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A Conserveira de Lisboa está de parabéns. Porque completa 80 anos a conservar o melhor do peixe que dá à costa. Mas também porque continua a apostar num saber fazer português, com uma dose importante de manufactura, embalando à mão ainda hoje as suas latas de conservas.
Em Portugal, conservas há muitas. Mas como as da Tricana são poucas. Utilizam exclusivamente peixe fresco e português: o atum vem dos Açores, a sardinha chega de Matosinhos, as enguias são oriundas da Murtosa. A produção é pequena para que a qualidade seja a melhor - mas a variedade é imensa, de peixes e de receitas. Sempre assim foi para esta marca propriedade da Conserveira de Lisboa, casa lisboeta fundada em 1930, ainda hoje intacta e belíssima, a merecer a visita de turistas de todo o mundo na Rua dos Bacalhoeiros, 34.
"A média de 100 pessoas que passam diariamente pela loja inclui a senhora simpática que vem comprar
latinhas de anchovas, estendida e empolada, três de cada; o turista de máquina fotográfica que entra só para espreitar e outros clientes fiéis, como prestigiados chefs portugueses (Fausto Airoldi serviu as sardinhas Minor de aperitivo na inauguração do Casino Lisboa) e estrangeiros."
Revela Catarina Sacramento da Time Out. "E não será apenas pelos seus belos rótulos. O conteúdo fala por si."
1 comentário:
Gostei imenso deste post. Logo tive que o copiar e coloca-lo no meu blog...
Peço desculpa.
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