Infelizmente, este não é o único a encerrar no espaço de poucos meses (ainda não estávamos refeitos do choque do encerramento da Ourivesaria Aliança e da Livraria Portugal) e preocupa-nos seriamente que estes estabelecimentos tão únicos e especiais fechem para dar lugar a um qualquer igual a tantos outros por esse mundo fora.
Não sabemos dizer o que nos vai fazer mais falta de entre as variedades de pão, bolos e afins, todos tão meticulosamente bem feitos, que a Panificação nos dava todos os dias. Sabemos, porém, que a Calçada do Sacramento nunca mais voltará a ser a mesma.
Uma democratização que (de acordo com "Lisboa, As Lojas de um Tempo ao Outro", de Jorge Ribeiro e Júlio Conrado) haveria de levar à "melhoria da qualidade do abastecimento público daquele género de primeira necessidade. Em muitos estabelecimentos subsistem vestígios do que então constituiu um esforço para tornar mais agradável o aspecto das padarias."
E na Panificação do Chiado, que fazia parte de uma tradição de cafés e pastelarias para sempre ligadas ao carácter e à cultura lisboeta, esta preocupação perdurava num cuidado para se enfeitar de acordo com as comemorações do calendário.
Ao longo de 95 anos (tão próxima estava a centena...) a servir atenciosamente não só os clientes do bairro que ali tomavam café a qualquer hora ou compravam o pão de cada dia (do melhor que se amassava em Lisboa, rico em frescor e variedade) mas também a fornecer outros espaços gourmet e a servir deliciosamente a cidade.
Infelizmente, este não é o único a encerrar no espaço de poucos meses (ainda não estávamos refeitos do choque do encerramento da Ourivesaria Aliança e da Livraria Portugal) e preocupa-nos seriamente que estes estabelecimentos tão únicos e especiais fechem para dar lugar a um qualquer igual a tantos outros por esse mundo fora.
Não sabemos dizer o que nos vai fazer mais falta de entre as variedades de pão, bolos e afins, todos tão meticulosamente bem feitos, que a Panificação nos dava todos os dias. Sabemos, porém, que a Calçada do Sacramento nunca mais voltará a ser a mesma.
terça-feira, 5 de junho de 2012
Olhá sardinha fresquinha!
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