Designers de profissão, Rita Múrias e Paulo Barata não sabem andar por Lisboa sem ser de olhos bem abertos, a admirar e fotografar sinais, letreiros e néons, em toda a sua riqueza de variedade e colorido. Mas começaram a estranhar quando, na passagem seguinte, sem que muito tempo decorresse, encontravam uma fachada empobrecida ou um néon entre os escombros das obras. Começaram a salvar um ou outro, sempre com a devida autorização, nunca com finalidade lucrativa. Quando deram por eles, tinham transformado uma cave familiar em depósito de letreiros, a reunir estes “fantasmas” (a expressão é dos próprios) que também são testemunhas de outros tempos, de tantas lojas que fizeram a história de Lisboa. E começou a acender-se neles (e a isto nós chamamos "serviço público") a ideia de os reunir para a fruição geral.
Já estão a pensar numa exposição para 2016, em parceria com o departamento de cultura da Câmara Municipal de Lisboa, mas as vistas mais largas chegam até um futuro Museu do Letreiro, como já existe noutras cidades europeias. E que é uma forma de reunir todo um espólio que é património cultural e contribuir para a manutenção de uma memória gráfica. Juntar néons que, mais do que identificar um estabelecimento ou marcar uma época, contribuíam para aquecer uma rua ou um bairro. E que podem continuar a contribuir para aquecer a cidade.
E chegamos à parte em que você pode dar uma mãozinha e ajudar a recuperar o maior número de letreiros possível. Sempre que souber de um proprietário que queira desfazer-se dos seus, ou estiver a presenciar a ida de um deles para uma pilha de lixo, avise estes caça letreiros para o e-mail letreiro.galeria@gmail.com ou o número de telefone 918 723 055. Nas suas passeatas por Lisboa, mantenha os olhos bem abertos e lembre-se que pode ajudar a construir o Museu do Letreiro. Para que a história não se apague.
E chegamos à parte em que você pode dar uma mãozinha e ajudar a recuperar o maior número de letreiros possível. Sempre que souber de um proprietário que queira desfazer-se dos seus, ou estiver a presenciar a ida de um deles para uma pilha de lixo, avise estes caça letreiros para o e-mail letreiro.galeria@gmail.com ou o número de telefone 918 723 055. Nas suas passeatas por Lisboa, mantenha os olhos bem abertos e lembre-se que pode ajudar a construir o Museu do Letreiro. Para que a história não se apague.
Pode ver a apresentação do projecto aqui e a sua actuação no terreno aqui. E na comunicação social: TVI, SIC, jornal i, Observador.
Sem comentários:
Enviar um comentário