A Pato Lógico é uma editora que faz a diferença pelo enquadramento que dá aos livros, com uma aposta forte na formação (sem descurar o entretenimento, porque a bom ver os dois deviam andar sempre de mãos dadas). E isto espevitando a criatividade dos leitores (dos mais pequenos aos maiores, que a idade aqui é de somenos...) com histórias abertas e interactivas, concebendo exposições temáticas ou desenvolvendo oficinas pedagógicas familiares (por formadores ou ilustradores de créditos firmados). N' A Vida Portuguesa, pode encontrar os títulos "Domingo Vamos à Luz", "De Caras", "Estrambólicos", Se eu Fosse um Livro", "Destino" e "Incómodo". Todos patológicos, mas no melhor dos sentidos.
Certo como o destino (e o facto de sermos um país de pescadores e marinheiros), fim-de-semana de Verão pede mar. Na forma mais convencional ou em exposição, como a das belíssimas ilustrações de André Letria, "com sabor a sal e cheiro a maresia". Também há-de ser um livro (com a chancela "Pato Lógico Edições") mas para já pode ser desfrutada no Museu do Mar de Cascais. A entrada é gratuita de terça a domingo, das 10h00 às 17h00. Um mergulho para se dar em família, as braçadeiras são facultativas.
sexta-feira, 27 de julho de 2012
quinta-feira, 26 de julho de 2012
An eclectic store
"When I am in New York, I love shopping in Anthropologie. It is sort of my ‘go-to’ store for design and inspiration for everything that has to do with my tiny apartment.
In Lisbon I found the Portuguese equivalent in A Vida Portuguesa, an eclectic store that holds only Portuguese brands and products for the home; from hand-made olive oil soaps to home decor, shoes, pantry, pastry, vintage posters, you name it.
There is also an online store, but there is nothing like visiting the store and smelling the soaps and candles.
A Vida Portuguesa, Rua Anchieta 11, 1200-023 Chiado, Lisboa"
Sivan Askayo, Because Travel is a State of Mind.
segunda-feira, 23 de julho de 2012
Top Lisbon souvenirs
"This ceramic Andorinha (swallow) to a design by 19th-century artist Bordalo Pinheiro is €17 at A Vida Portuguesa (Rua Anchieta 11).
Once a top seller in Portugal, prettily packaged Ach brito soaps were relaunched to acclaim by Chiado store A Vida Portuguesa (Rua Anchieta 11)." Time Out Lisbon for Visitors. 2012 edition.
quinta-feira, 19 de julho de 2012
Made in Portugal
"Sure, it’s tops for port, but Porto, the cozy town in northern Portugal’s Douro River Valley, takes locavorism beyond the glass. A guide to shopping for the best native arts and crafts—pre- or post-aperitif, of course. (...)
Begin your browsing at the paradigm of Porto shopping, A Vida Portuguesa. On the second floor of an 1886 fabric store, it’s packed with all the retro-flavored local souvenirs you never knew you needed, like 1950s-inflected toys, textiles, and toiletries, and woven puchandos bags made in the northern town of Viana do Castelo.(...)
Porto's perfume. The rose-scented soaps at A Vida Portuguesa are made in the Confiança perfume factory, founded in nearby Braga in 1894."
Condé Nast Traveller, Julho 2012.
quarta-feira, 18 de julho de 2012
Um Livro Para Partilhar
Tudo começou com uma ilustradora de mão cheia, sorriso garrido e coração grande. Depois de vários anos a dar cor e vida aos livros infantis dos outros, e depois de ela própria se ter tornado mãe, Rita Correia decidiu avançar com uma edição de autora (suportando na íntegra os custos) de "Um Livro Para Ti".
Porque os livros "existem há muitos, muitos anos. Claro que não são tão antigos como os dinossauros, mas hoje com a ajuda dos livros conseguimos conhecer tudo sobre dinossauros. E, ao ler, aprendemos e até conseguimos imaginar estar a viver num tempo pré-histórico."
Mas se este livro traz um contributo especial, para além do deleite para os olhos, é o encorajamento à partilha. Porque não foi concebido para ficar encafuado numa estante mas para ser posto a circular, como as coisas de que mais gostamos. E portanto, uma vez lido e desfrutado, convida a ser oferecido, para dar oportunidade aos outros de se surpreenderem também com "Um Livro Para Ti". Vem inclusivamente com páginas de registo para que os prévios "donos" deixem ficar o seu nome antes de o fazerem passar de mão em mão. Qual "correntes de escrita" infantis.
