Quiosques de Refresco, espaços d' A Vida Portuguesa e agora também A Vida Republicana, loja do Porto, entre vinte seleccionadas a nível mundial pela prestigiada revista Wallpaper. Qual o denominador comum? Catarina Portas, a senhora que se segue. E a senhora que todos seguem. Texto de Mónica Franco, revista Sábado.sexta-feira, 29 de outubro de 2010
"Sempre gostei de investigar histórias"
Quiosques de Refresco, espaços d' A Vida Portuguesa e agora também A Vida Republicana, loja do Porto, entre vinte seleccionadas a nível mundial pela prestigiada revista Wallpaper. Qual o denominador comum? Catarina Portas, a senhora que se segue. E a senhora que todos seguem. Texto de Mónica Franco, revista Sábado.quinta-feira, 28 de outubro de 2010
O elogio da Risca Grande
"Eu trabalho com muitas empresas diferentes, mas não trabalho com produtos de massas nem com coisas que não tenham origem em Portugal. A Risca Grande é uma história extraordinária, de uns suíços que vieram viver para o Alentejo. Chegaram e perguntaram o que se produzia aqui. Azeite. E como se faz azeite? Foram estudar como se fazia. Sete anos depois, o azeite deles ganhou o prémio da BioFach para melhor azeite biológico do Mundo. São uns suíços aplicados (risos). Além disso, os azeites deles são de árvores com cem e quinhentos anos. Este é um bom exemplo da nossa filosofia. Os donos da empresa são suíços mas estão a viver em Portugal, a azeitona é portuguesa, o produto é feito cá, mereceu prémios e tudo... Achei que fazia sentido vender o Risca Grande." Catarina Portas à revista Sábado, 21 de Outubro 2010. terça-feira, 26 de outubro de 2010
O elogio da Ach. Brito
"Como evoluíram as marcas portuguesas nestes cinco anos?
Na primeira fase, quando comecei a ir às fábricas, a perceber o que eram, o que vendiam, se existiam, a primeira pessoa que percebeu exactamente o que eu queria fazer foi o José Fernandes, da Ach. Brito. Cheguei lá com um caixote de fruta com uma palha de madeira, os produtos em cima, com uma cobertura péssima, tudo aquilo com um mau aspecto inacreditável... Eram as primeiras caixas. (Risos) Mas eu lá consegui explicar-lhe e ele acreditou naquilo. A Ach. Brito foi a primeira fábrica em Portugal a ter uma ideia muito, muito clara do valor que tinha o seu arquivo para penetrar no mercado internacional de luxo actual. No fundo, o que têm em arquivo é aquilo que os diferencia de qualquer marca que nasça hoje. Eles têm mais de 110 anos de experiência.sexta-feira, 22 de outubro de 2010
"O nosso atraso pode ser o nosso avanço"
"Há uma coisa que ando a dizer há vários anos: a nossa força pode nascer da nossa fraqueza. Nós, durante muitos anos, tivemos esta ideia de nós, enquanto país produtor e fabricante, que tínhamos uma fabricação muito atrasada. Enquanto toda a Europa estava completamente mecanizada e industrializada, a nossa produção recorria muito à manufactura e isso era uma coisa péssima. Ora bem, as coisas mudaram completamente. Hoje em dia, estes produtos que têm ainda uma dose de manufactura são, de facto, muito apreciados. Isto perdeu-se em quase todos os países europeus. O nosso atraso pode ser o nosso avanço. Nós ainda temos este saber, que está a desaparecer todos os dias. É um crime o que está a passar-se, nomeadamente em relação ao artesanato, mas há coisas que podemos ainda salvar, basta direccionarmo-nos para um mercado de nicho. Acho que há imenso potencial para isto." (...)