"Então se os abraços e beijinhos são assim tão leves... são como as bolas de sabão!!!" Tomás, 9 anos
"Depois de o folhear - é um dos muitos objectos deliciosos de que a literatura infantil e juvenil em Portugal é felizmente pródiga - ofereci-o a uma avó babada que dele fará oferta ao seu neto! Fica assim em boas mãos!" Herman José, apresentador de televisão
"Este livro, da talentosa Rita Correia, conjuga texto e ilustração numa harmonia perfeita. Um livro pássaro com generosos trinados, a esvoaçar de mão em mão." Antonieta Ribeiro, escritora
Mais imagens do livro aqui. Já disponível na nossa loja online.
terça-feira, 17 de julho de 2012
Doces coleccionáveis
A Imperial (que nos dá tantas iguarias através das marcas Regina, Jubileu, Pintarolas, Pantagruel, Fantasias e Allegro) está a preparar, já para Setembro, uma exposição comemorativa dos seus 80 anos. E agradece a todos quantos queiram contribuir na forma de embrulhos, embalagens, caixas e outros tesouros com história. Ou seja, procuram-se coleccionáveis para empréstimo ou venda, e a contrapartida pode muito bem tomar a forma de chocolate. Para mais informações, contactem, por favor, info@imperial.pt
segunda-feira, 16 de julho de 2012
sexta-feira, 13 de julho de 2012
"The paradigm of Porto shopping"
"Sure, it’s tops for port, but Porto, the cozy town in northern Portugal’s Douro River Valley, takes locavorism beyond the glass. A guide to shopping for the best native arts and crafts—pre- or post-aperitif, of course. (...)
Begin your browsing at the paradigm of Porto shopping, A Vida Portuguesa. On the second floor of an 1886 fabric store, it’s packed with all the retro-flavored local souvenirs you never knew you needed, like 1950s-inflected toys, textiles, and toiletries, and woven puchandos bags made in the northern town of Viana do Castelo."
A Guide to Shopping in Porto, The Daily Traveler by Condé Nast.
Chamarrita
"NÃO ME IMPORTAVA MORRER SE HOUVESSE GUITARRAS NO CÉU" amanhã, sábado, às 21h30, na Livraria Ler Devagar da Lx Factory em Lisboa. Uma estreia oficial que é precedida por um workshop de Chamarrita (dança popular dos Açores) às 18h00 e seguida de um "baile sério" com arranque marcado para as 23h00. O convite chega da parte do realizador Tiago Pereira: "a entrada é livre, que a crise não seja desculpa para não mexerem os pés".
Já a preparar o próximo "Cantam as Filhas da Rosa", Tiago Pereira explica a campanha de angariação de fundos para este documentário sobre a Viola Campaniça, em colaboração com o músico alentejano Pedro Mestre. "O importante é não ficar parado. Nunca deixei de filmar porque não tinha dinheiro mas uma coisa é fazer recolhas e outra é realizar um filme com pesquisa, muitas gravações e muito trabalho... Desta vez é preciso".
"Sem apoios institucionais, a opção pelo crowdfunding surge da urgência em registar e compilar as práticas musicais das violas portuguesas de arame. Partindo do conceito de alfabetização da memória, o realizador procura uma consciencialização do público para a necessidade de criar uma memória colectiva musical portuguesa. A campanha de angariação de fundos permitirá envolver a comunidade, dando-lhe um papel activo na salvaguarda do seu património. (...)
A massivemov foi a plataforma escolhida para realizar a campanha, que pretende angariar €9.000 até dia 12 de Outubro, para que o filme possa estrear ainda este ano, tanto em sala como no Canal 180 (canal de televisão open source especializado em cultura e criatividade). Este valor cobrirá as despesas de produção, realização, montagem e mistura. As doações feitas através do site, com o valor mínimo de €5, serão devolvidas caso o projecto não consiga reunir 80% do valor pedido. Todos os apoiantes serão mencionados no genérico do filme, estando prevista a possibilidade de assistir à rodagem para os que contribuirem com os montantes mais elevados."
quarta-feira, 11 de julho de 2012
O fascínio do Porto
"A cidade de Álvaro Siza. Será porventura "diabólica" como afirma o famoso arquitecto português. Tem poder de fascínio, sem dúvida. Pela proximidade com o Atlântico, a arquitectura empolgante e um estilo muito próprio. (...)
O Porto vive um momento crucial da sua própria história: a cidade conservou até agora aquilo que muitas outras cidades europeias já destuiram. Uma personalidade forte, uma mistura de géneros. Pequenas lojas e grande arquitectura. Procuremos conservá-la. (...)
A Vida Portuguesa, concept store que propõe uma pesquisa cuidadosa de produtos - rigorosamente lusitanos - que combinam a grande tradição com o gosto contemporâneo." Texto de Maria de Morais Oliveira. Fotografias de Giorgio Possenti.
terça-feira, 10 de julho de 2012
A jóia da coroa
Os ingleses já não passam sem elas, para adoçar a boca a seguir à refeição ou simplesmente quando apetece, a acompanhar um vinho do Porto ou da Madeira, muitas vezes a contrabalançar o seu equivalente ao queijo Roquefort, Stilton de seu nome. Nós servimo-nos das Ameixas d'Elvas sobretudo para coroar uma fatia de Sericaia mas a verdade é que já era altura de lhes encontrar novas utilizações e tirar delas o máximo partido. A partir de agora também à venda n' A Vida Portuguesa, desfrute tal e qual ou experimente juntar a um Bolo de Mel, um Clafoutis, um Cheesecake, um Guisado de Porco ou um Pato Assado.
As ameixas de Elvas são elaboradas com a variedade Rainha Cláudia Verde, também conhecida como "ameixa d' abrunho de França e Guadalupe", por ter vindo da Ásia Menor por via francesa, que se adequa na perfeição aos solos e ao clima do Alto Alentejo, praticamente sem necessidade de recurso a pesticidas. Esta variedade da "prunus domestica" começou a ser confitada (submersa em calda de açúcar durante pelo menos cinco semanas) nos conventos de freiras, ainda no tempo do Infante Dom Henrique, tornando-se num dos doces mais antigos e típicos da região.
Destinadas a mesas abastadas ou ocasiões festivas, já faziam parte do receituário do Convento de Nossa Senhora da Consolação ou das Dominicanas (fundado em 1528 e extinto em 1861). A partir de 1830 começam a aparecer as pequenas indústrias artesanais dedicadas às ameixas de Elvas e no século seguinte estas chegam ao estrangeiro e a ganhar o reconhecimento internacional, na forma de mais de duas centenas de prémios em certames da especialidade. Qual jóia da coroa que, agora, apetece redescobrir.
Disponíveis confitadas escorridas ou em calda de açúcar, em frascos de 300 ou 500gr.
A receita de SERICAIA gentilmente cedida pelo nosso amável fornecedor - não queremos que vos falte nada!
Ingredientes: 6 ovos, 350 gramas de açúcar, 80 gramas de farinha, meio litro de leite, canela.
Modo de preparação: Batem-se as gemas com o açúcar, mistura-se a farinha e vai juntando o leite a pouco e pouco para não fazer grumos. Leva-se ao lume mexendo sempre até a farinha estar cozida. Tira-se do lume e deixa-se arrefecer. Adiciona-se as claras batidas em castelo e deita-se ao preparado num prato de barro. Polvilha-se com bastante canela e leva-se ao forno para cozer.
Para servir: guarnecer cada fatia de Sericaia com uma ameixa d' Elva e, em querendo, deitar por cima alguma da sua calda.
Nota: também disponiveís nas lojas A Vida Portuguesa os pratos de Sericaia em barro, como manda a tradição alentejana. Por favor, contacte-nos para lojaonline@avidaportuguesa.com para mais informações.
segunda-feira, 9 de julho de 2012
De abrir o apetite
As bancas de jornais e revistas estão mais apetitosas com a chegada de um novo projecto editorial: "comer, a revista que apetece". "100 por cento portuguesa", como explica a editora Rita Cupido, é uma revista "feita para o público dos nossos dias. Positiva, descontraída, diversificada, cheia de resposta atuais. (...) Para tudo o que lhe apetece há resposta nesta comer: viajar, comer fora, encomendar para casa, cozinhar para as crianças ou aquele primo vegetariano, uma sobremesa tradicional ou tecnológica, um piquenique no parque, o vinho, um improviso com o que não há despensa, a marmita para o dia seguinte, um jantar sofisticado."
No primeiro número, destaque para a espreguiçadeira da Lona entre as sugestões para um piquenique perfeito. E um voucher que lhe dará 10% de desconto nos xaropes de Groselha e Capilé do Quiosque de Refresco. É que apetece mesmo!