"Em tempos de crise, as pessoas recorrem mais a produtos retro ou nostálgicos, porque encontram alguma segurança e estabilidade no passado. Já havia uma tendência, a nível mundial, do retro; acho que o design tinha sido tão excessivo... Overdesign! (Risos) E, depois, há uma coisa que acho fundamental: nós gostarmos das nossas coisas. Somos um caso completamente atípico. A principal qualidade de um produto é ser estrangeiro, não é uma qualidade intrínseca do produto. Pensamos assim desde sempre. Os sabonetes da Ach. Brito tornaram-se muito giros a partir do momento em que começaram a vender nos EUA e em que a Oprah começou a apresentá-los no programa. ora, se queremos safar-nos economicamente na vida, é melhor começarmos a gostar das coisas que fazemos. Não há défice que resista a um povo que não gosta do que faz. Mas acho que isso também está a mudar."
Excertos de uma entrevista de Catarina Portas conduzida por Mónica Franco para a revista Sábado e publicada no suplemento "100 Anos, 100 Marcas" de 21 de Outubro 2010.
terça-feira, 19 de outubro de 2010
Um leque cinco estrelas
Uma das reedições A Vida Portuguesa a pensar no centenário da República, este leque integra a exposição "Viajar - Viajantes e Turistas à Descoberta de Portugal no Tempo da Primeira República". É um charmoso e criativo folheto publicitário, em forma de abanico, concebido para exultar os benefícios das águas de Vidago, "maravilhosas nas doenças do estômago" e divulgar "a melhor estancia de cura e repouso", dotada de "confortáveis hoteis, excelente tratamento, casino, tennis, patinagem, lago, hipismo, campo de golf e praia fluvial". O equivalente da "Vichy portuguesa", pois então. Nem de propósito, o Vidago Palace Hotel foi (re)inaugurado dia 6 de Outubro e o leque regressou à casa-mãe especialmente para a festa - é desta matéria que são feitos os finais felizes. Andreia Marques Pereira esteve lá, em nome da Fugas, jornal Público: quinta-feira, 14 de outubro de 2010
Nostalgia trip
"A Vida Portuguesa offers souvenirs from Portugal's past.
The quest for the perfect souvenir should end with the purchase of something that's authentic and genuinely representative of the place visited. And that's why we want you to know about A Vida Portuguesa, which boasts shop locations in both Lisbon and Porto.quarta-feira, 13 de outubro de 2010
A Lisboa dos documentários
A Vida Portuguesa tem um fraquinho por cinema documental e apoia, como em anos anteriores, mais uma edição do Doclisboa. São 203 filmes, a passar em 10 salas da capital, divididos por 11 dias. A partir de amanhã e até dia 24 de Outubro, uma verdadeira barrigada de cinema.segunda-feira, 11 de outubro de 2010
La nuit à Lisbonne
A Art & Décoration rendeu-se ao encanto estonteante dos nossos sabonetes exclusivos Lisboa à Noite. "Mais bien sûr"!
E perguntam vocês como é que a revista grancesa terá descoberto este exclusivo cá da casa. Através da "Marie Antoinette", respondemos nós. Uma loja charmosa que Antonio de Figueiredo abriu no Marais parisiano e que passou a integrar o nosso leque de revendedores perfumados.
terça-feira, 5 de outubro de 2010
A febre dos bigodes
O Expresso veio espreitar as lojas e as tabelas de vendas. "A febre da República. Celebrar, recordar, editar, decorar, brincar, marcar e contar. (...) Só nas lojas A Vida Republicana (sucursais da empresa A Vida Portuguesa) espalhadas por três exposições (Viva a República, Corpo e Viajar em Lisboa) venderam-se, até ao início desta semana, cerca de 2 mil catálogos das respetivas mostras. (...) O sabonete evocativo da senhora de seio descoberto e espada na mão passou a decorar duas centenas de casa de banho e o tradicional bigode de 1910 está a fazer furor. Não será pois de espantar que, por estes dias, muitos o exibam. Nem que seja só por horas." Carla Tomás, 02 de Outubro de 2010 sexta-feira, 1 de outubro de 2010
Ideias perigosas
O livro "Ideias Perigosas para Portugal - Propostas que se arriscam a salvar o país" da Tinta da China é apresentado hoje, às 18h30, na livraria Pó dos Livros (Av. Marquês de Tomar 89, em Lisboa).
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