No primeiro número, destaque para a espreguiçadeira da Lona entre as sugestões para um piquenique perfeito. E um voucher que lhe dará 10% de desconto nos xaropes de Groselha e Capilé do Quiosque de Refresco. É que apetece mesmo!
sexta-feira, 6 de julho de 2012
O charme da Ceira
Verão é sinónimo de piquenique e piquenique se preze tem que ser transportado numa destas alcofas, coloridas ou por colorir (num bege cheio de estilo), feitas em junco e também conhecidas por "ceiras".
E nós, nem de propósito, acabámos de receber uma mimosa remessa de um "Fabricante de Cestos de Verga e Vime" da prendada cidade de Barcelos. Já não há muito quem se queira dedicar a este trabalho mas a tradição vai persistindo teimosamente, em oficinas mais ou menos profissionalizadas (algumas ainda subsistem em residências familiares em que cada membro tinha a sua especialização). Como em pormenor nos explica o primeiro volume dos "Tesouros do Artesanato Português":
"O junco não se produz nesta região, por isso, vem do Alentejo e do Ribatejo. Todos se recordam de ver chegar camionetas cheias de junco à aldeia. Muitos homens têm essas viagens bem presentes na memória e contam histórias de um tempo em que ir até ao Alentejo era uma longa e atribulada façanha. Esta é outra singularidade desta produção artesanal que nasceu num sítio onde não há matéria-prima.(...)
O junco vem aos molhos, depois junta-se em mãozinhas, corta-se molha-se, mete-se no pote e enxofra-se vária vezes para ele aclarar. Porque ele vem mesmo preto. Depois escolhe-se `amedida que a gente quer, escolhe-se, tira-se algum mais preto e depois é que se trabalha."
Depois de urdido o junco, um cesto demora em média duas horas a tecer, num processo ilustrado aqui. E é mais um prodígio da produção artesanal portuguesa.
quinta-feira, 5 de julho de 2012
O resto não é só paisagem
A "Vida no Campo" vai ser motivo de conversa para Catarina Portas e Alexandre Pomar, hoje, às 18h30 no Museu Nacional de História Natural, em Lisboa. Cada um falará sobre cinco fotos seleccionadas do livro de Álvaro Domingues com o mesmo título. E depois será a vez de o geógrafo apresentar a obra "Missão Fotográfica Paisagem Transgénica". Considerem-se convidados!
Álvaro Domingues é um "observador que anda sempre de máquina em stand-by, apanhando o país de calças na mão, nas poses mais inesperadas, e legando, em cada obra que escreve, imagens que, por vezes, quase dispensariam palavras. Algumas são de fazer chorar, outras impelem-nos a rir, para disfarçar as lágrimas que lavariam este nosso "mau viver pelo abandono e despovoamento" de uma boa parte de Portugal." Abel Coentrão, ípsilon.
"Sem que se detenha em considerações estéticas ou em revisitar lugares-comuns sobre políticas de ordenamento, A Rua da Estrada do professor Álvaro Domingues é um retrato cru e fiel destas cordas de roupa onde tudo se pendura, suporte de um urbanismo que escorre pelas bermas do que, idealmente, se pretendia que fosse somente ligação entre urbanos contidos". Eduardo Andrade Gomes, vice-presidente da Estradas de Portugal, SA.
O making off de "A Rua da Estrada" pela realizadora Graça Castanheira. Para espreitar aqui.
quarta-feira, 4 de julho de 2012
Bela Viana
terça-feira, 3 de julho de 2012
Celestiais compotas
Temos todo o gosto (e a maior gulosice) em apresentar as compotas de fruta do Mosteiro de Santa Escolástica de Roriz, em Santo Tirso (que também nos fornece umas muito deliciosas bolachas). Não é novidade para ninguém que as freiras portuguesas souberam encontrar inúmeras maneiras de dar azo à sua criatividade na cozinha em geral e na doçaria em particular.
Não surpreende, portanto, que continuem a fazer as mais deliciosas compostas como esta - de Limão mas também de Tangerina, Laranja, Figo, Frutos Silvestres, Pêssego, Uva, Tomate, Abóbora, Ameixa e Kiwi, actualmente disponíveis nas prateleiras das nossas lojas.
Utilizando as frutas maduras e saborosas que colhem no seu próprio quintal, de acordo com as leis sazonais da mãe natureza, e que preparam religiosa e artesanalmente, para alegrar os nossos pequenos-almoços, lanches ou outras ocasiões dispersas de pecaminosa gula.
segunda-feira, 2 de julho de 2012
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